Passos de Anchieta/ES

PASSOS DE ANCHIETA – Vitória/ES a Anchieta/ES = 100km.

Passos de Anchieta_arquivos-002.jpgA trilha Passos de Anchieta no Espírito Santo reconstitui o caminho quinzenal que o beato percorria entre as localidades de Vila de Rerigtiba (atual Anchieta) até a Vila de Nossa Senhora da Vitória (Vitória), onde cuidava do Colégio de São Tiago.
O trajeto resgata um trecho de 100km.  – caminho das 14 léguas – procurou-se traçar o trajeto original intercalando áreas dentro e fora das praias entre as cidades de Vitória até Anchieta. A tradicional rota já ultrapassa 23 anos de existência, a primeira do Brasil e uma das primeiras das Américas.  A caminhada de 4 dias leva o peregrino experiente andar cerca de 4 a 5 horas e para os menos experientes a jornada é de aproximadamente 6 a 7 horas diárias.
O roteiro tradicional é feito no feriado de Corpus Christi, mas pode ser programado em qualquer época do ano, para isso deve-se entrar em contato com a ABAPA, associação que administra o caminho. Para a caminhada tradicional deve ser feita prévia inscrição junto a ONG ABAPA (Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta), devido à grande demanda nesse período é necessário fazer reserva de hospedagem. Os inscritos podem ultrapassar a 3.000 participantes e a ABAPA precisa acionar o setor público para dar suporte a toda logística que o evento pede. Alem disso a ABAPA providencia locais chamados de “oasis” com distribuição de água e frutas. Como deixei para fazer reserva nos últimos dias não consegui acomodação nos locais de parada, então precisei fazer uso da van todos os dias para ir até o local de saída da caminhada e voltar para dormir em Guarapari, isto fica bastante cansativo.
Fiz Passos de Anchieta 2 vezes, a primeira sozinha e a segunda vez em companhia de amigas.PASSOS 10-06-08 23-55-47.JPG

APABA (sede)
Rua Padre Antônio Ribeiro Pinto,195 – sala 1004 – Edifício Guizzardi Center – Bairro Praia do Suá – fone(27) 3227.2661. Atendimento das 13h:30 as 17h:30. Ônibus 101 ou 103
Referências: rua do BANESTES e supermercado Extrabom, próximo a SEDU (Secretaria de Educação do Espírito Santo) em frente ao Restaurante Oba Oba.
Como chegar a Vitória
Avião – voos saindo de São Paulo Guarulhos ou Congonhas: Azul, Latam, Gol e Avianca levam 1h.30 até o Aeroporto Eurico Salles em Vitória que opera somente vôos domésticos, apesar das reformas não oferece muito conforto. Para ir ao centro não há ônibus executivo, apenas ônibus público ou táxi que tem um balcão do lado de fora da sala de embarque, ao contratar o táxi já se paga a corrida.
Saindo do aeroporto de ônibus – na porta de saída do aeroporto, atravessar o estacionamento, o ponto de ônibus está do lado direito, o ônibus vai para o centro da cidade pela Avenida Jerônimo Monteiro, muito fácil e barato. Se for se hospedar no centro peça ao motorista para parar em um ponto não muito distante de seu hotel.
Ônibus – saindo de São Paulo das rodoviárias do Tietê ou Barra Funda: empresas Águia Branca, Itapemirim, São Geraldo ou Kaissara levam 14h. para chegar a Vitória.
Carro – partindo de São Paulo são 943,2km. leva aproximadamente 12.h50’ trafegando pelas BR-116 e BR-102.  Para quem sai do Rio de Janeiro são 533km. pela BR-101 e com a opção de entrar em Guarapari e seguir pela Rodovia do Sol com pista dupla e pedágio e a visão do mar por vários trechos, a travessia de Vila Velha a Vitória pode ser feita pela Terceira Ponte. Para quem sai de Belo Horizonte vai percorrer 544km. pela BR-262 até Vitória.
Onde ficar em Vitória
Se quiser montar um pacote de hospedagem com a ABAPA entre em contato com eles pelo telefone 3244.2323, e-mail: ospassosdeanchieta@gmail.com, eles fazem a reserva em Vitória e nos demais locais de hospedagem. Caso queira chegar antes em Vitória e ficar por conta própria também é interessante, mas nos demais dias feche com eles para ter a certeza de ter onde ficar depois de um dia exaustivo de caminhada.
Fechei o pacote com a ABAPA para os dias de caminhada, cheguei um dia antes para descansar e fiquei no Hotel Cannes.
Cannes Palace Hotel***
Localização – Av. Jerônimo Monteiro, 111 – Centro – 100m. do Palácio do Governo.
Tarifa – R$99,00 para quarto duplo com café da manhã.
O hotel é antigo na aparência e mobiliário, limpo e barato. A localização é privilegiada para o peregrino, fica a poucos passos do ponto de partida da caminhada, na cidade alta. Banheiro, TV, frigobar, aceita cartões de crédito e pessoal simpático.
Depois que me instalei no hotel resolvi dar uma chegada na ABAPA, é só sair do hotel, atravessar a Av. Jerônimo Monteiro, seguir uma quadra e já se pode encontrar ponto de ônibus, utilize  o que leva até a Praia de Suá, peça para o motorista avisar quando chegar. Neste período a ABAPA vai estar muito movimentada, mas é possível já pegar a credencial e até comprar camiseta, boné, capa e mochila. Depois é só voltar ate a Avenida e pegar um ônibus sentido centro.
A Avenida Jerônimo Monteiro, por ser uma zona comercial por excelência, é bastante movimentada durante o dia, mas a noite ocorre o inverso, é necessário tomar cautela e não sair muito tarde, há certa dificuldade para encontrar restaurantes nesta região, eles funcionam somente para o almoço, o jeito é tentar encontrar uma lanchonete e comer um lanche. Outra alternativa, antes de escurecer compre alguma coisa nos mercados para comer no hotel. Existem algumas pastelarias, mas os locais não são de aspecto atraente. Ao lado do hotel, à direita está o Palácio de Anchieta, ponto de referência turística da cidade.
Transporte de mochila – esta é uma idéia que não pode ser descartada, a ABAPA providencia o transporte da sua mochila entre uma hospedagem e outra, assim você caminha apenas com uma mochila de ataque, é muito mais confortável e a cada hospedagem suas coisas já estarão esperando por você. Entre em contato com a ABAPA, a tarifa diária é de R$10,00 por volume.OLYMPUS DIGITAL CAMERA
Como é a caminhada
A caminhada oficial coletiva de 100km, é feita em 4 dias.
1º. Dia – Vitória x Barra do Jucú (Vila Velha) = 25km.
2º. Dia – Barra do Jucu x Setiba  (Guarapari) = 28km.
3º. Dia – Setiba x Meaípe (Guarapari) – 24km.
4º. Dia – Meaipe x Anchieta = 23km.
A ABAPA fornece uma credencial que deve ser carimbada nos postos e no final do percurso o andarilho recebe um certificado de participação desde que tenha pelo menos 16 carimbos (metade), o trajeto traz fortes referências históricas, religiosas, ecológicas e culturais.
A estrutura de apoio fornecida pela ABAPA é muito boa, conta com pontos de apoio chamados de “oasis” com água, frutas, pessoal para atendimento de bolhas, câimbras e alguma torção, além de ambulância para casos mais graves que possam ocorrer.
Restaurante Oba Oba
Localização – Rua Ferreira Coelho, 419 – Praia do Suá, em frente a APABA
Sistema self-service, simples, barato, para quem precisa comer ao sair da ABAPA
Supermercado São José
Localização – Av. Presidente Florentino A., 452
Bom local para comprar lanche, as imediações do hotel Cannes não são muito seguras para sair à noite para jantar.
1º. Dia – Vitória x Barra do Jucú (Vila Velha) = 25km.
A travessia da Terceira Ponte para Vila Velha é feita em ônibus fretado até o Convento da Penha. A caminhada percorre as praias da Praia da Costa, Itapoã e Itaparica até chegar a Barra do Jucu, onde vale experimentar a moqueca capixaba e se animar com os tocadores de tambores e casacas ao ritmo de uma congada.
Meu relato25km. / saída 7,50h. / chegada 13:40h. / 5:50h. de caminhada.
O sistema de transporte das mochilas funciona, mas você não pode chegar atrasado, ela é numerada e o proprietário recebe uma cópia do número para poder retirá-la no local de parada, isto funciona para todos os dias, a trajeto fica mais suave com uma pequena mochila de ataque com o essencial para um dia de caminhada. OLYMPUS DIGITAL CAMERA
Os peregrinos começam a chegar a partir das 
6h., muita animação, com música, banda de congo, uma sessão de alongamento, o padre dá a benção e os peregrinos partem. São 7,30h. da manhã, todos seguem pela orla após 1 hora de caminhada chega a Terceira Ponte, neste local não é permitido atravessar caminhando, há vários ônibus aguardando para efetuar o transfer, até o outro lado. Uma banda da policia militar saúda os peregrinos junto ao portal do Parque, ultrapassado o portal há uma subida, a mais forte da caminhada, toda revestida com pedras termina na base do Convento da Penha, neste local as credenciais recebem um carimbo, em seguida uma descida pronunciada sombreada por árvores.

São atravessados vários bairros de Vila Velha até chegar ao calçadão das praias da cidade, em vários locais há pontos de apoio (oasis) com frutas e água. O último trecho é feito em terra batida. Chega-se a Barra do Jucú com um oásis organizado pela ABAPA, foi feita uma apresentação do grupo Baile de Congos do Ticumbi, pessoas idosas e jovens que guardam a tradição e encantaram a todos. Um grupo de tambores também se apresentou, a confraternização foi geral.
As mochilas chegaram conforme o combinado e a partir das 15h. o serviço de transfer já estava funcionando para levar os peregrinos aos hotéis, isto porque nas localidades aonde termina a caminhada do dia não há acomodações para todos.
Confirme sempre qual o horário vai ser servido o café da manhã, neste dia a informação foi que seria depois das 8h. Imediatamente procurei um super mercado e comprei pão, queijo, iogurte e suco para a manhã seguinte.
O ponto de apoio para pernoite é a cidade de Guarapari, local de bom comércio e praias.
Conforme contratado com a ABAPA fiquei na:
Pousada Elxadai
LocalizaçãoRua Raimundo Angelo Filho – Nova Guarapari – Enseada Azul, fone:(27)3272.0230. O transfer é feito por uma van contratada. Não é muito perto de restaurantes nem da praia, mas a pousada serve refeição.

Restaurante Benfica
Localização – Rua Henrique Coutinho, 16, na ladeira Adolfo Simões, no centro.
A muquequinha de camarão para uma pessoa, feita em panela de barro, se não gostar de coentro, escolha outro prato.
2º. Dia – Barra do Jucu x Setiba  (Guarapari) = 28km.
Saindo da Barra do Jucu tem a praia da Ponta da Fruta com uma lagoa de água doce, depois vem uma bela área protegida pelo Parque Estadual Paulo César Vinhas com uma sequência de praias quase desertas para uma caminhada introspectiva, bonita e talvez a mais cansativa por ser toda ela feita em areia fofa. Setiba é reduto de surfistas.P6120044.JPG
Meu relato – saída 7,30h. / chegada 14:00h. / 6:30h. de caminhada.
No dia seguinte o café da manhã atrasou e apesar de ter me prevenido pouco valeu, precisei esperar os demais para irmos juntos na van até o local da caminhada, chegamos atrasados. Na localidade de Interlagos um oasis.  Antes de entrar no trecho cansativo paramos em um quiosque na beira da praia para uma água e descanso. A partir deste local o acesso é pela praia, areia grossa, fofa, os pés afundam na areia e a caminhada não rende, fica pesada, não existe alternativa, tanto perto do mar, como mais acima a areia se apresenta sempre da mesma forma. Alguns tentam driblar a situação retirando os sapatos, mas a areia grossa machuca a sola dos pés, outros decidem caminhar só de meias que vai se enchendo de areia e fica pesada, nas pessoas que estão descalças já se percebe vários pés com bolhas, durante todo o trajeto vários pontos de apoio (oasis) foram montados com água e sempre carros de apoio transitavam, algumas pessoas passaram mal devido ao calor.

Após percorrer metade do caminho aproximadamente, aparecem raros pontos de grama, é um paliativo, nesses pequenos pontos os pés não afundam. Este é um trecho em que se caminha junto ao mar todo o tempo, algumas pedras e um famosa lagoa chamada de Lagoa Coca Cola por causa da cor escura de suas águas, várias pessoas entram na lagoa para refrescar-se. P6120045.JPGNeste dia desisti de assistir aos eventos, estava muito cansada e a chegada a Setiba foi um alívio, talvez prevendo o cansaço dos peregrinos a comissão não se estendeu nas festividades, pois todos queriam ir logo para o hotel. Consegui uma massagem com voluntários que prestam esse serviço e depois deitei na grama na beira da praia para descansar. Muitos peregrinos desistiram nesse dia.
Cheguei ao hotel em Guarapari mais ou menos umas 16h., verifiquei que estava com bolha em um dos dedos do pé, a sola também estava dolorida, depois de um banho “costurei” a bolha, fiz curativo, coloquei um emplastro no outro pé.
Pernoite na Pousada Elxadai.
Doçaria Sonho de Mel
Localização – Rua Joaquim da Silva Lima, 122.
Tomei caldo verde com batata, couve, bacon, torrada, azeite e finalizei com um café.
3º. Dia – Setiba x Meaípe (Guarapari) – 24km.
Neste terceiro dia mais uma recompensa, a região de Aldeia alberga as Três Praias com enseadas, ondas mansas e enormes pedras. Meaipe tem as mais belas praias do litoral capixaba.P6130056.JPG
Meu relato – 24km. / saída 7,00h. / chegada 13:30h. /. 5:30h de caminhada
Este é o dia mais bonito apesar das diversas entradas e saídas entre asfalto e praia. A saída de Setiba é atravessando todo o povoado terminando na praia do Boião, uns 500m. depois há uma forte subida que atravessa um arvoredo e seguida de descida por trecho empedrado até chegar às Três Praias, locais lindíssimos, quase intocados, muitas conchas. Dia bem chuvoso. Trechos com pedras, água limpa, locais com alguns condomínios de luxo e praias particulares e neste trecho os moradores tem muito cuidado com a praia. O acesso é negociado pela ABAPA com os moradores, com horários agendados. Este trecho é difícil porque as pedras são altas, é necessário subir e descer o tempo todo, a marcação da ABAPA com setas e pés, ajuda muito na escolha do melhor lugar para passar entre as pedras, apesar de neste dia o trecho ser menor, me senti mais cansada, talvez pelo fato de que já haviam terminado meus saches de mel e isotônico que estava dissolvendo na água

. Terminado o encantamento do local, a trilha segue por área urbana, começando pela praia do Morro em Guarapari, depois atravessa a ponte, passa por estreitas ruas e sobe até a 1ª. Igreja Matriz de Guarapari que fica em uma praça com um cruzeiro central.
OLYMPUS DIGITAL CAMERANeste local os peregrinos são esperados com oasis. Após cruzar algumas ruas, o retorno até a praia é feito por uma escada de madeira que passa ao lado de um dos poços aonde segundo a lenda o Padre Anchieta fez verter água. Novamente trechos de praia entremeados com pedras, no final, por um atalho se chega ao asfalto, trecho cansativo percorrido com sol a pino entre 11 e 12hs. e atenção dobrada para o trânsito, no final do trecho asfaltado havia providencial apoio do pessoal da ABAPA com água e frutas. P6130061.JPGNovamente o trajeto envereda pela praia, depois saída para o asfalto, uma subida e novamente praia com reserva ecológica. Meaípe está perto, muitos restaurantes e quiosques. Desta feita a ABAPA não espera com oasis, é compreensível, pois com a quantidade de turistas circulando pelo local seria impossível fazer um controle de distribuição. Nesta praia estão os famosos bolinhos de aipim e realmente é preciso provar essa iguaria que pode ter variados recheios, mas o de camarão com queijo é imbatível, mas é preciso ter paciência, a fila é grande. A chegada em Meaípe é feita com a costumeira festa dos Tambores da Barra do Congo se apresentam, capoeira e grupos regionais. Retornei de van para Guarapari às 16hs.

Depois do banho e tradicional trato nos pés, fui tomar uma canja no Sonho de Mel.
Pernoite na Pousada Elxadai.
4º. Dia – Meaipe x Anchieta = 23km.
O último dia mescla o que foi os anteriores com praia, estrada de terra e rodovia. Na beira da estrada estão alguns poços com água potável que dizem ter sido aberto pelo Padre Anchieta para amenizar a sede dos índios que sempre o acompanhavam. Na localidade de Ubu aconteceu um fato interessante, após sua morte o esquife do Padre Anchieta foi carregado por cerca de três mil índios, chegando nesta localidade o esquife tombou e os índios começaram a dizer “aba ubu”, que significa “o padre caiu”. Neste local há uma cruz e ao passar por ela os andarilhos costumam virar de costas e jogar uma concha fazendo um pedido ao padre.PASSOS 13-06-08 23-12-26.JPG
Pessoas locais aplaudem os andarilhos por todo o trajeto e o último oásis fica na Praia de Castelhanos, alguns andarilhos adiantados preferem dar uma parada mais longa aqui para esperar um grupo maior e juntos percorrem o último trecho até a escadaria do santuário que foi construído em 1597 pelo padre com ajuda dos índios tupis. É um momento de grande alegria e confraternização.
Meu relato23km. / saída 6:45h. / chegada 11:15h. /. 4:30h. de caminhada
Saímos com chuva, neste dia o trecho de asfalto é grande, fica cansativo por não ter muito atrativo visual. O primeiro oasis foi na comunidade Mãe-Bá, aproximadamente 15km. de Anchieta, os moradores são entusiastas e participativos.
Seguindo ainda pelo asfalto passamos pela Mineradora Samarco, deste local até Ubu são 2 km. Novamente grande carinho por parte da comunidade que presenteia os peregrinos com mimos, comida e água. Seguindo até Parati por terra há uma colônia de pescadores e a partir desta praia começa uma reserva ecológica de desova de tartaruga marinha chamada Projeto Vivamar. PASSOS 14-06-08 01-41-07A trilha agora segue paralela a praia, pois como é área de preservação evita-se trafegar pela areia. O Projeto Tamar também faz monitoramento e na praia Guanabara existe inclusive uma sede, onde fomos recepcionados com café, folder e orientação sobre o cuidado com as tartarugas.
Entrando na comunidade de Castelhanos a tradicional recepção com oasis. A próxima praia é a Boca da Baleia sempre caminhando paralelo a praia e fora dela encontramos o poço do Beato Anchieta, do século XVI, segundo a lenda foi um local que verteu água apenas com um toque de cajado.

A primeira visão da cidade de Anchieta é do alto, começa a descida por piso de pedra, visão maravilhosa com árvores frondosas e a enseada da cidade ao fundo. A chegada é saudada por fogos de artifícios, música, palmas, chuva de papel picado e pequenos mimos de conchas confeccionados pelas crianças das escolas. O antigo seminário de José de Anchieta ficava no alto de uma colina, foi derrubado e construído em seu lugar uma igreja, mas ainda restam vestígios arqueológicos no local. Para subir a rampa e depois a escadaria é necessário reunir todas as forças. Após visitar a igreja é interessante dar uma passada no museu ao lado, que possui algumas relíquias encontradas em escavações.

Em frente à igreja há um pátio com uma grande árvore central e também um busto de Anchieta. Neste pátio a ABAPA deixou para os peregrinos o último oásis da caminhada, aí também se obtém o último carimbo e certificado de conclusão da Caminhada.  As 11h. tem início a missa do peregrino, mas no pátio a dança do congo continua, é um misto de festa católica e pagã. Depois do ritual os peregrinos descem para o calçadão da praia, para comer e beber nos bares, lanchonete e quiosques, a festa normalmente segue até as 18h. Depois os carros de transfer começam a levar os peregrinos para Guarapari e Vitória.
Em Vitória fiquei mais um dia na praia do Camburi para descansar.
Camburí Praia Hotel
Localização – Av. Dante Micheline, 1007 – Camburí
Contato – (27) 3325.0455
Hotel antigo, bastante decadente. Banheiro, TV, frigo-bar, bom café da manhã. Só vale pela localização perto do aeroporto.

Se for com tempo visite
em Vitória (centro):
Praça Oito de Setembro;
Palácio de Anchieta;
Escadaria Bárbara Lindemberg;
Catedral Metropolitana;
Escadaria Dionísio Rosendo;
Capela de Sta. Luzia;
Igreja de São Gonçalo;
Casarão Cerqueira Lima;
Escadaria Maria Ortiz;
Loja Maçônica União e Progresso.

em Vila Velha:
No terminal da Transcal tem ônibus para Vila Velha, lá chegando já tem um ônibus que segue para a Prainha, descer lá e caminhar pelas praias Champagnati e da Costa., indo em direção inversa da praia dá para ir à pé até a fábrica de chocolates da Garoto e fazer uma visita monitorada.

em Goiabeiras
Local onde as paneleiras trabalham na confecção de panelas de barro.

Caminho dos Anjos/MG

Localizado na Serra da Mantiqueira, o Caminho fica centralizado entre três grandes centros: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
A caminhada pode ser feita através da equipe que organiza a caminhada ou por conta própria. O roteiro inicial era feito em 6 dias e 7 noites, atualmente conta com 10 dias e 9 noites. Para os que preferem fazer por conta própria também é possível com uma Carta de Navegação. O circuito monitorado é feito mediante inscrição no site da Araucária Eco Turismo, nele há um formulário para ser preenchido e enviado, após a inscrição os responsáveis informam as datas programadas com saídas em grupo, sendo que os organizadores providenciam alojamento e alimentação para todos os dias. Somente após a inscrição é  fornecido o roteiro completo e mapa do trajeto.
Leia este post com as alternativas.
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1. CIRCUITO (meu circuito), 6 dias e 7 noites = 105km. = 29h.40’ caminhando
Quando fiz o percurso o roteiro era de 105km. com 6 dias e 7 noites, abrangendo: Baependi, Gamarra, Aiuruoca, Parque do Pico do Papagaio, Vale do Matutu, Nogueira e Alagoa.
Fui de carro de Campinas/SP a Bependi/MG – 329km., estrada boa, bem sinalizada. Baependi é conhecida como cidade presépio, fundada em 1692, está no sul de MG, na Serra de Santa Maria, altitude de 893m., 18.745 habitantes.
Onde ficar em Baependi
Abrigo dos Anjos de Baependi ou
Hotel Pousada São Miguel
Localização – Rua Cônego Monte Raso, 308, Baependi – MG
Contato – (35)3343.1012.
Onde comer em Baependi
Restaurante Casebre
Localização – Rua Getúlio Vargas, 72-166, ao lado direito da Igreja Matriz
Comida caseira: salada mista (tomate, cenoura, beterraba, arroz, feijão, macarrão, bife ou frango e farinha).
Bar do Dirceu
Localização – Rua João Rocha, 1.
Almoço com opção do dia, é mais uma lanchonete, mesas do lado de fora, muito barulho, som alto.

1º. Dia
Baependi / Gamarra = 16,6km. – 5h.30
Classificação de 1 a 5
Dificuldade: 5
Paisagem: 4
Subida: 7,6 km.
Descida: 7,1 km.
Altitude Inicial: 915 m. e Final: 895 m.
Altitude Máxima: 979 m.e Mínima: 879 m.
Trajeto: Linear com terreno misto. Primeiros 1.500m. e últimos 400m. em asfalto.
Sombra: relativa, média
Celular: com sinal.OLYMPUS DIGITAL CAMERA
O trecho é bonito e pode ser feito de forma tranquila para observar os atrativos da Serra Fina: rio, quedas d’água, pontes, pinguelas e casas típicas da roça. Baependi e Gamarra fazem parte do “Parque Estadual Serra do Papagaio”.
O dia com subidas e descidas, superou as informações que tinha recebido. Após 7,5km tem água no Bar do Paulo e aos 10km. outro bar com água. Dia com sol, mas trecho bem arborizado, o maior inconveniente que encontrei foi o excesso de carros que se dirigiam a praia do Gamarra.

Onde dormir em Gamarra
Abrigo dos Anjos do Espraiado do Gamarra.
Contato – fone: (35) 9821-2727.
O albergue tem o rio que passa em frente dele formando uma pequena praia, mas como era carnaval estava muito cheio. Depois do almoço fomos procurar um lugar para aproveitar o rio, nos enveredamos por uma trilha, passamos por um pasto, uma pinguela e quando a achamos um local bem interessante não havia acesso. Voltamos um trecho e finalmente conseguimos um local para atravessar o rio. A água é bastante fria.
Onde comer em Gamarra
Abrigo dos Anjos do Espraiado
Se estiver fazendo por conta própria avise por telefone com antecedência.
Neste dia almoçamos: arroz, feijão, salada, abóbora, peixe e frango.

2º. Dia
Gamarra / Sítio Bom Jardim dos 3 Pinheiros = 23,2km. = 5h.
Dificuldade: 5
Paisagem: 4
Subida: 12,7 km.
Descida: 8,9 km.
Altitude Inicial: 895 m. e Final: 1.258 m.
Altitude Máxima: 1.401 ms. e Mínima: 899 m.
Trajeto: praticamente metade do caminho de subida
Terreno: terra, cascalho
Sombra: pouca
Celular: sinal intermitente

O trecho mais difícil está a 1.800m. depois de Gamarra, subidas com piso de terra e cascalho, ao final está o Mirante Rego D’água, com linda vista. Pouca sombra, vários cruzamentos, fique atendo para não ir no sentido que tem um “X” vermelho. Dependendo da época há flores pelo caminho, plantação de café, latões de leite em girais na entrada das fazendas.
Nosso grupo se distanciou e chegamos em três pelotões.

Onde ficar
Abrigo dos Anjos do Sitio Bom Jardim dos 3 Pinheiros.
Contato – fone (35)9821-2727.
Onde comer
Abrigo dos Anjos do Sitio Bom Jardim dos 3 Pinheiros
Na própria hospedagem o hospitaleiro nos ofereceu o almoço: alface, rúcula, pepino, beterraba, lasanha, arroz e suco de maracujá. No jantar foi servido sopa de lentilha com linguiça calabresa e pão. A noite tivemos uma aula de origami com uma das caminhantes para passar o tempo, não havia energia elétrica e nem sinal para uso de celular. Charme da casa de fazenda, mesa grande aconchegante, fogão a lenha.

3º. Dia
Sítio Bom Jardim dos 3 Pinheiros / Aiuruoca = 21,8km. = 6h.
Dificuldade: 4
Paisagem: 3
Subida: 8,9 km.
Descida: 10,9 km.
Altitude Inicial: 1258 m. e Final: 1.004 m.
Altitude Máxima: 1.406 m. e Mínima: 1.003 m.
Trajeto: Linear com terreno misto.
Sombra: pouca.
Celular: sinal intermitente.

O trajeto é de terra com as subidas recobertas de cascalhos, pouco antes dos 8km. está a subida mais íngreme. Passamos por 2 vilarejos onde é possível conseguir um pouco de água.

Quando chegamos ao albergue Abrigo dos Anjos em Aiuruoca não havia água para banho, o pessoal foi chegando e ficando impaciente, fui com uma caminhante tomar  banho na casa do articulador do Caminho e aproveitei para usar a internet. O albergue estava sem preparo adequado para receber os peregrinos, tudo meio improvisado, havia fogão mas não havia gás, havia filtro mas a água não foi suficiente. Faltou acomodação em quartos.
Onde ficar
Estalagem Mirante
Contato – Gilberto e Edi (35)-3344 1403 e (35)-9983 1400
Abrigo dos Anjos de Aiuruoca.
Onde comer
Restaurante Dois Irmãos
Localização – Rua Cel. Osvaldo, 204, centro, pouco acima da igreja,
Almoço com preço fixo com sobremesa e café expresso cobrado á parte, em garrafa térmica é cortesia.
Depois do almoço uma parte do pessoal foi conhecer uma cachoeira que ficava bastante longe e o restante ficou no albergue, preferi ficar.
Na praça há vários locais: Pizzaria e Restaurante Dona Azeitona (só jantar), Pizzaria Aroma da Serra, Armazém Macieira (lanches rápidos), Restaurante Sabor de Minas, Restaurante e Bar do Tiãozinho.

4º. Dia
Aiuruoca / Vale do Matutu = 16,5km. = 5h.50’
Dificuldade: 5
Paisagem: 4
Distancia total: 16,4 km.
Subida: 9,1 km.
Descida: 6,2 km.
Altitude Inicial: 1.004 m. e Final: 1.300 m.
Altitude Máxima: 1.320 m. e Mínima: 982 m.
Trajeto: Linear com terreno misto.
Sombra: pouca
Celular: sinal intermitente.
Em Aiuruoca até então não havia café da manhã no albergue. O hospitaleiro nos disse que já havia combinamos com o dono da Padaria Recanto do Pão para nos servir o café da manhã mais cedo, porém quando chegamos nada estava pronto. Segundo o dono da padaria, ele não havia sido informado de nada, improvisou como pode pão com queijo, um suco tampico e café.

Dia ainda com muita subida. Chegamos na casa/albergue, tomamos banho e fomos almoçar na casa ao lado, não há outra opção.
Depois de um descanso fomos visitar o Casarão, uma antiga edificação que serve alguns quitutes, tomamos suco de limão com capim cidreira, o pastel e bolo de banana já havia acabado. O casarão é mantido por uma Associação que cuida dos interesses dos moradores do Vale do Matutu e sua conservação, não é permitido entrada de carros. No Vale do Matutu os moradores são arredios e vivem em comunidades isoladas dentro da mata, calcula-se que no Vale vivam mais de 500 pessoas em tribos distintas: hippies, Sto. Daime, Xamã.

Onde dormir no Vale do Matutu
Abrigo Vale do Matutu

Onde comer no Vale do Matutu
Casa da Dª. Iraci, almoçamos uma boa comida caseira, mas não tão barata como esperávamos. Salada, frango, arroz, feijão, batata assada suco de goiaba.OLYMPUS DIGITAL CAMERA
5o. Dia
Vale do Matutu / Montanha do Nogueira = 16,2km. = 4h.30
Dificuldade: 3
Paisagem: 3
Subida: 7,0 km.
Descida: 6,7 km.
Altitude Inicial: 1.300 m. e Final: 1.260 m.
Altitude Máxima: 1.423 m. (Mirante da Pedra) e Mínima: 1.076 m.
Trajeto: Linear não pavimentado
Sombra: baixa
Celular: sinal intermitente

Logo no início está a subida mais íngreme do dia, o Mirante da Pedra com 1423m. de altitude que proporciona uma vista 360° da região de morros.
O restante do trajeto segue entre subidas e descidas de pouca dificuldade, havendo até alguns trechos planos, antes de chegar ao albergue está a última subida. Neste dia choveu bastante. Antes de chegar ao albergue, cerca de 600 m. está o Bar da Montanha, depois vem a casa onde são servidas as refeições e após a última subida, o albergue.
Neste dia o problema aconteceu com a minha bagagem e do Marcos. O organizador do Caminho nos informou que haveria transfer de mochilas pelo valor de R$15,00/dia, mas quando precisamos ele informou que seria R$25,00, logicamente que os demais não quiseram e ficamos eu e Marcos tendo que pagar para o transporte de nossas mochilas, porque acabamos levando muita coisa, principalmente eu que iria depois para o Rio de Janeiro. Neste dia foi crucial, a estrada estava intransitável, não haveria como levar nossas mochilas, por sorte a filha de Dª. Irene de apenas 11 anos conseguiu dois cavalos, um para ela e outro para as mochilas e levou nosso equipamento até Alagoa.
Onde dormir
Abrigo dos Anjos do Nogueira (sitio do Antônio).
Onde comer
Casa da Dª. Iraci, pessoa simples e simpática, a casa fica perto do albergue. O almoço: salada de legumes e verduras, angu, arroz, feijão, carne assada, couve, abóbora, tudo feito e servido no fogão à lenha. Sobremesa queijo branco, doce de leite, doce de figo.
Para o jantar encomendamos uma pizza que ela fez e levou até o albergue.

6. Dia
Montanha do Nogueira / Alagoa  = 10,7km. = 3h.30’
Alagoa faz parte do Parque Estadual Serra do Papagaio
Dificuldade: 2
Paisagem: 4
Subida: 4,4 km.
Descida: 4,9 km.
Altitude Inicial: 1.260 m. e Final: 1.117 m.
Altitude Máxima: 1.262 m. e Mínima: 1.105 m.
Trajeto: Linear com terreno misto.
Sombra: baixa
Celular: sinal intermitente

Dia tranqüilo, trajeto fácil. Pela manhã observa-se os moradores com os afazeres do dia, pasto com gado. Dia tranquilo trajeto fácil.
Alagoa a cidade mais alta do sul de Minas, a origem do nome deve-se a existência de uma lagoa muito explorada no Ciclo do Ouro.
Chegando a Alagoa tomei um ônibus para o Rio de Janeiro.
Chegando em Alagoa termina o trajeto, para quem deixou o carro em Baependi é só contratar um táxi ou tomar um ônibus.  Se precisar permanecer mais um dia em Alagoa:
Onde dormir em Alagoa
Abrigo Alagoa
Localização – Rua Nhá Chica 453
Contato – (35)9821-2727
Onde Ficar em Alagoa
Pousada Flores da Mantiqueira
Localização – Rua João A de Sena, 35 – Centro
Contato – (35)35 99832804 e 35 99114566 – Guela ou Saulo
Onde comer em Alagoa
Restaurante da Sheila
Rua Gumercindo Ferreira Pinto, s/n , Em frente a quadra poliesportiva.

 2. CIRCUITO LIVRE (por conta própria) – 10 dias – 231km.
Não é difícil fazer o trajeto por conta própria, é só uma questão de planejamento: deixar os locais reservados, levar lanche e água, seguir sempre as setas verdes. Você vai encontrar em Passa Quatro a Carta do trajeto e através dela seguir seu próprio caminho, como ela é longa estou postando aqui apenas os locais de hospedagem e alimentação as demais informações detalhadas do trajeto estão na Carta
1º. Dia
Passa Quatro x Itamonte (15.000 habitantes) = 24km.

O ponto “zero” é em frente ao Albergue e Hostel Harpia em Passa Quatro, onde é tradição fazer a foto inicial.
Onde Ficar em Passo Quatro
Harpia  Hostel
Localização – Praça Dr. Castro, 11 – Centro de Passa Quatro
Antiga construção do século XIX, regularmente conservada, mobiliário rústico, conforto razoável, ambiente aconchegante, chuveiro instável.
Contato – (35)3371.2616 / 9183.7825)
Pousada São Rafael
Localização – Rua Ângelo Dalessandro, 95, Passa Quatro
mini bar, piscina, banheiro privado, wi fi, boa cama, chuveiro satisfatório, bom atendimento.
Contato – Nancy e Ana Paula (35)-3363 3440 e 3363 3441.
Onde ficar em Itamonte
Hotel Fazenda Recanto do Lago
Localização – Fazenda Boa Vista, S/N – Bairro Boa Vista, 4km. da cidade.
Local tranqüilo com boa comida, longe da cidae.
Contato – fone (35) 3363.3441
Hotel Thomaz
Localização – Rod. BR-354, 527 – Centro.
Contato – fone (35) 3363.1717
Onde comer  em Itamonte
Restaurante do Espanhol
Localização – Hotel Fazenda Recanto dos Lagos, Fazenda Boa Vista
Restaurante Sobradinho
Localização – Rodovia BR 354, s/n
Restaurante Pinhão Assado
Localização – Rod. Sebastião Alves do Nascimento
Restaurante Te Ki Fim
Localização – Rod. Sebastião Alves do Nascimento

2º. Dia
Itamonte x Sítio Moana – 15,2 km.
Onde Ficar em Moana
Sítio Moana
Contato Solange e Líly – (35) 9802 2057 e 9802 2165
Chalés à beira do riacho, ótima recepção.
Onde comer
Combinar refeições com Solange e Lily

3º. Dia.
Sitio Moana x Alagoa – 27,8km.  (alternativa 24,8km.)
Onde Ficar em Alagoa
Pousada Flores da Mantiqueira
Localização – Rua João A de Sena, 35 – Centro
Contato – (35)35 99832804 e 35 99114566 – Guela ou Saulo
Abrigo Alagoa
Localização – Rua Nhá Chica 453
Contato – (35)9821-2727
Onde comer em Alagoa
Restaurante Pica Pau
Localização – Rua Antero L de Siqueira – comida farta a preços acessíveis
Restaurante Tia Zilda
Localização – R. Cap. Manoel Borges Pinto, 170-230
Bistrô 5 Picos
Localização – Estrada Alagoa Aiuruoca Km 05, S/N – Casa 05
Padaria Central
LocalizaçãoRua Cap. Manoel Borges Pinto

4º. Dia
Alagoa x Aiuruoca – 24,5 km.
Onde ficar em Aiuroca
Estalagem Mirante
Contato – Gilberto e Edi (35)-3344 1403 e (35)-9983 1400
Abrigo dos Anjos de Aiuruoca.
Onde comer em Aiuruoca
Restaurante Dois Irmãos
Localização – Rua Cel. Osvaldo, 204, centro, pouco acima da igreja.
Almoço com preço fixo com sobremesa e café expresso cobrado à parte, em garrafa térmica é cortesia.
Na praça há vários locais: Pizzaria e Restaurante Dona Azeitona (só jantar), Pizzaria Aroma da Serra, Armazém Macieira (lanches rápidos), Restaurante Sabor de Minas, Restaurante e Bar do Tiãozinho.

5º. Dia
Aiuruoca x Canto Das Bromélias – 16,3km.
Parque Estadual da Serra do Papagaio. Como nesse dia o trecho é pequeno, visite a Cachoeira dos Garcias depois do almoço.
Onde ficar
Canto das Bromélias
ContatoDada (35) 9969 8351 ou Ana (35) 9803 2501
Casa de Apoio do Caminho
Na Cachoeira dos Garcias existe uma casa de apoio do Caminho, onde é possível se hospedar e comer
Contato – Juninho (35) 9989 8355.

6º. Dia
Canto das Bromélias x Espraiado do Gamarra – 24,7km.
Onde Ficar
Pousada do Nardinho
Localização – está a 15,4km. da Casa Rosa (Sr. José Quintino), o melhor é solicitar com 2 dias de antecedência para o Nardinho (35)8407.2170 ou recado com seu irmão Donizete (35)3343.2413 para ir buscar de carro na Casa Rosa. Ele vai buscar e no dia seguinte leva até este ponto para seguir a caminhada. É importante avisar com antecedência porque na Casa Rosa não tem telefone.

7º. Dia
Espraiado do Gamarra x Caxambu – 21km.
Em Caxambu há muitos locais para se hospedar e comer, com certeza não haverá problema.
Onde ficar em Caxambu
Hotel Bragança ($$)
Localização – R. Antônio Miguel Arnaut, 34 – Centro, em frente Parque das Águas – (35) 3341 3366
Hotel Caxambu ($$$)
Localização – Rua Major Penha, 145 – centro – (35) 3341 9300
Pousada Hostel Filipenses ($) –
Localização  – R. Monsenhor João de Deus, 64, próximo ao Banco do Brasil. (35) 3341.1981 / 8843-8363 / 9954-8363
Onde comer em Caxambu
Avenida Café
Localização – Rua Venceslau Brás, 225
Restaurante Coreto
LocalizaçãoPraça Dezesseis de Setembro, 59

8º. dia
Caxambu x São Lourenço – 26km.

Em São Lourenço há muitos locais para se hospedar e comer, com certeza não haverá problema.
Onde ficar em São Lourenço:
Gustavo
Fornece hospedagem, falar que é do Caminho dos Anjos que faz um preço diferenciado.
Contato – fone (35)3332.1500

9º. Dia
São Lourenço x Pesqueiro 13 Lagos – 28,5km.

Onde ficar
Pesqueiro 13 Lagos
Localização – Rodovia Tancredo Neves – Km 19, Município de Virgínia
Contato – fone (35) 3373.1470 / 9955 1370 (Sr. Mauro)
Onde comer
Pesqueiro 13 Lagos

10º. Dia
Pesqueiro 13 Lagos x Passa Quatro – 24 km.

Final da trilha

Dicas para quem vai por conta própria
Faça reservas dos pernoites antecipadamente e se for fora da cidade encomende as refeições.
Pesquise os locais de pernoite e não se atenha somente às informações da Carta.
Se quiser fazer com mais segurança e conforto entre em contato com a www.araucariaecoturismo.com.br, pois indo sozinho(a) estará sem suporte.OLYMPUS DIGITAL CAMERA

3. Circuito com a Araucária Eco turismo
Atualmente foram anexadas mais algumas localidades e ele conta com 242km. feito de forma circular, com início e fim na mesma cidade. São 10 dias e 9 noites passando por São Lourenço, Virgínia, Passa Quatro, Itanhandu, Itamonte, Alagoa, Aiuruoca, Baependi, Caxambu e Soledade e retornando a São Lourenço . Faça sua inscrição e receba detalhes do trajeto.
Roteiro: trajeto de 242km.
1º. Dia – 28,5km.
São Lourenço x Virgínia

2º. Dia – 24km.
Virgínia x Passa Quatro

3º. Dia – 18,4km.
Passa Quatro x Itamonte

4º. Dia – 15,2km.
Itamonte x Sítio Moana.

5º. Dia – 27,8km.
Sítio Moana x Alagoa

6º. Dia – 24,5km.
Alagoa x Aiuruoca/Estalagem Mirante

7º. Dia – 18,6km.
Aiuruoca/Estalagem Mirante x Cachoeira dos Garcias

8º. Dia – 14,4km.
Cachoeira dos Garcias x Baependi

9º. Dia – Baependi x Caxambu

10º. Dia – Caxambu x São Lourenço

PERNOITE EM HOTÉIS E POUSADAS COM CAFÉ DA MANHÃ
a) Incluso veículo de apoio durante o percurso com: água, lanche de trilha, transporte de bagagens e primeiros socorros;
b) Camiseta personalizada Caminho dos Anjos (Baby Look, Básica P, Básica M, Básica G ou Básica GG);
c) Squeeze personalizado Caminho dos Anjos;
d) Cajado artesanal (exclusivo para participantes da caminhada);
e) Terço de Fuxico (exclusivo para participantes da caminhada);
f) Certificado em tela de pintura;
g) Passaporte;
h) Guia especializado pela Araucária Ecoturismo;
i) Seguro Aventura;
j) Jantar incluso em todas as pernoites;
k) Cobertura fotográfica.

O PACOTE DE SERVIÇOS NÃO INCLUI
a) bebidas nas pousadas e hotéis à parte;
b) Passagens até São Lourenço, MG;
c) Gorgetas;
d) Refeições (almoços);
e) Gastos pessoais como telefonemas, lavanderias etc;
f) Passeios opcionais;
g) Serviços de carregadores nas pousadas e hoteis.

ESTÃO INCLUSOS:
a) Hospedagem em pousadas e hoteis com café da manhã e jantar (sem bebida);
b) Carro de apoio (o motorista é o guia);
c) Kit Caminho dos Anjos conforme descrição no site Ticket Agora;
d) Seguro Aventura.

 

Parque Estadual da Cantareira

Inaugurado em 1.962, o Parque da Cantareira é uma das maiores áreas de mata tropical nativa do mundo em uma região metropolitana, possui 7.900hectares que abriga e protegem mananciais, animais (bugio, gato-do-mato, jaguatirica), aves (macuco, gavião-pomba, jacuguacu, bacurau-tesoura-grande), árvores (imbuia, canela-preta, canela-sassafrás), ameaçados de extinção.
Localização – Rua do Horto, 1799, Entrada Pedra Grande, Cantareira – distante 10km. da Praça da Sé, em São Paulo/SP.
Como chegar
Carro – a rota via Campinas vai até São Paulo sentido Marginal Tietê, entrando na ponte Freguesia do Ó (é só seguir as placas que indicam Cantareira), Av. Eng. Caetano Álvares / Rua Voluntários da Pátria / Av. Santa Inês / Av. Luís Carlos Gentile de Laet / Rua do Horto. Não tem estacionamento dentro do parque, os carros ficam na Rua do Horto, próximo à entrada.
Ônibus/Metrô – linhas Metrô Paradas Inglesa x Horto Florestal – 2740-10-0 – Metrô Santana – 1783-41-0 – Metrô Parada Inglesa;  Metrô Tucuruvi e 1722-10-0 – Tucuruvi.
Grupo participante – 30 integrantes do grupo “Os do Caminho”, de Campinas/SP .

Trilha Pedra Grande
Início – Rua do Horto, Núcleo Pedra Grande;
Grau de dificuldade – médio;
Percurso – 9,6km. (ida e volta);
Tempo médio – 3h. ½;
Perfil – asfalto, terra, cascalho;
Altitude – 848m. / 1.048m.;
Preço – R$13,00 (isentos menores de 12 anos e maiores de 60 anos), estudante ½. São vendidos livretos a R$5,00 contendo orientações de todas as trilhas do estado de São Paulo, praticamente uma credencial de trilha onde são colocados carimbos.
Bioma – remanescente da Mata Atlântica com poucos trechos de floresta em estágio avançado e maduro.
Atrativos – floresta remanescente da Mata Atlântica, vista panorâmica de São Paulo, Bosque do Lago das Carpas e Museu (Casa de Pedra).
Dia/Horário de funcionamento – sábado, domingo e feriados das 8h. às 17h. Para as trilhas confirme na portaria o horário de regresso.
Trilha auto guiada – boa sinalização durante todo o percurso.
Trilha monitorada – 3ª. a 6ª. (exceto feriados), agendamento na sede do Parque fone (11)2203.3266 – E-mail: monitores.cantareira@gmail.com.

Descrição da trilha – a trilha começa após a passagem pela portaria do Núcleo Pedra Grande, depois do pagamento da taxa de ingresso (para quem tem o passaporte Trilhas de São Paulo aproveite para carimbar), um guia acolheu nosso grupo e deu orientação sobre o percurso que é auto guiado e bem sinalizado. Os 3km. iniciais são em estrada asfaltada, com subida íngreme com altitude de 1.010m. onde está a Pedra Grande, no alto é possível avistar o Pico do Jaraguá, parte de Guarulhos e em dias de céu claro a vista vai até a Serra do Mar, o local é ótimo para fotos e um descanso sobre o grande afloramento rochoso de granito.
Para estabelecer o grau de dificuldade foi levada em consideração a inclinação e extensão (9,6 km., ida e volta), a trilha também chama a atenção pela proximidade com vegetação e animais da Floresta Atlântica de Planalto: nomenclatura usada para designar a mata atlântica que é encontrada nas regiões de planalto do sudeste brasileiro, em que se destacam a presença de macacos bugios e quatis.
Para quem tiver interesse em visitar o museu (Casa de Pedra), deve aproveitar antes de sair das imediações. Outras pequenas trilhas fazem parte do contexto e são curtas de fácil acesso: Bica (1,5 Km), Bugio (500 m) e Figueiras (1 Km).
DSCN1261Após a Pedra Grande a trilha sofre uma bifurcação e o piso passa a ser de terra e vai até o Lago das Carpas, boa estrutura com local para lanche, banheiros e um parque infantil.

Opinião pessoal – A trilha é íngreme, mas bastante agradável, bem arborizada, fresca, limpa. Logo na entrada um guia dá as instruções sobre as opções das várias trilhas, curtas ou longas, como fomos em um domingo havia muita gente fazendo caminhada.
Nossa primeira parada foi na Pedra Grande, com avistamento de toda a cidade de São Paulo, tivemos sorte, o céu estava limpo com visão panorâmica. Alguns foram visitar um museu de animais empalhados.
Apesar do Parque abrigar muitos animais, talvez pelo movimento de pessoas em finais de semana não conseguimos avistar nenhum.

Depois seguimos para o Lago das Carpas, aonde fizemos um pic-nic, local todo gramado em volta de um lago, mesas e bancos sob a sombra de bambuzal.
Terminamos o lanche caminhamos até a saída pelo Núcleo das Águas Claras

Trilha das FigueirasDSCN1228
Grau de dificuldade – médio, variando de suave à íngreme;
Percurso – 1.200m.;
Tempo médio – 1h.30;
Atrativo – observação de enormes figueiras que deram nome à trilha, rochas de granito que apresentam fendas decorrentes de esfoliação esferoidal, são chamadas de matacões. Possibilidade de visualizar alguns bugios.
Trilha da Bica
Grau de dificuldade – médio;
Percurso – 1.500m / 1.381m.;
Tempo médio – 2h.;
Atrativo – caminhada circundando uma micro bacia hidrográfica que constantemente recebe a visita de quatis, além disso, o local é freqüentado por muitos pássaros e logicamente visitação a bica que dá nome à trilha.
DSCN1199

 

 


Trilha do Bugio

Grau de dificuldade – fácil;
Percurso  – 330m / 370m.;
Tempo médio – 1/2h.;
Atrativo – facilidade para percurso com crianças e observação dos macacos bugios se alimentando no alto das árvores.

Parque Estadual da Cantareira e seus Núcleos
O nome “Cantareira” foi assumido nos séculos XVI e XVII quando os tropeiros colocavam seus cântaros de transporte de água sobre um móvel chamado “cantareira”. Já no final do século XIX foi construída uma bomba para ajudar a abastecer a cidade e hoje ela é um dos itens históricos do parque.
Animais, principalmente macacos, podem ser vistos durante as caminhadas, além da paisagem exuberante. Outras ótimas atrações são o Lago das Carpas, que tem playground, e o Mirante da Pedra Grande, com 1.010 m de onde, em dias claros, é possível avistar a Serra do Mar.

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Núcleo Pedra Grande – foi o primeiro trecho aberto ao público em 1989, nele podem ser percorridas as trilhas:
Pedra Grande (9,6km.);
Bica (1,5 Km);
Bugio (500 m);
Figueiras (1 Km).

DSCN1227

Núcleo Engordador – segundo aberto ao público. O espaço tem esse nome porque os tropeiros que vinham de Minas Gerais e Goiás paravam na região para que o gado se recuperasse da viagem desgastante e pudesse ser comercializado numa feira que existia na época, onde hoje é a região da Luz. Neste núcleo é possível percorrer as trilhas:
Cachoeira (3 Km);
Macuco (650 m);
Mountain Bike (4 Km);
Tem também o Centro de Visitantes, onde se pode ver bugios,  lagartos e diversos pássaros empalhados, o Viveiro de Produção de Mudas e a Represa do Engordador.


Núcleo das Águas Claras também pode receber visitantes e tem as trilhas:
Samambaia – Açu (1,5 Km);
Águas (500 m);
Suçuarana (1,9 Km), que faz ligação com o Núcleo da Pedra Grande.

Núcleo do Cabuçué o mais novo e tem quatro trilhas:
Jaguatirica (1 Km);
Tapiti (250 m);
Sagüi (730 m);
Cachoeira (5,2 Km).

RESUMO DAS TRILHAS:

NÚCLEO PEDRA GRANDE
Distância – 9
.600m;
Caminhada – 3h. ½ ;
Dificuldade Média;
Atrativo – vista panorâmica de São Paulo no Mirante da Pedra Grande, acesso ao Lago (no Núcleo Águas Claras).

Trilha das Figueiras.
Grau de dificuldade
 – médio, variando de suave a íngreme;
Percurso – 1.200m.;
Tempo médio – 1h.30;
Atrativo – observação de enormes figueiras que deram nome à trilha, rochas de granito que apresentam fendas decorrentes de esfoliação esferoidal, são chamadas de matacões. Possibilidade de visualizar alguns bugios

Trilha da Bica
Grau de dificuldade – médio;
Percurso – 1.500m / 1.381m.;
Tempo médio – 2h.;
Atrativo – caminhada circundando uma micro bacia hidrográfica que constantemente recebe a visita de quatis, além disso, o local é freqüentado por muitos pássaros e logicamente visitação a bica que dá nome à trilha.

Trilha do Bugio
Grau de dificuldade
– fácil;
Percurso  – 330m / 370m.;
Tempo médio – 1/2h.
Atrativo – facilidade para percurso com crianças e observação dos macacos bugios se alimentando no alto das árvores.

NÚCLEO ENGORDADOR
Trilha da Cachoeira
Distância
3.000m;
Caminhada 1h30;
Dificuldade –  Médio;
Atrativo – cachoeiras, córregos, flora exuberante e canos do antigo sistema de abastecimento

Trilha do Macuco
Distância
 746m.;
Caminhada  30 minutos;
DificuldadeFácil;
Atrativo A trilha margeia o Córrego do Curupira, além de passar entre os canos que faziam parte do antigo  sistema de abastecimento.

Trilha da Mountain Bike
Distância
4.000m
Caminhada50 minutos
DificuldadeMédio
Atrativo – obstáculos naturais e observação de flora.
Atrativos Históricos Culturais – Casa da Bomba, Represa, Ducha do Guarú, Cachoeiras e Recanto das Águas
Lanchonetenão
Quiosques / área de piquenique 2 áreas
Como chegar – transporte coletivo na Avenida Coronel Sezefredo Fagundes (aproximadamente a 700m. da portaria do Núcleo). Aproximadamente 22 km do centro da cidade de São Paulo.

NÚCLEO ÁGUAS CLARAS
Trilha das Águas
Distância
320m;
Caminhada20 minutos;
DificuldadeFácil;
Atrativo – Percorre o ribeirão Águas Claras e corredeiras de pequeno fluxo.

Trilha da Suçuarana
Distância
3.700m.;
Caminhada1h30
DificuldadeFácil;
Atrativo – parte de flora nativa e parte de pinheiros, acesso ao lago e ao Mirante da Pedra Grande.

Trilha da Samambaiaçu
Distância
 1.410m.;
Caminhada –  50 minutos;
Dificuldade Médio;
Atrativo – Alameda de Samambaiaçu, Lago;
Quiosques / área de piquenique sim
Localização – Mairiporã, aproximadamente 19 km do centro da cidade de SP.

NÚCLEO CABUÇU
Trilha do Tapiti
Distância
250 m.;
Caminhada 20 minutos;
Dificuldade Fácil;
Atrativo – observação das  Araucárias, Cabuçus e Cambucis.

Trilha da Jaguatirica
Distância
1.000m.;
Caminhada50 minutos;
DificuldadeMédia;
Atrativo – mescla de espécies introduzidas há décadas como o pinheiro e o bambu, entremeados com a vegetação nativa.

Trilha da Sagüi
Distância
 730m.;
Caminhada 30 minutos;
Dificuldade –  Média;
Atrativo – o antigo forno usado para a produção de carvão vegetal e pequenos córregos afluentes da represa. Com atenção é possível  avistar um bando de sagüis-da-serra-escuro.

Trilha da Cachoeira
Distância – 
5.220m.;
Caminhada 3h.;
Dificuldade Difícil
Atrativo – cursos d´água e cachoeira
Atrativos Históricos CulturaisBarragem do Cabuçu, Clarificador, Recanto do Bugio, forno para produção vegetal e cachoeira
Lanchonete – não
Quiosques / área de piquenique – 2
Acesso transporte coletivo na porta do Núcleo e hotel nas imediações
Localização Guarulhos, aproximadamente 24 km do centro da cidade de São Paulo

O conjunto Cantareira foi classificado como uma das maiores florestas urbanas nativas do mundo e declarado parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo pela UNESCO em 1994. Área de 79,2 milhões m² (Pedra Grande, Águas Claras, Engordador e Cabuçu), abrange municípios de São Paulo, Mairiporã, Caieiras e Guarulhos. A região é um fragmento de Mata Atlântica com composta por espécies de samambaia-açu (xaxim), figueira, jacarandá-paulista, canela-incenso, embaúba, tapiá-mirim, pau-jacaré, palmito-doce (ou içara, ou palmeira), nativa da Mata Atlântica, açoita-cavalo, pasto-d’anta, cedro-rosa, bambu, araucária, helicônia, jequitibá-branco, vassourão-branco (ou vernonia), filodendros, cabreúva, pata-de-vaca e bromélias. Algumas áreas estão em regeneração devido à devastação ocorrida no século XIX, quando a área foi comprada para abastecer de água a cidade de São Paulo.
Na fauna aves como: tucano de bico verde, pica-pau branco, pica-pau de banda branca, pica-pau de cabeça amarela, pica-pau anão, martim-pescador grande, martim pescador pequeno, martim pescador verde, garça-branca, garça moura, socó, biguá, biguatinga, mergulhão, saíra-sete-cores, bem-ti-vi, beija-flor, periquito, joão barbudo, gavião carijó e caracará. Habitam também o local o bugio, veado-mateiro, preguiça, serelepe (ou caxinguelê), quati, jararaca, coral e suçuarana.
Os mananciais agora preservados fizeram parte do antigo Sistema Cantareira de Abastecimento de Águas de São Paulo por meio de represas dos rios Engordador, Barrocada e Cabuçu, além de pequenos reservatórios e tanques.

 

 

 

 

 

 

Parque Nacional Serra da Canastra

106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-177.JPGPARQUE NACIONAL SERRA DA CANASTRA
Valinhos a São Roque de Minas = 456km.

COMO CHEGAR (vias SP ou RJ)
Carro – São Roque de Minas é o principal ponto de apoio para quem visita a Serra da Canastra, o acesso é pela rodovia MG-050 que liga a região nordeste do Estado de São Paulo a Belo Horizonte. Após a divisa entre os estados, na cidade mineira e Piumhi, entrar no segundo trevo e atravessar a cidade, após 60km. está a cidade de São Roque de Minas, este trecho é por rodovia secundária passando por São Sebastião dos Cabrestos (município de Vargem Bonita) e Sobradinho (São Roque de Minas).
São Paulo: Rodovia Anhanguera ou Bandeirantes (até interligação com Anhanguera), passar pelo o anel viário de Campinas no km 86 e seguir sentido Mogi-Mirim, Mogi-Guaçu, Casa Branca, Mococa, Arceburgo e São Sebastião do Paraíso.
Rio de Janeiro: BR-040 passando por Três Rios, Juiz de Fora e Barbacena. Depois São João Del Rey e Lavras (via BR-265) e daí cruzando a rodovia Fernão Dias (BR-381) na altura de Perdões rumo a Campo Belo (BR 354) até chegar a Formiga, já na MG-050. Depois é só seguir rumo ao Estado de São Paulo até Piumhi e daí para São Roque de Minas.106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-006
Cidades que podem servir apoio para a chegada a Portaria do Parque Nacional da Serra da Canastra: São Roque de Minas (8 km), distritos de São José do Barreiro (9 km), São João Batista (1 km) e Sacramento (65 km), as duas últimas não são aconselháveis, o acesso por terra pode estar com estrada difícil de transitar.
Ônibus – São Paulo – PiumhiEmpresa União (Terminal Rodoviário Tietê)
Piumhi – São Roque de Minas – Empresa transimão (Terminal Rodoviário de Piumhi).

Considerações sobre São Roque de Minas – M106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-012.JPGinas Gerais
A região já pertenceu aos índios Cataguases que foram dizimados pelos brancos no século XVII, depois deles vieram os negros que fugiram de seus feitores e aqui formaram quilombos, o mais famoso foi o do Pai Inácio, eles se instalaram e viviam da agricultura, caça e pesca, mas foram dominados pelos brancos a mando de Diogo Bueno da Fonseca em meados do século XVIII, deixaram como herança alguns nomes como o Ribeirão do Quilombo, Cachoeira do Quilombo e Capão Forro que significa “mata do escravo livre”.
Há mais de um século a economia local está calcada na produção artesanal do Queijo Canastra e para isso conta com um rebanho bovino de aproximadamente 50mil cabeças, em seguida vem a cafeicultura e o turismo que começa a despontar, o número de visitantes saltou de 2mil para 30mil/ano.
População – 6.686 habitantes/2010
Área – 2.100 km²
Altitude média – 700 m.
Topografia PredominanteMontanhosa

ONDE FICAR EM SÃO ROQUE DE MINAS
Hotel Chapadão da Canastra
Localização – Benjamin Constant, 10 Centro
Contato – Renilda Soares Dupin, fone: (37) 3433.1267 – 3433.1440
Preço – casal R$200,00 baixa temporada e R$280,00 alta temporada. Check-in as 14h. e check-out as 12h. (confirmar preços)
Hotel com 3 andares (sem elevador), limpo, quartos com banheiro privativo, varanda, ventilador, TV, internet, estacionamento, vigia, videoteca, sala de jogos, loja de souvenires. Ambiente aconchegante, tratamento cordial, mas falta um pouco de preparo aos funcionários, possui um sistema de informação turística que apesar da boa vontade é amador. A proprietária Sra. Renilda é gentil e prestativa. O Hotel faz limite com o rio do Peixe que pode ser visitado por entre árvores nativas e frutíferas no quintal do hotel. O ponto alto é o excelente café da manhã onde não falta o pão de queijo e queijo Canastra. O hotel merece alguns reparos, porém é bem localizado e recomendado, tendo em vista que a cidade é de pequeno porte os hotéis e pousadas possuem um padrão dentro desta média.

Na ocasião estavam hospedados alguns membros de uma ONG australiana para fazer uma reportagem, também eram hóspedes: chineses, americanos, espanhóis e nós brasileiros.
O hotel providencia lanche individual para ser consumido durante os passeios, desde que avisado com antecedência: 1 sanduíche (queijo com presunto) + 1 sanduíche (peito de frango, requeijão, alface e tomate em pão integral) 1 banana, 1 suco, 1 barra de cereais. O lanche dá para servir 2 pessoas, somente levar mais suco ou água e não esquecer uma sacola para trazer os resíduos de volta.
Outras opções de hospedagem
Canastra Season – centro de São Roque de Minas;
Pousada Sírius – centro de São Roque de Minas;
Pousada Canastra – Av. Vicenti Picardi, 301, saída para o Parque Nacional da Serra da Canastra;
Pousada Barcelos – Avenida Vicente Picardi 189;
Chalé Pura Vida – 3km. do Parque Nacional Serra da Canastra;
Estância Macaúbas – 7km. de Vargem Bonita;
Canastra Adventure – 9km. do Parque Nacional Serra da Canastra;
Fazenda Passaredo Pousada Rural – 15km. do Parque Nacional Serra da Canastra;
As casas de família geralmente não oferecem roupa de cama e banho.
Casa Dona Joana – Avenida Padre José de Paiva, 478 – Bairro Biquinhas;
Casa Dona Lusa – Avenida Padre José Paiva, 450 – Bairro Biquinhas;
Casa Dona Vicentina – Avenida Padre José Paiva, 422 – Bairro Biquinhas;
Casa Dona Zélia – Rua Miguel Costa Pereira, 102 – Bairro Biquinhas;

ONDE COMER EM SÃO ROQUE DE MINAS
Como os passeios são longos, geralmente o turista leva um lanche de trilha e jantar na cidade.
Zagaia – bar, restaurante e pizzaria106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-018
Localização – Avenida Presidente Tancredo Neves, 22 – Centro
Está em um casarão tipicamente colonial, localização central, cardápio com pizza na pedra, porções, comida mineira e pratos a La carte, bom atendimento, música ambiente discreta.
Destaque para as porções de queijo Canastra. Se pedir vinho…. pergunte antes pelo preço, você pode levar um susto com a conta!
Restaurante D. Inês – comida caseira
Localização – Av. Vicente Picardi, 341 – Bairro São Paulo, São Roque de Minas. Comida simples, servida no fogão a lenha. Sobremesa goiabada com queijo canastra.
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Varanda da Darquinha
Localização – Rua Virgílio Rodrigues de Melo, 120
Restaurante familiar, com self service não muito variado, mas comida caseira de boa qualidade. O local é uma varanda de casa de família que foi adaptada para receber turistas e pessoas da própria cidade que desejam uma refeição simples com tempero caseiro.
Almoço – R$30,00 p/ 2 pessoas
Hotel e Restaurante Cozinha Mineira
Localização – Av. Padre Murilo, 405 – centro
Comida caseira em fogão à lenha
Bar e restaurante Vicente – bar
Localização – Praça Cristino José Ferreira, 676  Só para quem gosta do estilo buteco, comida servida no fogão à lenha
Malibú Churrascaria e Pizzaria106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-081
Aberta para almoço e jantar até 21h. Serviço de Buffet ou por kg., atendimento familiar, higiene razoável, comida caseira. Embora divulgado como churrascaria e pizzaria o forte é a comida caseira servida no fogão à lenha. Uma opção simples e barata no centro de São Roque de Minas.
Recanto do Surubim (restaurante, pousada e camping)
Localização – Estrada São Roque de Minas (1,5km.) / Vargem Bonita
Experimente – Surubim recheado ao creme de queijo canastra ou costelinha com feijão tropeiro e doce de leite com queijo para sobremesa.
Buteco da Sol (antigo Rá) Camping e Restaurante
Localização – Estrada São José do Barreiro/Casca D’Anta, Km 5, São Roque de Minas.
Experimente a carne de lata.
Restaurante e Pizzzaria Varandas
Localização – Praça Augusto Lima, 80.
Comida caseira, cerveja gelada.
Restaurante Gira Sol
Localização Av. Vicente Picardi, 270 – Bairro São Paulo.
Trabalha com duas vertentes de gastronomia, a típica mineira (tutu à mineira), e a contemporânea (salmão ao molho de maracujá).
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Embutidos
Casa de Carnes JJ ou
Açougue do Pedrinho
Localização Rua Virgilio de Melo Franco, 147 –
Se estiver de carro e levou o cooler aproveite para levar para casa: lingüiça de excelente qualidade, carne de carneiro, salaminhos, almôndegas, geléia de mocotó.
Supermercado Cebolão
Localização Rua João Domingos de Faria, 230.
Cachaças mineiras a preços bem acessíveis, frutas para as trilhas.
Queijaria da Fazenda Agro Serra.
Localização – Estrada Parque Nac. da Serra da Canastra, Km 2,s/n.
Referência na produção do queijo Canastra, um local pequeno com produção limitada queijos a partir de R$10,00, os maiores com cerca de 1kg.1/2 sai por R$22,00 e o Real Canastra que pesa em torno de 6 a 7kg. custa R$200,00 aproximadamente (os preços citados podem sofrear alterações).

O QUE FAZER EM SÃO ROQUE DE MINAS
A cidade não oferece muitas atrações, o foco fica mesmo por conta da Serra da Canastra. Para visitar o 2 ou 3 são suficientes para os principais pontos, mas tem muita propriedade particular a ser visitada, no entanto, a maioria é de difícil acesso por conta da má conservação das estradas. Algumas visitas em propriedades particulares é aconselhável a contratação de guia credenciado.
divergências de informações nas distâncias das atrações e altura das cachoeiras, é muito difícil obter informações precisas nesses itens. Os valores das taxas também podem ter sofrido alterações.
COMO CHEGAR AO PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA

106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-033 Portaria 1 (São Roque de Minas)106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-027
É a via de acesso mais utilizada para se chegar às áreas de visitação do Parque: Centros de Visitantes, nascente do Rio São Francisco, Cachoeira Casca D’Anta, observação do Vale do São Francisco.
Taxa de visitação – R$9,00

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Centro de Visitantes
A Portaria 1 fica a 8km. de São Roque de Minas e o Centro de Visitantes fica a 500m. da Portaria 1, na ocasião estava fechado, só abre 5ª., 6ª. Sábado e domingo. Só conseguimos alguma informação na Portaria 1.

Curral de Pedras106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-046.JPG
Localização – Dentro do Parque Nacional Serra da Canastra
Atração – Antigo curral que servia como abrigo para o gado, uma interessante estrutura de pedras sobrepostas que foram trazidas por carro de bois e foram assentadas sem uso de argamassa, houve até aproveitamento de um muro natural de pedras que já se encontrava no local. Observando-se em meio ao mato dá para notar que eram dois ambientes para manejo do gado leiteiro que ficava ali instalado no verão com melhores pastagens.
Infelizmente o local estava totalmente tomado pelo mato, fiquei insegura de entrar, só fui um pequeno trecho.
Nascente do Rio São Francisco
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Localização – Dentro do Parque Nacional Serra da Canastra.
Atração – O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado com o intuito de proteger a pequena nascente que surge em um charco e aos poucos vai ganhando água de afluentes e se transformando em um grande e importante rio. O vale que guarda a nascente está a 1.200m. de altitude, local marcado por uma pedra e não muito distante está a estátua de São Francisco. Durante o percurso dentro do parque o rio desce por cânions formando cachoeiras e piscinas naturais. Embora as cachoeiras sejam lindas, mas conhecer a nascente foi muito o ponto alto da visita.

Neste dia saímos às 8h, do hotel e tomamos uma estrada de terra de 6,5km que levamos 1 hora para percorrer e chegar a Portaria 1 do Parque Nacional da Serra da Canastra. No total foram 8 horas para conhecer duas das principais atrações (nascente do São Francisco, Curral de Pedras e cachoeira Casca D’Anta), a estrada é péssima e foram 70km bem difíceis.  O lugar é muito bonito, ar puro, tranquilidade, poucos turistas, mas passamos a maior parte do tempo dentro do carro, na estrada de terra não passa carro pequeno e até na cachoeira “Rolinho” não deu para chegar, teria de ser carro tracionado.
Diz a lenda que o rio nasceu das lágrimas brotadas dos olhos da índia Irati saudosa de seu companheiro que saiu para lutar contra o homem branco por posse de terras e nunca mais voltou. Sentou-se em uma pedra e suas lágrimas deram origem ao Opará que significa rio-mar.
O rio São Francisco foi descoberto por Américo Vespúcio e André Gonçalves em 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco de Assis. O rio tem sua nascente histórica na Serra da Canastra, município de São Roque de Minas a 1.200m de altitude e percorre 2.830m. antes de desembocar no mar, passando por 5 estados e 521 municípios.

Cachoeira Casca D’Anta
Localização – 38km. a partir de São Roque de Minas, entrando pela Portaria 1.
Grau de dificuldade – médio
Altura – 186m.
Após a visita da nascente, são 26,3km. até a cachoeira. Observar que logo na primeira bifurcação tomar à esquerda para chegar à cachoeira Casca D’Anta, as pedras levam ao início da trilha são escorregadias. A cachoeira é dividida em trechos que terminam em piscinas naturais, mas nem todas acessíveis, por um mirante é possível avistar parte da queda principal. Para chegar à parte inferior a trilha foi sinalizada pelo IBAMA, mas é recomendável levar água e usar um calçado de caminhada que possa ser molhado porque a trilha atravessa um córrego com trechos escorregadios, são 3km. com relativo grau de dificuldade que pode chegar às 4h. de caminhada (ida e volta).106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-054
Considerações pessoais sobre a Serra da Canastra
Patrimônio brasileiro! Lindas cachoeiras! Se quiser ver a maioria das atrações é necessário contratar um guia com carro tracionado 4×4. As estradas de acesso estão em estado de difícil trânsito, para visitar 3 atrações (nascente do S. Fco., Curral de Pedras e o alto da Casca D’Anta levamos 8hs./35km.). Na Cachoeira Rolinhos fomos orientados pela portaria do parque para não irmos, mesmo de camionete estava desaconselhável. Os funcionários do parque informaram que a melhoria das estradas deve começar sem data certa, o Centro de Informações só abre nos finais de semana e mesmo assim não há muita informação. O Curral de Pedras, na ocasião estava tomado por um mato alto. Encontramos uma equipe de australianos que estavam fazendo uma reportagem e lamentavam a dificuldade de acesso. Um patrimônio como a Serra da Canastra, com mais de 200 mil hectares, guarda a nascente do rio São Francisco, possui a Cachoeira Casta D’anta com quase 200m., mescla cerrado com vegetação atlântica, cultua ainda tradições descritas pelo naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, merecia ser tratada com mais carinho e atenção.

No dia seguinte tomamos o café da manhã e ficamos aguardando um casal de Minas Gerais que conhecemos no hotel para juntos irmos a Reserva Natural da Cachoeira do Cerradão, eles já haviam estado lá no dia anterior, não foram informados de que não abre às 2as.feiras e perderam a viagem. Saímos do Hotel às 8h. e chegamos à portaria da Reserva às 8h.20’, este local conta com apenas uma atração, e pode ser visto em ½ dia, mas o melhor é fazer no período da manhã, porque a última permissão de acesso é 16h.

RESERVA NATURAL DA CACHOEIRA DO CERRADÃO (área particular)
Localização – 7km. do centro da cidade.
Grau de dificuldade – fácil
Esta atração pertence a particulares, muito mais cuidada, as trilhas são limpas, com pedras colocadas de forma a facilitar a subida e descida do visitante. Na trilha as árvores são identificadas com placas indicativas, são várias quedas d’água com poços para banho.
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Poço do Jatobá
A trilha percorre todo o entorno, começa na parte mais baixa e vai subindo, a primeira parada é em uma cachoeira com um pequeno salto, enormes pedras e um local onde se pode tomar banho.

Cachoeira do Rio
Continuando a margear o fluxo de água chegamos a Cachoeira do Rio, com uma queda d’água mais volumosa, também local para banho.

Cachoeira do Cerradão
Altura –200m.
O trecho a seguir é mais íngreme, estreito e escorregadio, mas com cuidado o acesso é tranquilo, não tem corrimão de sustentação. Embora seu nome seja no singular, possui um conjunto de saltos de água distribuídos em lances.
Taxa ambiental – R$10,00, limite 60 pessoas/dia.
Terminamos o passeio e voltamos para almoçar na cidade.
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 CAPÃO FORRO (particular)
Depois do almoço na Varanda da Darquinha voltamos para o hotel para descansar e às 14h. saímos para Capão Forro (mata do escravo liberto), que fica no caminho para o Parque Nacional da Canastra.
Localização – Dentro da área urbana, distante apenas 5km. de São Roque de Minas, são aproximadamente 20’ de carro com estrada regular, o acesso é feito pela estrada que leva à Portaria 1 do Parque Nacional da Serra da Canastra, entre à direita no entroncamento sinalizado com uma placa de madeira, se houver barro na estrada deixe o carro logo depois da porteira  siga a pé.
Grau de dificuldade – fácil para Capão Forro I e II.
Altura – 33m.
Taxa de visitação – R$10,00. Atendimento ruim. Banheiro não recomendável.
Atração – Faça a primeira trilha passando a porteira da entrada, suba à esquerda, mais acima passe pelo topo da Cachoeira do Capão Forro I e siga pela mata, sempre do mesmo lado do riacho até a Cachoeira da Mata. Para a segunda etapa retorne pela mesma trilha, desta vez desça pela estrada, a casa dos proprietários vai ficar à direita. 500m adiante e agora visite a parte baixa da Cachoeira do Capão Forro I.
A partir da Capão Forro I, atravessando pelas pedras chega-se à Cachoeira. do Capão Forro II, onde costumam praticar rapel mediante autorização do proprietário. Do outro lado do riacho, descendo por uma trilha deve-se passar por uma porteira e novamente entrar no riacho para chegar ao Poço do Pulo, recebe esse nome porque tem uma parede de mais de 5m. de altura onde o visitante pode pular no poço de águas profundas. Seguindo este rio (do Peixe) chega-se a São Roque passando pelo Poço da Picareta (R$ 3,00 de taxa).
Para quem tem pouco tempo veja as cachoeiras do Capão Forro e Lobo que são as mais visitadas, a primeira exuberante já se mostra logo ao chegar, para ver a segunda é necessário ultrapassar algumas pedras (escorregadias), entre rochas que formam um cânion. Na cachoeira principal há um poço propício a banhos. A junção das águas das duas cachoeiras forma uma corrente de água que passa por grandes pedras, para percorrer este trajeto deve-se ter muito cuidado, são pedras grandes e escorregadias, mas para os mais experientes vale a pena acompanhar a descida da água e encontrar mais duas cachoeiras.

Fiquei um pouco receosa em atravessar para o outro lado, as pedras são imensas e escorregadias, apenas alguns pontos semi encobertos pela água dão possibilidade de travessia. Achei melhor esperar que nossos novos amigos de Belo Horizonte retornassem, a mulher voltou com a perna machucada, havia batido em uma pedra e estava com um hematoma e escoriações na perna. A cachoeira é bastante interessante, diferente das outras, aliás, em nossos passeios embora todos eles incluíssem uma cachoeira, todas possuem peculiaridades.
A origem do nome “Capão Forro” tem a ver com a época dos quilombos que existiram em toda a região da cabeceira do São Francisco. A palavra “forro” vem de alforria e “capão” significa mata. Tradução: mata do liberto ou do escravo livre.

CACHOEIRA DA CHINELA (particular)
Localização – 18km. de São Roque de Minas, fora do Parque Nacional. Sair de São Roque de Minas sentido Vargem Bonita por estrada de terra. O local não é muito fácil de chegar, as placas são insuficientes e havia gado circulando pela estrada quando já estamos próximos da cachoeira.
Grau de dificuldade – fácil
Altura – 25m.
Atração – Cachoeira belíssima, pouco lembrada pelos guias locais, possui vegetação nativa, árvores de médio porte ornadas com cipós e uma variedade de samambaias, inclusive a Samambaia Açu, pouco lembra a vegetação do cerrado. A cachoeira não é grande, mas o lugar é de uma tranqüilidade surpreendente, por ser apouco visitada tem a vegetação bastante preservada.
Taxa de visitação – não havia ninguém para cobrar quando estivemos visitando.106.CANASTRA FURNAedit.(04#2013)-151.JPG

CACHOEIRA CASCA D’ANTA (parte baixa)
Localização – 40km. de São Roque de Minas, ir até a Portaria 4 do Parque Nacional, passando pela cidade de Vargem Bonita e pelo povoado de São José do Barreiro. A estrada é de terra o trecho que pertence a São Roque de Minas é relativamente bom, mas a parte de Vargem Bonita (22km.), é bem ruim.
Grau de dificuldade – fácil
Altura – 186m.
Atraçãodeixar o carro no estacionamento e fazer 20’ de trilha com leve descida para chegar até a base da cachoeira e se encantar com a força da água sobre o poço. Sem dúvida uma das jóias da Serra da Canastra. Para quem estiver disposto a fazer mais uma trilha e observar a cachoeira do alto, são 2h. de subida e 1h. de descida com um grau de dificuldade maior.
Procure chegar antes das 10h., principalmente se for final de semana quando fica lotado. Chegando a portaria é necessário pagar a taxa, aproveite a bica de água potável, há sanitário. Para chegar mais perto da cachoeira e fazer fotos utilize uma proteção para a câmera.
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O nome vem da árvore Casca D’Anta (Drimys winteri), foi assim batizada por ter propriedades medicinais e cicatrizantes. Segundo os pesquisadores, a anta se esfrega no tronco da árvore para curar ferimentos superficiais.
Taxa de visitação – R$9,00

CACHOEIRA DO ROLADOR (particular)
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Localização – são 500m. a partir da Portaria 1 do Parque Nacional.
Grau de dificuldade – fácil
Atração – Depois da portaria são 500m., de caminhada até o camping selvagem. São várias piscinas naturais de pouca profundidade. É necessário pedir autorização ao proprietário. Nos finais de semana e feriado fica lotado.
O local tem esse nome porque em certa ocasião uma camionete sem freios saiu da estrada e rolou pela ribanceira.

POÇO DAS ORQUÍDEAS ou LAGOA DOS PATOS (particular).
Localização –  o acesso é pela Fazenda Bicaimage001me que faz divisa com o Parque Nacional. Para chegar ao Poço das Orquídeas a trilha passa pela Pedra Gigante, mirantes e nascentes.
Grau de dificuldade – médio, mas como o acesso ao Poço fica em área com pouca referência, não é indicado em dias de neblina.
Atração – A área pertence à Cooperativa Agropecuário de São Roque de Minas e o Poço das Orquídeas é resultado de exploração eco turística que cavou uma piscina natural, pequena cachoeira, praia de cascalho e árvores com orquídeas.

CACHOEIRA DO ANTONIO RICARDO ou CACHimage001OEIRA DOS LEITE (particular)
Localização – 25km. de São Roque de Minas, via Estrada do Cerradão/Beira da Serra, povoado Dos Leite. Há várias bifurcações, leve um GPS. A distância é contraditória algumas informações dizem 25km e outras 17km.
São várias cachoeiras que terminam em um cânion.
Grau de dificuldade – médio/difícil
Altura – 80m.
Atração – Se o visitante optar por uma caminhada mais leve faça a trilha que margeia o rio para chegar até a cachoeira menor ao pé do cânion, no caminho algumas travessias pelo rio e pequenas grutas que se formaram pelo desmoronamento de rochas. Para quem for chegar até a cachoeira principal é recomendável a contratação de um guia, são 2h. de caminhada com grau de dificuldade alto. Evite em dias chuvoso. A trilha é bem demarcada íngreme no início e pode estar escorregadio em período chuvoso, para auxiliar a descida foram colocados corrimões de bambu.
Taxa de visitação – R$10,00 (inclui Cachoeira do Vento).

CACHOEIRA DO VENTO (particular).
Loimage0013.jpgcalização – idem Cachoeira Antonio Ricardo
Grau de Dificuldade – difícil.
Altura – 150m.
Pertence ao Sr. Antonio Ricardo (proprietário da Cachoeira Antonio Ricardo). A cachoeira tem duas quedas e por possuir pouco volume, a água muda de direção de acordo com o vento. Tem piscina natural para um banho. Altamente recomendado a contratação de um guia, a trilha é pouco percorrida e pode levar 4 horas entre ida/volta. É formada pelo rio Quilombo, por isso algumas vezes é chamada de Cachoeira do Quilombo.

CACHOEIRA DOS ROLINHOS, ROLIM OU ROLINHO
Localização – 40km. de São Roque de Minas
Grau de dificuldade – difícil. Acesso em veículo 4×4. Requer contratação de guia.
Altura – 300m.
Dá para ser vista ao longe, mas para chegar até a base é necessário percorrer trilha isolada por cerca de 2h. O fluxo de água se bifurca no alto e escorre por um paredão percorrendo uma queda considerada a mais alta do Parque da Canastra.
Os moradores contam que a cachoeira recebeu este nome quando um boi chamado Rolim foi arrastado pelas águas.

CACHOEIRA DO FUNDÃO (particular)
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Localização – 52km. de São Roque de Minas
Dificuldade – difícil acesso
Altura – 80m.
Atração – parte dela está dentro do Parque Nacional, na sequência entrar por uma estrada secundária sem sinalização, finalmente os últimos 10 km, só em veículos 4 x 4 até chegar à sede da fazenda. Entre em contato com o responsável e
deixe encomendada uma refeição caseira antes de entrar na trilha de 1,5km. até a Cachoeira do Fundão que recebe águas do Rio Santo Antonio e despenca para formar uma piscina natural, próximo a margem há uma pedra que serve como “trampolim”, a cortina de água que se forma pode ser atravessada e nadando se tem acesso a uma pequena gruta ao lado. O local não tem sombra, recebe sol o dia todo e no paredão as andorinhas migratórias fazem ninho atravessando a cortina de água.
Taxas – a primeira é um pedágio na travessia da primeira fazenda e mais R$3,00 por pessoa para acesso à cachoeira.
Foto – pousada irmaosol-serracanastra.blogspoto.com.

CACHOEIRA DA LAVRA (particular)
Como chegar – Esta cachoeira está no paredão sul da Serra da Canastra
Grau de dificuldade – difícil. Recomendável contratação de guia.
Altura – 100m.
Atração – A trilha exige 2 a 3 horas de caminhada, em áreas de antigos garimpos e passando por travessia no rio e trechos escorregadios e perigosos.

GRUTA DO TESOURO (particular)
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Localização – 18km. de São Roque de Minas, próximo ao distrito de Sobradinho.
Grau de dificuldade – difícil
Atração – formação de estalactites e estalagmites além de um rio subterrâneo que para ser atravessado é preciso rastejar e em alguns pontos a água fica na altura do peito, além de toda essa “emoção”, o visitante pode contar também com uma cachoeira.
É importante contratar um guia local, principalmente em período chuvoso, quando o nível do rio pode subir repentinamente. O proprietário dispõe de guias que monitoram as visitas e alugam lanternas, o guia pode ser contratado também em São Roque de Minas. Para sua segurança verifique antecipadamente se o guia disponibiliza capacetes e lanternas.

DESEMBOQUEimage001
Localização – próximo a portaria 3 do Parque Nacional, às margens do rio das Velhas, pequeno vilarejo histórico que pertence a Sacramento.
Atração – visite as duas bem conservadas igrejas que eram freqüentadas pela classe nobre e escravos, são remanescentes da época da fundação em 1743. A de maior valor histórico é a Matriz de Nossa Senhora do Desterro do Desemboque (1.743). Desemboque é o povoado mais antigo de toda a colonização do Brasil central, chegou a ter 1.500 habitantes durante o período de garimpo do ouro na região, atualmente o povoado tem pouco mais de 20 casas e 100 moradores que tem orgulho de divulgar ser esta a terra natal do ator Lima Duarte.

 DICAS
– Água deve ser levada em todos os passeios, não há abastecimento nos locais;
– Leve: bota de caminhada ou tênis antiderrapante, boné, mochila de ataque, filtro solar, roupa de banho, repelente, lanche de trilha;
– Se estiver de carro procure se informar antes as condições da estrada, quando chove somente com 4×4;
– Verifique se existem bancos ou caixas eletrônicos que você utiliza no destino escolhido;
– Aproveite para comprar queijo canastra;
– Faça revisão em seu veículo;
– Informe-se sobre as distâncias, condições de acesso e preços dos atrativos que você pretende visitar;
– Procure fazer reservas de hospedagem antecipadamente;
– Contrate guias apenas em agências ou receptivos confiáveis;

Alguns preços apenas como referência
Hotel  Chapadão da Canastra – quarto standard casal R$200,00 baixa temporada e R$280,00 alta temporada. Não incluso 10% de taxa sobre serviços.
Zagaia restaurante (pizza e vinho) – R$89,00
Lanche de Trilha – R$20,00
Malibu restaurante – jantar – R$68,00, R$59,00
Varanda da Darquinha – almoço – R$20,00

 

Parque Estadual do Ibitipoca / MG

TRILHANDO O PARQUE NACIONAL DO IBITIPOCA
Distrito de CONCEIÇÃO DO IBITIPOCA
Lima Duarte/ MGdsc_2541

Como chegar  
O Parque Estadual do Ibitipoca está a 305 km de Belo Horizonte, a 260 km do Rio de Janeiro e a 486 km de São Paulo, no distrito de Conceição do Ibitipoca, em Lima Duarte (MG).  A portaria do Parque Nacional do Ibitipoca está a 3km. da Vila de Ibitipoca.
De São Paulo deve-se pegar a BR 116 (Via Dutra), até o trevo para Cruzeiro (SP). De lá seguir para Passa Quatro/MG. O trajeto continua, passando por Itanhandu, Pouso Alto e Caxambu. Nesta última cidade, a viagem segue pela BR 267 até Lima Duarte (sentido Juiz de Fora).
Outra opção saindo de São Paulo é seguir pela BR 381 (Rodovia Fernão Dias) até o trevo para Campanha. De lá, seguir pela BR 267 até Lima Duarte. – De Lima Duarte até a vila de Conceição do Ibitipoca pega-se uma estrada de terra de 26 km.
Na Vila de Conceição de Ibitipoca não tem posto de combustível.

Entrada
R$ 5,00 de segunda a sexta-feira.
R$ 10,00 sábados, domingos e feriados.

O que fazer no Parque
Durante a visita, as atividades permitidas são o trekking e o caving e a dica é contratar um guia. Apesar das trilhas serem auto-guiadas, existem atrativos sem indicações e somente um guia local poderá mostrar algumas raridades além da ampla informação sobre o local.
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Guia
Gabriel Fortes – (32) 3281-8194/8404-3905
R$ 50,00 diária (até quatro pessoas)

Limitação de visitas
O número de visitantes fica limitado a 300 pessoas nos dias da semana e 800 pessoas nos finais de semana e feriados.

Circuitos

1.Circuito das Águas – 5km.img_7282

  • Gruta dos Coelhos,
  • Lago dos Espelhos, Ducha,
  • Lago Negro, Prainha das Elfas,
  • Prainha, Gruta dos Gnomos,
  • Lago das Miragens,
  • Ponte de Pedra,
  • Cachoeira dos Macacos,
  • Rio do Salto

2.Circuito da Serra do Pião – 11km.img_7380img_7277

  •  Gruta do Monjolinho,
  • Gruta do Pião,
  • Gruta dos Viajantes,
  • Pico do Pião,
  • Ruínas da Capela

3.Circuito Janela do Céu – 16km.

  • Cruzeiro, Gruta da Cruz,
  • Pico da Lombada,
  • Gruta dos Três Arcos,
  • Gruta dos Fugitivos,
  • Gruta dos Moreiras,
  • Cachoeirinha, Mirante,
  • Janela do Céu, Rio Vermelho.

1.Circuito das Águas – 5km.
O melhor é começar no primeiro dia com um circuito mais leve e o “das Águas” é o mais curto. São 5 km de caminhada fácil, as trilhas vão passando através de cachoeiras, poços e grutas.
A 500m. do Centro de Visitantes está a Prainha, uma pequena praia nas margens do rio do Salto. Pelo lado esquerdo da pequena ponte a vegetação é cerrada e imprópria para banho, mas pelo lado direito o acesso para a Prainha é bastante fácil, praticamente um banco de areia que forma uma praia de água doce pouco profunda, ideal para banho. No final da caminhada é um ótimo local para se refrescar e em seguida rumar para sair pelo Centro de Visitantes.

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Combinando com o guia, à partir desse local pode ser feita uma caminhada dentro da água, visitando a Prainha das Elfas, que possui um poço rodeado por afloramentos rochosos, mais adiante com 12m. de comprimento está o Lago Negro, praticamente uma piscina e na sequência está a Ducha, uma queda de cerca de 4 m que cai em um degrau e forma um pequeno lago de cerca de 10m. de largura. O banho é viável em todos esses locais.
O aquatrekking é uma opção extra, depois dele o retorno é pela trilha original, ou seja, quem não quiser fazer o percurso dentro da água continua na trilha observando  penhascos e desníveis que acomodam várias quedas, como a do Lago dos Espelhos, queda de 4m. que dá origem a um poço, cercado por um paredão recoberto de vegetação e por outro banco de areia. Após este lago o próximo acesso é o imponente Paredão de Santo Antônio, com cerca de 40m. de altura, do belvedere o visual abrange vales e morros, sem dúvida é um dos grandes atrativos desse circuito.
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Outro local incrível é a chamada Ponte de Pedra a 40m. de altura, recebe este nome por que sua base foi cavada pelas águas do Rio do Salto formando um conduto de 35m. de extensão, todo o entorno é tomado por samambaias e árvores de pequeno e médio porte que caracterizam a vegetação local. O paredão serve para habitat de maritacas, elas utilizam as frestas para fazer seus ninhos e evitar ataque de predadores.

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Descendo por uma trilha há outros locais interessantes: Cachoeira dos Macacos, que é adequada para banho, a cachoeira da Pedra Quadrada, com 30m. de queda, e o Lago das Miragens, todas elas na parte baixa da Ponte de Pedra. Sobre o Lago das Miragens há uma lenda que diz: “Há muito tempo, dois destemidos  indígenas lutaram pelo amor de uma jovem índia, mas ela já era apaixonada por um deles, que infelizmente foi o derrotado, morto em combate teve seu corpo lançado ao lago, a jovem índia inconformada jogou-se na água disposta a acompanhá-lo. O casal, dizem, pode ser visto às vezes de mãos dadas no fundo do lago”.
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Depois de fazer o circuito, na volta, a passagem é pela Gruta dos Coelhos com 4m. de altura e 3m. de largura, os corredores variam entre 15 a 20m. Fique atento quanto à localização, a entrada está em um paredão sombreado por mata densa, com grande quantidade de samambaias.

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Circuito da Serra do Pião – 11km.
O que ver na trilha – Gruta do Monjolinho, Gruta do Pião, Gruta dos Viajantes, Pico do Pião, Ruínas da Capela no Pico do Pião.
Neste dia são 11 km de caminhada em trechos bem íngremes, como a trilha passa por três grutas o ideal é ir parando para conhecer, assim é possível ir descansando um pouco e conhecendo uma a uma. A caminhada começa no Centro de Visitantes e após 2 km. está a indicação para a Gruta do Monjolinho, como ela está abaixo do nível da trilha é necessário descer por uma escada, possui uma cavidade de 20m. de projeção horizontal e 1m. de desnível. As rochas têm formatos irregulares e possuem condutos verticais e horizontais, onde se observam paredes finas com orifícios arredondados. A água passa por essa falha e cai logo abaixo em uma pequena piscina natural ao pé da gruta deixando o lugar fresco e agradável. 

O trajeto ainda inclui parada na Gruta dos Viajantes, onde a entrada dá acesso a um grande salão com rochas, a luz solar incide por algumas aberturas, observe a impressionante altura da gruta.

Após uma parada para observar detalhes desta interessante gruta a trilha segue para o Pico do Pião a 1.720m. de altura, recebe este nome porque visto ao longe se assemelha a um pião com a ponta para cima. Para finalizar há uma subida íngreme com escadimage001-002a de madeira e no final dela estão as ruínas da antiga Capela Senhor Bom Jesus da Serra, onde restam apenas o altar e o piso.
Do pico tem-se uma visão de 360° e é possível ver a Serra da Mantiqueira, o vale do Rio do Salto, alguns morros com matas e aglomerados urbanos. Uma vez lá no alto um merecido descanso para fotos e lanche.

Circuito da Janela do Céu – 16km.
O que ver na trilha –
Cruzeiro, Gruta da Cruz, Pico do Ibitipoca, Gruta dos Três Arcos, Gruta dos Fugitivos, Gruta dos Moreiras, Cacimage001-001hoeirinha, Janela do Céu, Rio Vermelho.
Possui o trekking que requer um pouco mais de preparo físico para vencer os 16 km de extensão incluindo grutas, picos, cachoeiras e mirantes. A  primeira parada é no Pico do Cruzeiro a 1.600m. de altitude, após caminhar por 3,5 km. Há uma cruz de madeira, local de referência para fotos e parada para apreciar o panorama com vistas para grande parte do Parque, Pico da Lombada e o Pico do Pião.  O cruzeiro teve sua cruz instalada na década de 40. Para quem estiver planejando visitar Ibitipoca em maio, procure fazer este este circuito no dia 3 de maio, Dia de Santa Cruz, a comunidade se reúne no Cruzeiro para rezar “o terço cantado”.
A próxima parada é na Gruta da Cruz a entrada está disfarçada por árvores de pequeno porte com  os ramos cobertos por liquens do tipo “barba-de-velho”, além de bromélias e samambaias. A Gruta da Cruz tem uma cavidade de 50m. e 15m. de desnível.
A trilha reserva ainda muitas outras atrações e histórias. A Gruta dos Fugitivos, por exemplo, era usada como esconderijo para os escravos que fugiam dos engenhos nos séculos passados. É uma gruta pequena, sendo seu percurso iluminado naturalmente. Finalmente o ponto alto deste circuito e para mim também do Parque, a Janela do Céu. Uma abertura em forma de um pequeno arco sobre o leito do Rio Vermelho que despenca para o vale. Essa abertura, formada pela vegetação, lembra uma janela. A descida o curso de água é um pouco difícil, mas compensadora. 

A partir desse ponto o visitante pode retornar ou continuar a caminhar dentro do rio por 300m, passando por um cânion e pequenas quedas d’água até chegar à Cachoeirinha, de 35m. de altura com pequeno volume de água e que por causa do vento, ganha um aspecto de chuveiro desaguando em um pequeno poço, ao lado direito a margem do rio apresenta um banco de areia que forma uma pequena praia.
Aproveite os últimos trechos da volta e pare no Mirante da Lagoa Seca, para se despedir do Parque Nacional de Ibitipoca.

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OUTROS ATRATIVOS DE IBITIPOCA

Estação Andorinhas
A Cachoeira das Andorinhas é bastante apreciada por banhistas pela presença de um poço e uma pequena praia apropriada para banhos. O local possui ainda diversas trilhas, rios, corredeiras, espaços preservados de Mata Atlântica e um cânion com paredes de 50 m de altura e 1.000 m de extensão, onde há prática de tirolesa, rapel (30m negativos) e canionismo, monitorados por empresa especializada. O roteiro completo dura em média 4 horas. 
Acesso: Estrada para Ibitipoca – km 17,5

Onde ficar
Para fazer os circuitos mais interessantes são necessários no mínimo três dias, o Distrito de Conceição do Ibitipoca oferece possibilidades de hospedagem.

Pousadas Chalés Meu Recanto
Rua Olga Silva Oliveira, 21
Conceição do Ibitipoca – MG – fone:(32)3281.8123

Reserva Canto da Vida
Estrada do Parque do Ibitipoca (700 m da portaria) – fone:
 (32) 3281-8136

Onde Comer

Alto dos Manacás – 500m. da portaria
Estrada do Parque do Ibitipoca
Tel: (32) 3213-9445

Restaurante Alpha-Parque – 1,3km. da portaria
Restaurante e Cantina localizados dentro do Parque Estadual do Ibitipoca
Cardápio variado: Refeições, Lanches, Salgados, bebidas, biscoitos e chocolates.

Restaurante Serra do Ibitipoca – 2km. da portaria
Estrada do Parque do Ibitipoca – fone: (32) 3213-9445.

Pizzaria Serra Nostra 
Estrada do Parque Estadual n°69 – a 400m. da Vila de Conceição do Ibitipoca.
fone: (32) 3281 8239 – (32) 8402 7654

 Serrafinaimg_7334 Café Bistrô
Vila de Conceição do Ibitipoca – Distante 3km. da portaria do Parque do Ibitipoca
Trutas, nhoques, raviólis, caldos, carnes suínas e bovinas, pratos mineiros light e sobremesas.
Massas caseiras preparadas no próprio restaurante, opções de pratos executivos fixos e a sugestão diária do chef.
De segunda à quinta das 12h.às 22h. – Sábados domingos e feriados: das 12h. até o último cliente.

Oliva Bistrô
Pasto do Lambari  – Vila de Conceição de Ibitipoca
Gastronomia Mineira (polenta, carne suína e ora-pro-nobis, colhida fresquinha na horta), Filés, Cogumelos e Massas. Variedade de azeites,  chutneis e conservas de pimentas.
Chef Ana Paula Esteves. fone: (32) 3281 8131 (32) 8433 0552 –

Restaurante Alpha-Ville
O Alpha Ville Camping está em uma área de 25.000 m2, sendo acima do morro da Cruz das Almas. Aproximadamente a 1.300m. de altitude, a 1km. do centro da Vila.

Via Veneto
Restaurante do Serra do Ibitipoca Hotel de Lazer
Localizado entre a vila de Conceição do Ibitipoca e o Parque Estadual.
Distância da Vila: 2Km

Distância do Parque: 1.7Km. (32) 3281 8148 – (32) 8404 2885
Truta e vinhos. Espaço Café Champanheria, onde você pode degustar o café expresso com geléia de pimenta, uma especialidade e os melhores espumantes.

Gula do Lobo
Pepe, o proprietário se esforça em ser gentil, mas exagera em informações não solicitadas pelos clientes e enaltece seus dotes culinários a todo o momento. Quem pediu caldo se decepcionou com a pequena quantidade. Como não estava com fome pedi apenas um caldo de palmito, não estava bom, senti o palmito apenas nas rodelas que foram colocadas sobre o caldo e isto custou R$27,00. O restaurante não aceita cartão. Os garçons se esforçam, mas não estão devidamente treinados. O preparo dos pratos é demorado, se estiver em grupo prepare-se, não vão comer todos ao mesmo tempo. A música estava alta e o proprietário não nos consultou para diminuir a luz, ele próprio decidiu o que era melhor. Fiquei surpresa de forma positiva quando uma pessoa de nosso grupo reclamou que o prato não estava de acordo, o proprietário concordou, se desculpou, fez um novo prato e ainda agraciou a cliente com uma garrafa de boa cachaça. De qualquer forma não achei válido o custo/benefício.

Cleusa’s Bar 
Conceição do Ibitipoca  – centro
Especialidade: “escondidinho”, comida mineira, vegetariana, porções e petiscos.

Bistrô a Três

Pão de canela – uma especialidade de Ibitipoca, não deixe de experimentar e assistir como essa iguaria é feita.


Nhoq-Tipoca – bastante simples, tapioca maravilhosa, excelente atendimento.

                       Broto Bambu                                   Cantina da Serra

INFORMAÇÕES
Vila do Conceição do Ibitipoca
Origem do nome – O nome Ibitipoca foi dado pelos índios e pode significar “casa de pedra”, por concentrar ali várias grutas ou “pedra que estala” em referência aos fortes trovões que são comuns na serra no período das chuvas.
Origem da Vila – século XVII, quando o local era habitado pelos índios aracis. Teve seu período áureo com extração do ouro e passado essa corrida ficou no ostracismo por 300 anos até que foi redescoberta pelos turistas.
População – não ultrapassa 2.000 habitantes.
Altitudes – variando de 1.200 a 1.780m.
Formação geológica – predominantemente quartzítica.
Relevo – acidentado possibilitando a formação de gargantas, cavernas, despenhadeiros e vales, abrigando uma diversidade de cursos d’água.
Rios – Vermelho e Salto.
Clima – tropical de altitude com temperaturas que oscilam entre 15°C e 18°C.
Na Vila a atração são as casas coloridas, ruas que sobem e descem forradas de pedras ladeadas por bares, cafés, restaurantes e muita gente simpática que sempre tem um tempo para uma prosa com o visitante. Ao entardecer, depois de um dia de caminhada os visitantes se reúnem nos bares para uma bebida, jantar em um restaurante e para quem quiser interagir com os locais é só ir até a Praça da Igreja Nossa Senhora do Rosário.


Parque Estadual do Ibitipoca
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Criado em 1973 o Parque abrange uma área de 1.488 hectares e exibe uma cobertura vegetal diversificada nas áreas baixas onde prevalecem as matas de candeias, árvores com troncos cobertos de musgos e liquens. A flora com mais de 800 espécies encanta pela variedade de orquídeas, sempre-vivas, 33 espécies de bromélias, boca-de-peixe, líquen Cladonia Ibitipoca e cacto Anthocereus melaneus. Na fauna estão: lobo-guará, onça-parda, mono-carvoeiro e o bugio. Cerca de 240 espécies de aves habitam a Unidade, o que representa quase 14% do total do país. Alguns animais foram descobertos há pouco tempo e só tem nome científico, como a Hyla Ibitipoca (uma perereca que foi descoberta no parque). Já o Peripatus acacioi é uma curiosidade à parte: considerado um fóssil vivo por ser um misto entre minhocas (anelídeos) e aranhas e escorpiões (artrópodes), mantém suas características há milhões de anos, sobrevivendo às mais radicais mudanças climáticas vividas pela Terra.

Turismo e preservação ambiental e cultural
Atualmente há uma limitação de visitantes para evitar a degradação ambiental ao qual o Parque estava sendo submetido. De acordo com uma portaria do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais, o número de visitantes fica limitado a 300 pessoas nos dias da semana e 800 pessoas nos finais de semana e feriados. Além disso, existem trilhas, acessos secundários e sítios de visitação bloqueados para as ações de recuperação.
O Circuito Serras de Ibitipoca é uma associação de municípios que visa desenvolver e divulgar o turismo, a culinária e a cultura da região. Participam do Circuito os municípios e distritos de Lima Duarte, Santa Rita do Ibitipoca, Santana do Garambeu, Bias Fortes, Ibertioga e Pedro Teixeira. Graças ao apoio de órgãos como o SEBRAE e a Secretaria de Turismo de Minas Gerais, o circuito tem conseguido investir na capacitação dos agentes turísticos da região e propiciado o fortalecimento do fluxo de visitantes de forma harmônica, com a preservação das belezas naturais.

Parque Estadual do Guartelá

 

img_1075Parque Estadual do Guartelá está incluído no município de Tibagi/PR, Bairro Guartelá, possui 798,97 hectares gerenciado pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná – embora tenha alguns animais (lobo-guará, jaguatirica, veado, capivara, tamanduá bandeira, macaco bugio, papagaio-de-cara-roxa  e gavião), são raramente vistos. Ficando como principal atrativo as trilhas dentro do Parque, cascatas, canyon do rio Iapó, pinturas rupestres, cachoeira da Ponte de Pedra (aproximadamente 180m. de altura), e o Córrego Pedregulho, que forma cascatas e “banheiras” naturais. A vegetação é composta por campos remanescentes de cerrado, florestas de araucárias com características pertencentes a Mata Atlântica. Dentro do Parque são 2 as possibilidades de trilhas.

Como Chegar ao Parque.
Carro – O Parque Estadual do Guartelá fica na Rodovia PR-340, quilômetro 42, no município de Tibagi e do centro da cidade até a entrada do parque são 18km. de asfalto e à partir do portal do parque mais 1,5km. em estrada de terra ladeada por campos de trigo.
Ônibus – Há duas linhas de ônibus que passam em frente ao Parque: Viação Iapó, partindo de Ponta Grossa (PR) e Viação Princesa do Norte partindo de Curitiba (PR).img_1031
Horário de Funcionamento.
O Parque está aberto das 08h. às 18h., sendo que o horário limite para entrada é às 16h.30, de quarta-feira a domingo e feriados. Grupos com mais de 30 pessoas devem ser agendados previamente no fone 0800 643 1388. Excelente pessoal no receptivo do parque.

Taxa – a entrada no Parque é gratuita, somente para a trilha de visitação às pinturas rupestres é necessário contratar um guia.

Trilhas (2) – Básica e Pintura Rupestre

 (1) TRILHA BÁSICA (autoguiada)
Grau de dificuldade – fácilimg_1045
Percurso5km. (ida e volta)
Tempo de percurso – 3h.
Pontos de interesseMirante do Cânion  do Guartelá, Cachoeira Ponte de Pedra, Panelões Sumidouro no Arroio Pedregulho – único local permitido para banho, os panelões tem a profundidade de 1,50m.
Horário – o horário limite para começar a trilha é às 16h30. img_1033
Considerações da trilha – a partir do centro de recepção a trilha tem 1,5km. de piso com calçamento, descida íngreme (cansativa na volta). Terminado o calçamento há uma propriedade particular, depois dela começa uma trilha sombreada, seguindo sem sombra sobre piso de madeira em forma de ponte de pequena altura para isolar a umidade do solo. Não muito longe há uma bica com água potável e fresca, aproveite para repor o squize.
A idade mínima recomendada é 6 anos.

A primeira parada é nos panelões e corredeiras, local permitido para banhos. A água do Arroio Pedregulho passa por debaixo da pequena ponte e em corredeiras chega aos buracos cavados de forma natural chamados de panelões, um deles com 1,5m. de profundidade o banhista entre e sai com ajuda de uma corrente.

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A água é bastante fria e aqui estão guarda parques supervisionando o local. Depois do banho nos panelões a trilha continua por piso de madeira até a bifurcação, à direita é mais longa e vai até a Cachoeira da Ponte de Pedra, para chegar até ela o trajeto é feito sobre pedras em terreno acidentado, há setas verdes no solo indicando a direção, depois de transpor as grandes pedras a trilha sofre um estreitamento e começa a descer. Antes de chegar ao final da trilha há um local com banco e cobertura para descanso e observação da cachoeira à distância, ela é formada por várias quedas d’água e no final está atravessada por uma ponte de pedra, por ser um local de difícil acesso a chegada até a ponte está proibida. Excelente local para fotos.
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Retorno para a bifurcação e agora a tomada é pelo lado esquerdo onde há um amplo belvedere com vistas para o cânion com laterais cobertas por vegetação e ao fundo corre o rio Iapó (afluente do rio Tibagi que desemboca no rio Paranapanema que por sua vez desagua no rio Paraná).
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Ao voltar, chegando aos panelões, se estiver muito cansado peça ao guarda parque para entrar em contato com o receptivo que eles enviam um carro até o início da trilha onde tem a propriedade particular, mas lembre-se, só é possível se tiver mais de 60 anos, com crianças pequenas ou algum problema de locomoção.

(2) TRILHA DAS PINTURAS RUPESTRES (com guia de turismo autorizado pelo parque ou contratado em operadora legalizada pelo município de Tibagi).
Grau de dificuldade – fácil
Percurso – 7,5km. (ida e volta)
Tempo de percurso –  3h.30 a 5h.
Pontos de interessepinturas rupestres, Mirante do Cânion do Guartelá, Cachoeira Ponte de Pedra, Panelões do Arroio Pedregulho – único local permitido para banho.
Considerações sobre a trilha – Para preservação das pinturas rupestres com cerca de 7 mil anos contidas no sítio arqueológico esta visita só pode ser feita com guia, o local é aberto para 40 visitantes/dia e os grupos comportam no máximo 10 pessoas, os horários são pré-fixados: 8h.30, 9h.30, 13h.30 e 14h.30. Em dias de chuva esta visita é suspensa. O trecho até os panelões é o mesmo da Trilha Básica, depois é só atravessar a ponte sobre o Arroio Pedregulho e seguir com o guia em direção a Lapa Ponciano.  Na volta o guia faz o percurso mostrando os panelões, cachoeira Ponte de Pedra, mirante do canyon e trilha do gavião. A idade mínima para participar da trilha é de 8 anos.
Horário  – o horário limite para começar a trilha é às 16h30.
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Lanches
Não há lanchonete no local, mas o visitante pode dirigir-se até o Capão, que está perto da propriedade particular a 2km. do Centro de Visitantes e vai encontrar sanitários, água potável, poderá descansar e tomar o lanche que tenha levado.

Recomendável
água, roupa para banho caso pretenda entras nos panelões, protetor solar, repelente de insetos, chapéu ou boné, calçado apropriado para as trilhas, lanche, não há lanchonete ou restaurante no parque.
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Observações
Cadastrar-se no Centro de Visitantes é garantia de socorro em emergências e não se esqueça de avisar na Administração que já retornou da trilha, é importante para o controle dos guarda parques;
Na Trilha Básica há um local com água potável devidamente identificado;
O parque oferece um veículo de apoio para maiores de 60 anos, gestantes, crianças de colo com acompanhante, pessoas com necessidades especiais ou com algum problema de saúde;
Caminhe sempre pela trilha para evitar dano ao meio ambiente;
O sinal de celular é instável;
Tem uma trilha criada especialmente para cadeirantes que dá acesso ao Mirante;
Estacionamento gratuito com vagas não cobertas;
Leve saco plástico e traga seu lixo de volta;
O Parque conta com uma equipe de voluntários que monitoram as trilhas e os orientam durante sua visita;
Proibida entrada de animais domésticos, coleta de espécies arbóreas, uso de bebidas alcoólicas.
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Considerações pessoais.
Excelente atendimento no Centro de Visitantes fomos recebidos pelo Roberto que nos orientou de forma adequada; pessoal bem preparado.
Muito positivo o fato de ter um carro de apoio gratuito para aqueles que não tem condições físicas para o retorno até a Sede.
A área de visitação do Parque não é grande, está muito bem cuidada.
Somente não achei interessante o fato de que a trilha vai e volta pelo mesmo trajeto, talvez não tenha sido viável tecnicamente montar trechos alternativos, mas ficaria muito mais atraente.
Para quem vai fazer as 2 trilhas em dias diferentes acaba repetindo o mesmo trecho até os “panelões” nos 2 dias.
Talvez por termos feito o passeio após o almoço, não vimos sequer um pássaro.

Para esportes radicais como: rafting, cascading, trilha cachoeiras, arvorismo e bóia cross procure informações com a www.tibagiturismo.com.br, em Tibagi há várias agências todas ligadas ao eco turismo.

TIBAGI/PR

Como chegar
Partindo de São Paulo pela SP 270 (Rodovia Raposo Tavares) até a SP 258 (Rodovia Francisco Alves Negra) logo após a entrada da cidade de Itapetininga (que passa a ser denominada de PR 151 após a entrada no Estado do Paraná) até a cidade de Arapoti ; de Arapoti a Ventania pela PR 090 (Estrada do Cerne) e de Ventania a Tibagi pela BR 153, a 45 km do trevo.
Onde ficar em Tibagiimg_1008
Para visitar o Parque Estadual de Guartelá, a melhor opção é hospedar-se em Tibagi.
Hotel Formigas na Figueira
Localização – Praça Leopoldo Mercer, 70 – fone (42) 3275.1842 – hotelformigas@gmail.com
Acomodações – SUITE com 1 Cama king size e 1 cama casal, a/c frio, TV 32 polegadas de LCD, Ante sala: 1 Sofá bi cama, mesa redonda com 2 cadeiras, TV 14 polegadas, ventilador, frigobar. Banheiro e varanda com vista para a praça.
APARTAMENTO PREMIUM – 1 cama casal, Com banheiro, TV 32 polegadas de LCD,frigobar, 1 cama box queen, 1 cama box de solteiro, a/c quente/frio.
APARTAMENTO SUPERIOR – 3 camas box de solteiro podendo ser transformado em cama de casal, banheiro, frigobar,ventilador, TV de 14 ou 20 polegadas.
Check-in após 14h (horário antecipado c/disponibilidade de apartamento).
Check-out até 12h.
Café da manhã – 7h às 10h de segunda-feira à sexta-feira e das 7h30 às 10h30 nos sábados, domingos e feriados.
Estacionamento, café da manhã incluído, wi-fi, piscina externa, sala de jogos

Outros locais de hospedagem:
Hotel Itagy (42)3275.1373
Pousada das Alamandas (42)3275.3015
Pousada das Palmeiras (42)3275.1103
Katito Hotel (42) 3275.2980
Hotel Almeida (42) 8870.9924
Pousada Beija Flor (42)3275.1889
Camping e Chalé Águas Vivas (42)3275.1357

Onde comer
Foram os tropeiros que deram origem as comidas típicas desta região, a paçoca de carne era usada como refeição por aqueles que se aventuravam durante 15 a 20 dias para chegar ao destino. Também muito consumida era a quirera com costelinha de porco e o quibebe. Como Tibagi foi sede de uma das primeiras fábricas de polvilho, o bolo de polvilho é bem tradicional.
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Cia. do Sabor
Restaurante e Pizzaria
LocalizaçãoPraça Leopoldo Mercer esquina com Cel. Frederico Martins, 84
Prefira jantar uma pizza, o almoço no sistema buffet é bem fraco. A cidade oferece poucas opções de restaurantes, a Cia. do Sabor fica na área central e por isso é mais prático e perto, mas a comida é razoável.
Bar do Enio
Localização – Rua Herbert Mercer, 763
Um dos poucos lugares que permanece aberto nos finais de semana, não é central, mas se quiser um lanche ou uma cerveja gelada, este é o local. Tem mesas externas

Restaurante e Lanchonete Antunes
Localização – Rua Herbert Mercer (anexo ao Bar do Enio)
Restaurante simples, com sistema self-service/kilo. Poucas opções, comida razoável.

Outros locais
Restaurante e Lanchonete Cristal
Restaurante Veneza
Restaurante O Tropeiro
Ristorante Nono Guiuseppe (Itaytyba Ecoturismo)
Restaurante e Lanchonete Varandão
Restaurante Água na Boca
Restaurante e Bar Itagy
Restaurante e Lanchonete Avenida
Lanchonete e Sorveteria Casa do Bentinho
Lanchonete Batata da Hora

CENTRO HISTÓRICO DE TIBAGI

Museu Histórico Desembargador Edmundo Mercer Júnior (séc. 19).
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Localização – Praça Edmundo Mercer, 52, Tibagi – 84300-000 – fone: (42) 3916.2189 – museu@tibagi.pr.gov.br. No centro da cidade, pode ser acessado á pé.
Horário – terça à sexta, das 8h às 11h.30 e das 13h. às 17h.30, sábados e domingos das 9h às 11h.30 e das 13h30 às 17h.
Interesse – Também conhecido como Museu do Garimpo conta o ciclo do diamante, posui 5.400 peças distribuídas em 9 salas que mostram os costumes da época, colonização, personagens e fatos curiosos e importantes da história. No hall de entrada está a homenagem a Edmundo Mercer Júnior, depois livros e documentos antigos, Sala do Garimpo, Salão de Fotografias, Sala Histórica, Sala dos Talentos Musicais, Sala Indígena, Sala Fatos do Passado, Sala Usos e Costumes.

Palácio do Diamante – Prefeitura do Municipio de Tibagi –  (1915)
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Localização – Praça Edmundo Mercer, no centro da cidade, pode ser acessado à pé.
Horário – funciona das 8h. às 17h.30, não há horário de visitação porque ali funciona a Prefeitura Municipal, mas o prédio pode ser visto externamente a qualquer horário
Interesse – Devido algumas alterações a arquitetura é eclética, a construção inicial data da década de 30 sob o comando dos Padres Redentoristas que ali se instalaram por 50 anos, pertencia a diocese de Ponta Grossa e após negociação foi permutada para que o prédio continuasse sendo mantido e ocupado pela Prefeitura Municipal de Tibagi.

Praça Edmundo Alberto Mercer
Toca Mercer
(Bandeirante Paranaense)
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Localização – Centro da cidade de Tibagi
Horário – aberta ao público
Interesse – O nome da praça é uma homenagem a Toca Mercer, nascido em Tibagi em 1878 e falecido em 1938, foi agrimensor, sertanista, vereador, prefeito e deputado estadual pelo Paraná. Um interessante e tradicional coreto está instalado no centro da praça que tem seu traçado conforme os pontos cardeais.

Casa da Cidade – Centro Cultural – (década de 20)
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Localização – Rua dos Padres Redentoristas
Horário – das 8h. às 17h;
Interesse – foi construída inicialmente para abrigar o mercado municipal que não chegou a se efetivar, tempos depois foi ocupada pela prefeitura municipal e atualmente é um espaço cultural que abriga em 12 salas com 16 oficinas de arte, dança e música para 600 alunos. Veja no calendário de eventos se sua visita coincide com alguma apresentação do Conservatório Musical. Há pouco tempo revitalizado, funciona no local o Teatro Municipal Tia Anália.

Caixa D’água
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Localização – Rua Coronel Telêmaco Borba
Horário – vista externa
Interesse – A primeira construção foi sobre um poço de água já perfurado e a obra foi concluída no ano de 1915. Serviu como abastecimento de água para os munícipes de Tibagi entre os anos de 1915 a 1974, desde então veio crescendo o interesse histórico por esse local e ele foi restaurado em 1985.

Centro Cultural Dr. Laurentino Bittencourt Mercer (1915)
Historiador Luiz Leopoldo Mercer (1.915)
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Localização – Praça Edmundo Mercer, 60
Horário – de segunda a sexta das 8h. ás 17h.30
Interesse – Espaço cultural que abriga a Biblioteca Municipal, já foi o Grupo Escolar Telêmaco Borba, uma construção imponente no centro da cidade de Tibagi que não passa despercebida aos visitantes, não só pela sua arquitetura como pela sua cor rosada, talvez o local mais interessante para fotos juntamente com a Caixa D’água.

Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios (reinauguração 1943)

Localização – praça central de Tibagi
Horário
Interesse – sua construção foi sobreposta em uma capela de 1836 sob orientação da Congregação do Santíssimo Redentor dos Padres Redentoristas, a atual igreja é a terceira neste mesmo local. A arquitetura lembra o movimento artístico renascentista com vitrais e colunas. São marcas deixadas pela colonização européia que transitou nesta região.
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Monumento Movimento das Àguas do Tibagi (1996)
Localização – Praça Edmundo Alberto Mercer, centro
Horário – praça aberta ao público
Interesse – Fonte luminosa encravada no centro da Praça Edmundo Alberto Mercer, no seu entorno estão reproduzidas gravações em baixo relevo com a história étnica cultural de Tibagi.

Museu Casa do Colono (séc. XX)
Localização – saída para o Distrito Industrial, Parque Ecológico Passo do Rissetti,
Horário – terça a domingo com entrada franca. Fone: (42) 39162189
Interesse – reprodução da vida nas antigas colônias com móveis e aparelhos domésticos do século passado, mostra costumes dos imigrantes. A arquitetura também está baseada no estilo europeu de construção. Além dos aspectos de mobiliário e arquitetura há um lago, parque infantil e trilhas para caminhada.

Centro de informações Turísticas (2.002)
Localização – Rua Herbert Mercer N°300
Horário – segunda a sexta das 8h. às 11h.30 e das 13h. às 17h.30 horas e aos sábados, domingos e feriados das 9h. às 17h. Telefones: 0800-6431388 /(42) 3916-2150 / 3916-2149.
Interesse – atende não só o turista como propicia informações à população sobre as tradições, cultura e pontos de interesse de Tibagi, procurando fazer com que cada cidadão seja um receptivo do turista. No local funciona também o Espaço dos Conselhos Municipais.
Aberto de segunda a sexta das 8h. às 11h.30 e das 13h. às 17h.30 e aos sábados, domingos e feriados das 9h. às 17h. Telefones: 0800-6431388 /(42) 3916-2150 / 3916-2149.

Portal da Cidadeimg_1016
Localização – entrada da cidade de Tibagi
Interesse – arquitetura contemporânea em arcos, na sua parte superior foi feita parcialmente uma edificação que remete aos antigos casarões em madeira muito usado nas fazendas do século passado.

Associação Tibagiana de Artesanato
Localização – Alameda Antônio B Machado, 582 – Centro
Horário – segunda a sexta das 8h às 11h.30 e das 13h. às 17h.30, sábado e domingo das 9h. às 17h.
Interesse – bastante interessante a visita a associação, ali os artesãos trabalham e o turista pode observar a manipulação da lã de carneiro e operação de grandes teares. Outros produtos que podem ser encontrados ali são ponchos, mantas, peças de crochê, brinquedos artesanais. Um local que vale a pena conhecer, os tapetes de lã de carneiro são lindos.

OUTROS PASSEIOS EM TIBAGI
(Fora do Parque em propriedades particulares)

Trilha do Índio
Grau de dificuldade – fácil
Localização – ao lado do Parque Estadual Guartelá
Percurso – 4km.
Ponto de observação – pinturas rupestres e vista do cânion Guartelá.

Fenda do Nick (necessário guia)
Grau de dificuldade – intermediário
Localização – divisa das propriedades Slaviero e Salto da Cotia
Percurso – 1km. dentro da fenda.
Tempo de percurso – 3h.
Pontos de interesse – as fendas originadas de sutis movimentos tectônicos possuem aproximadamente 1,5m. São três lances, mas o último só é possível chegar com rapel. No primeiro trecho a caminhada é sobre solo úmido, um pequeno córrego formado pela água que escorre dos paredões de pedra com altura variando de 15 a 90m. de altura. A fenda se encontra subdividida em três partes com uma extensão de 1200 metros aproximados. Os dois primeiros lances têm uma extensão de 500metros, o terceiro lance com 700 metros de extensão e com largura média de 1.20m.

Salto da Cotia
Grau de dificuldade – fácil
Localização – esta em uma propriedade que faz limite com a Fenda do Nick
Percurso – 3 km.
Duração do percurso – 3h.
Ponto de interesse – cachoeira da Cotia com 40m., praia natural, poço para banho

Salto Santa Rosa – Bº. Barreiro, a 18km. de Tibagi.
Salto Puxa Nervos – Bº. Barreiro, a 18km. de Tibagi.
Trilha Salto das Andorinhas
Trilha Sítio Sete Quedas (trilha auto guiada)
Trilha do Apertado
Trilha das Camboas
Trilha do Lobisomem do Guartelá
Trilha da Maravilha
Trilha do Barreiro
Trilha da Cerca Velha
Trilha d Madrugada Guartelana
Trilha de aventura Morro do Jacaré – Bº. Barreiro, a 12km. da sede, estrada Salto Sta.Rosa e Puxa Nervos.
Recanto Ecológico da Dora – PR 340, km. 42 – Guartelá.
Recanto Marins – PR-340, Arroio das Capivaras, próximo a ponte do Rio Tibagi.
Recanto da Usina Velha (1.953), Balneário do Arroio da Ingrata
Ladeira do Paredão
Mirante do Eucalipto
Mato da Toca
Fazenda São Damázio –PR-340, a 4km. do Parque Estadual do Guartelá
Morro da Comuna – Bº. Barreiro, a 12km. da sede, estrada Salto Sta.Rosa e Puxa Nervos.
Casa do Nhô Guata (séc. XIX)
Sítio 7 Quedas – PR-340 a 20km. de Tibagi, perto do Parque Estadual do Guartelá.
Sítio Aguaraguazu
Sede da Fazenda Boa Vista (séc. XVII) – PR-340, km.32 a 10km. do Parque Estadual do Guartelá
Sede da Fazenda Fortaleza (1.775) – 25km. do centro de Tibagi.
Safari’s Farm – BR – 376, Rodovia do Café, km. 454.
Itáytyba Ecoturismo – BR-153, km.184,4, Estrada para Ventania.
Parque Vô Ivo – fazenda Sta. Lídia do Cercadinho.
Casa de Memórias Nhá Tota Aldeia dos Pioneiros Fazenda Ponte Alta, Rodovia BR-153, km 16, estrada Tibagi-Ventania

Origem do nome Guartelá
Existem diferentes versões sobre a origem do nome Guartelá. A mais corrente é aquela que conta que um morador da região de Tibagi, tendo conhecimento de um ataque de índios Kaingangues, mandou prevenir seu vizinho e compadre, dando pormenores sobre as manobras dos bugres e terminando com a advertência: “Guarda-te lá, que eu aqui bem fico”. A região, onde morava o vizinho e compadre, tomou o nome de Guartelá.
Antigos moradores contam que “havia ouro na região”. Então diziam: “guardem lá”; ou que os jesuítas teriam escondido ouro e era comum, entre os tropeiros, falar: “guarda-te-lá”.  Há quem diga que tudo é apenas especulação, mas que o verdadeiro sentido é em função da existência das “guardas” no porto de São Bento, no Rio Tibagi: “a guarda está lá, guarda tá lá, guarte-lá…
Dada a existência de algumas dificuldades em se caminhar em certos trechos, principalmente no canyon ou próximo a ele, a região já recebeu também o nome de “Amansa Louco”.

El Chaltén-Argentina

DSCF0957.JPGEl Chaltén foi visitada como complemento do trekking Torres Del Paine – Circuito “O”.
antes passando por Puerto Madryn.
El Chaltén é a cidade mais recente da Argentina. Fundada em 1985 para manter a soberania da Argentina sobre territórios na disputada fronteira patagônica com o Chile, está repleta de mochileiros e alpinistas. As pousadas são básicas e a comida saborosa e calórica, como pede os locais frios e com desgaste físico. A atração fica por conta dos Picos Fitz Roy (3.359m.) e Cerro Torre (3.128m.), ambos com faces verticais cobertas de gelo. 
Os trekkings no entorno da cidade também são bem atraentes e podem ser feitos sem guia.

COMO CHEGAR
O aeroporto mais próximo é o de El Calafate, 200 km ao sul, às margens do Lago Argentino, servido por voos regulares da Aerolineas Argentinas que partem do Aeroparque de Buenos Aires. De El Calafate há um bom número de ônibus que chegam a El Chaltén, via Ruta 40 (a rodovia que corta a Argentina de norte a sul) e Ruta 23.

(domingo)
Ônibus EL CALAFATE x EL CHALTÉN = P$195,00 (saída 13h.) ida

Ônibus EL CHALTÉN x EL CALAFATE = P$195,00 (saída 07h.30) volta.
Taxa de utilização do Terminal = P$5,00
Como tem apenas um horário para voltar o melhor é no guichê do terminal de ônibus já comprar boletos de ida e volta. Tomei o ônibus da Chaltén Travel para El Chaltén às 13h. com tempo estimado de viagem de 3h.dscf0912
Para melhor aproveitar a paisagem o melhor é sentar-se ao lado esquerdo do ônibus e observar os choiques, tatus e guanacos. 
Após 1h.30 de viagem uma parada no Hotel e Restaurante La Leona ao lado do lago Nadma, lanchonete, banheiro e tenda se souvenir.
RESTAURANTE LA LEONA – El Calafate / El Chaltén
Empanada P$15,00 + coca P$20,00  = P$35,00.

Na chegaddscf0977a a El Chaltén há uma parada obrigatória na portaria do parque onde com um rápido bate papo o Guarda Parque informa os cuidados que devem ser tomados dentro do Parque. As trilhas mais curtas são demarcadas e no caso de alguém se aventurar percorrer uma trilha mais longa deverá comunicar na área de recepção do parque seu horário de saída, itinerário e informar sua volta. El Chaltén é uma cidade pequena tipicamente mochileira, resume-se a alguns hostais, albergues, restaurantes e lanchonetes, mas muito simpática e acolhedora. O ônibus faz uma parada na rodoviária e depois segue para deixar mais passageiros no Hostel Rancho Grande.dscf0926
HOSTEL RANCHO GRANDE 
Avenida San Martin, 724 – fone (54) 2962 49-3005
P$130,00/dia (não inclui café da manhã)
Considerações – Quartos com ou sem banho privado. TV na sala de refeições, sala de descanso, computador com pagamento à parte, a conexão é péssima. Conta com agência de viagens, câmbio, depósito para mochilas, café da manhã, lanches e jantar no restaurante. A comida é ótima, farta, mas cara, como sempre está muito frio as pessoas acabam comendo por lá mesmo.
Tem cozinha comunitária, mercado com produtos básicos são encontrados no centro da cidade. Os quartos são mistos, possui locker, leve cadeado. O banheiro é antigo, mas a ducha é muito boa. Não há “toque de recolher” à noite. No andar superior tem uma boa sala com poltronas e almofadas para bate papo, mas geralmente está tomada por hóspedes que resolvem tirar uma soneca fora do quarto e se espalham pelo espaço.


Aproveitei a tarde fazer uma caminhada até alguns miradores. Primeiro o MIRADOR CONDOR dele se tem uma visão de toda a cidade.
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Mais acima o MIRADOR ÁQUILA com vistas para o lago. Tempo de subida é de 50’ e 40’ para descer. Isto sem contar o tempo em que se permanece para observação. Gostei mais da vista do Mirador Condor voltada para a cidade com as montanhas nevadas ao fundo.
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Na volta passei pelo mercado que fica no centro da cidade, vende desde gêneros alimentícios até artesanato.
EL SUPER
Av. Lago del Desierto y Av. M. M. de Guemes
Bolacha salgada+gatorade+2 chocolates+frutas secas = P$58,00.
Caminhei até o final da Av. San Martin para ver como seria a saída para Laguna Torre no dia seguinte. Voltei para o albergue, fazia frio e ventava, resolvi jantar ali mesmo, o cardápio é fixo para cada dia.
RESTAURANTE RANCHO GRANDE
Peito de frango com ervas e molho de mostarda + Arroz = P$80,00DSCF0967.JPG
 água com gás e outra sem gás = P$30,00

Considerações – Meu quarto tinha 2 beliches, havia um brasileiro chamao Felipe e um casal de americanos. O Felipe me informou que o ar estava aquecendo demais, inclusive os americanos tinham tentado trocar de quarto, mas não conseguiram, dormimos com a porta do quarto meio aberta para não passar calor. A noite foi excessivamente barulhenta, alguns hóspedes e entre eles dois brasileiros ficaram bebendo até tarde e embora estivéssemos no andar superior o barulho incomodou muito, só consegui dormir depois das 3h. da manhã.

(segunda-feira)
Acordei cedo, mas não levantei de imediato, fazia frio, olhei pela janela e percebi lá fora o vento muito forte. Aguardei até as 8h. para descer e tomar café continental.

RESTAURANTE RANCHO GRANDE
Suco artificial, tostadas, 2 saches de geleia, 2 saches de manteiga e café = P$40,00
Na recepção troquei U$100,00 = P$850,00 e R$100,00 = P$260,00
Só consegui sair às 9h.40 quando o vento melhorou e saiu sol.
DSCF0936.JPGTomei o caminho da LAGUNA TORRE – 22km. ida e volta. A primeira parada foi no mirador às 11h.10 e cheguei à Laguna às 13h., ventava bastante, esperei acalmar para descer até a margem, pois com as rajadas de vento fiquei com medo de cair. 

Abriguei-me entre algumas rochas e tomei meu lanche, observei a dificuldade das pessoas para se aproximar devido ao vento, uma senhora japonesa chegou a cair. dscf0962
Cheguei ao hostel às 17h.25.

Novamente dei preferência para jantar no hostel, já estava escurecendo e muito frio.      RESTAURANTE RANCHO GRANDEdscf0973
Guiso de lentejas e salada de frutas (em lata) = P$80,00
Mais tarde tomei um chá = R$14,00
Minha passagem de volta estava marcada para o dia seguinte às 13h., tentei trocar para um horário mais cedo e assim aproveitar um pouco El Calafate, a atendente disse que era impossível porque ônibus estava lotado. Fui dormir, mas deixei a mochila preparada.

(terça-feira)
Fui tomar o café da manhã, mas sempre preocupada com o ônibus, assim que encostou fui conversar com o motorista ele disse que se a recepção do hostal fizesse a permuta não haveria problema, tinha poltronas disponíveis, nem terminei meu café, subi no ônibus que saiu as 07h.30.

Parada no RESTAURANTE LA LEONA
Café = P$20,00
Cheguei a El Calafate e fui direto para o Hostel Los Dos Pinos, já pude deixar a mochila no quarto e saí para comer uma pizza e depois descansar para a maratona de Torres Del Paine no Chile. 

Parque Estadual Intervales

PARQUE ESTADUAL DE INTERVALES (PEI)image001

Parque Estadual Intervales (PEI) é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. Foi criado em 8 de junho de 1995, é administrado pela Fundação Florestal. A área de 41.700 hectares é remanescente da antiga Fazenda Intervales que foi gerenciada pelo BANESPA até 1986. Dada à importância desse Contínuo, o território foi tombado em 1985 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e declarado Reserva da Biosfera da Mata Atlântica em 1991. Em 1999 foi reconhecido pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Mundial Natural.
Mesmo castigado pela antiga exploração de ouro de aluvião e pelo avanço da agropecuária, seu ecossistema tem um dos maiores índices de biodiversidade do mundo e reúne espécies raras de bromélias, orquídeas, aves e pequenos mamíferos.
Intervales está rodeada por Três Reservas, todas na região do interior do Estado de São Paulo:
1- Parque Estadual Carlos Botelho;
2- Estação Ecológica de Xitué;
3- E o mais famoso deles – PETAR – Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira.

Há inúmeros passeios com ou sem guia que mesclam trilhas com cachoeiras, cavernas, grutas e lagos.  Nas cavernas só é permitida a entrada de pessoas com calça comprida, camiseta com manga, calçado fechado e lanterna.
O nome Intervales corresponde ao termo  “entre os vales”.
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Como chegar
Partindo de São Paulo, há basicamente duas opções:
(1ª. 280km) Siga na Rodovia Castello Branco km.129 até Tatuí, depois SP-127 até Capão Bonito e no km.213, tomar a SP-181 sentido Ribeirão Grande, após passar a cidade há sinalização de acesso ao Parque, 25 km em estrada de terra até o portal da sede. Percurso mais longo, com mais pedágio, mas com melhor estrada.
(2ª. 260km) saindo de São Paulo, tome a Rodovia Raposo Tavares, SP-270, até Itapetininga no km.168. Siga pela SP-127 até Capão Bonito que está no km.213, tomar a SP-181 sentido Ribeirão Grande, após passar a cidade há sinalização de acesso ao Parque, e 25 km em estrada de terra até o portal da sede. Trecho mais curto e de menor custo de pedágio, por passar pela localidade de Cotia a viagem pode se tornar mais demorada.

Melhor época
Abril a novembro. No verão, algumas trilhas podem fechar por alagamento provocado pelas chuvas.

Informações para Visitação
– horário de visitação – de segunda a domingo das 8h. às 17h. e até as 18h. no horário de verão;
– cavernas/grutas – ocorrem de terça-feira a domingo das 8h às 15h.;
– visitantes hospedados – das 8h. às 21h.;
– administração do Parque – pe.intervales@fflorestal.sp.gov.br. – fone: (15)3542-1511/3542-1245.
– endereço – Estrada Municipal km.25, Ribeirão Grande/SP, CEP.18315.000.

Valores para o Parque
R$13,00 por pessoa. Crianças de até 12 anos, adultos com mais de 60 e pessoas com deficiência também não pagam. Estudantes pagam meio entrada, mediante apresentação de documento. Consulte reajuste de valores junto à administração.

Monitores
– com exceção das trilhas auto guiadas, todas as demais trilhas do parque devem ser visitadas com o acompanhamento dos monitores ambientais do Parque.
– para visitar as grutas e cavernas a monitoria dispõe de equipamento, que pode ser locado (lanterna) ou emprestado (capacete), aos visitantes.
– para contratação de guia entre em contato com a administração, eles são terceirizados e devem ser agendados com antecedência. Faça agendamento com absoluta certeza, esses guias não residem no parque e tem despesa de deslocamento.

Hospedagem
O Parque dispõe de poimg_20160325_213059060usadas, para fazer reserva entre em contato com a administração do Parque. Telefone (15) 3542 1511 ou pelo e-mail: reservasintervales@gmail.com
 – Pousada Pica-Pau – 7 suítes com camas de solteiro, capacidade de 22 leitos. Sala com lareira e sala de TV, varanda, piscina, cozinha básica. Distante 100m. do restaurante.
– Pousada Esquilo – 4 suítes e 2 apartamentos com banheiro conjugado, capacidade 17 leitos. Sala com lareira, TV, cozinha, sala. Distância do restaurante 700m.
Pousada Onça Pintada – 4 suítes no andar superior e 3 no andar inferior, capacidade de 38 leitos em camas e beliches. Salão de confraternização e lareira em área separada. Distância do restaurante 500m.
– Pousada Mono-Carvoeiro – 2 quartos suítes, capacidade 8 leitos com beliches. Em meio à mata secundária. Distância do restaurante 800m.

Infra estrutura
Para quem vai passar apenas o dia pode usufruir de quiosques ao lado do Lago Novo, quadra de esporte, churrasqueira, parque para as crianças e Piscina de Pedra, alimentada com água corrente do Lago 1 através de uma canaleta, é bastante usada principalmente por quem está hospedado nas pousadas.

Alimentaçãoaprscan119541
Dentro do parque há um restaurante administrado pela Coopervales que oferece café da manhã, almoço e jantar. Para grupos é conveniente fazer reserva e obedecer aos horários de funcionamento.

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Sob encomenda o restaurante pode entrar em contato com uma pessoa da comunidade e organizar um “rojão”, prato típico da região.

Souvenirs
Loja com camisetas e bonés de Intervales.

O que levar
Roupas confortáveis;

Bota ou tênis (não permitem uso de papete), leve mais de um para ter um calçado seco quando chegar da trilha;
Agasalho, preferencialmente um anorak, pela manhã é muito úmido;
Repelente e filtro solar;
Câmera fotográfica;
Lanterna (preferencialmente de cabeça para deixar as mãos livres);
Luvas (protegem as mãos quando há necessidade de se apoiar nas pedras);
Capacete (protege a cabeça para circular dentro das grutas);
Água (pegar no restaurante com a devida antecedência);
Lanche de trilha (fruta, barra de cereal, ou sanduíche que pode ser encomendado no restaurante sempre no dia anterior);
Leve um pouco de dinheiro em espécie, os cartões de crédito não são aceitos;
Você vai estar desconectado com o mundo, não tem sinal de wi-fi, nem celular, nem TV.

TRILHA GRUTA DOS PAIVA (monitorada)aprscan128843
Grau de dificuldade – Média
Característica Extensão dentro da gruta – 263m.
Percurso da Trilha – 4 km de extensão, porém somente um trecho está aberto para visitação.
Distância até a Trilha – 5km. de carro ou caminhando.
Trilha – somente monitorada. Piso de argila escorregadio e cascalho, com clareira para descanso, travessia em lençol de água com trechos que atingem o joelho. A descida até o início da caverna é feita segurando em correntes, pouco declive. Gruta com estalactites, estalagmites, paredes brilhantes, salão com mais de 30m. de altura. O percurso é de 1h.30.
Característica – gruta com estalactites, estalagmites, salões.
Limite de usuários guiados – não informado.aprscan126409

TRILHA MIRANTE DA ANTA (autoguiada ou monitorada)
Grau de dificuldade – Média com subida (ida)aprscan115575
Característica – floresta atlântica de encosta
Extensão da Trilha – 2.500km.
Percurso – 2h.30 (incluindo descanso e observação no mirante)
Trilha – monitorada ou autoguiada, bem marcada. Piso de argila escorregadio e cascalho, alguns trechos com degraus levam ao ponto mais alto. Durante o trajeto são encontrados palmitos e à medida que se ascende a vegetação toma aspecto de floresta montana e sub montana, apresentando muitos musgos no solo. Vista panorâmica da sede e região, se a trilha for feita ao entardecer aproveite para apreciar o por do sol. Local indicado para ser o primeiro ponto a ser visitado, pois proporciona ao turista uma visão geral do Parque.
Atrativo – vista panorâmica da sede e região.
Característica – floresta atlântica de encosta
Limite de usuários guiados – 2 grupos com 7 pessoas, 4 grupos com 10 pessoas.
Horário da Trilha – das 8h. às 15h.
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GRUTA COLORIDA (monitorada)
Grau de dificuldade – Fácil/médio
Extensão – 474m.
Percurso na trilha – 1h.
Percurso até a entrada – 2.576m. (ida e volta)

Trilha – somente monitorada, piso de argila escorregadio e cascalho. Início a entrada da caverna por encosta, em seguida descida bastante íngreme. Localizada na base de uma pedra com aproximadamente 20m. de altura, a boca de entrada tem 2m. de altura e a descida é feita por lances de escada de madeira até atingir o fundo da gruta, não apresenta salões.
O nome da gruta deriva dos tons rosados e amarronzados da sua formação calcária, que adquire esse aspecto pelo contato com a argila e o óxido de ferro. Durante o percurso, o visitante tem acesso às trilhas da Cachoeirinha, da Cachoeira do Mirante e da Caçadinha.
Horário da Trilha – 9h.
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TRILHA DO LAGO (auto guiada)

Grau de dificuldade – Fácil
Extensão – 2km.
Percurso – 1h.
Trilha – A finalidade de sua construção em 1953 era para pesca e lazer, atualmente apenas para trilha, esta circula todo o lago, piso em alguns locais com argila escorregadia e outros cascalhado. Dá acesso ao Castelo de Pedra* e Capela de Santo Ignácio de Loyola.aprscan29902

TRILHA DO CASTELO DE PEDRA
Grau de Dificuldade – Fácil
Distância: 1.366 m
Caminhada: 1h
Trilha – O ponto de partida está localizado à direita da Pousada Capivara, no inicio da trilha é possível avistar o local de encontro de rios com formação de queda d’água na entrada de uma gruta. A visita ao “castelo” pode ser feita também junto com a Trilha do Lago.
Também conhecido como “Castelinho”, são ruínas de uma construção, feita em pedra, que está inacabada desde a década de 1970. A edificação tinha por objetivo hospedar o governador do Estado e outras
autoridades. As ruínas estão parcialmente cobertas pela vegetaçãoaprscan127775
Capela de Santo Ignácio de Loyola
Uma simpática e rústica igrejinha de madeira, a Capela de Santo Ignácio de Loyola foi construída na década de 70 durante o regime militar, sua arquitetura é inspirada em construções européias, está em estado de abandono.

ÁLBUM DE FOTOS NO FINAL.

Fizemos as principais trilhas (acima), abaixo estão outras trilhas que fazem parte do complexo do Parque Estadual de Intervales.
As trilhas do Cipó, Tatu e Cachoeira dos Mirante somam 5km. e podem ser feitas em 3h., com baixo grau de dificuldade.

Trilha do Cipó
Dificuldade –  Fácil
Distância – 850 m
Caminhada – 30min
Trilha – inicia próxima à Pousada da Onça Pintada e que dá acesso à Trilha do Palmito e à Gruta do Tatu.

Trilha da Gruta do Tatu
Dificuldade – Fácil
Distância – 1.024m
Caminhada – 40min.
Trilha – à esquerda da saída da trilha do Cipó, caminha-se 15 metros pela estrada, e mais 15 metros pela trilha. Vegetação secundária, beira de estrada com presença de capim. Recomendado para crianças.

Trilha da Cachoeira do Mirante
Dificuldade – Fácil
Distância – 800 m.
Caminhada – 40min.
Trilha – inicia com 200 metros, no antigo leito de uma estrada. A caminhada termina com uma descida até a cachoeira. Mata primária preservada com samambaias, bromélias e samambaias açú que margeiam o rio, apresenta mata secundária com bambus em recuperação. A Cachoeira do Mirante possui uma queda de 15m. de altura x 3m. de largura e deságua em um poço de 6m. de diâmetro por 50m. de profundidade.

Trilha do Palmito
Dificuldade – Fácil.
Distância – 1.079 m.
Caminhada – 1h.
Trilha – a Trilha do Palmito anda poucos metros pela estrada, depois entra na mata e a partir desse ponto a caminhada chega próxima à Pousada Onça Pintada, ou à estrada que leva à Estação Meteorológica. Caminhada agradável com uma reserva de palmito Jussara, espécie nativa da Mata Atlântica e que está na lista de extinção.

Trilha da Gruta do Fogo
Dificuldade – Fácil.
Distância – 800 m (ida).
Distância para chegar a trilha – 1.400m de carro.
Caminhada – 1h.
Trilha: inicia com uma subida em um trecho utilizado por moradores que transitam a cavalo. O solo é bastante argiloso em alguns trechos e por isso há formação de valas e degraus com poças d’água, agravado pela passagem dos cavalos. No final do percurso chega-se a uma área aberta de vegetação rala. A entrada da gruta está na base de uma rocha de aproximadamente 2m. de altura x 7m. de largura e termina em uma área de clareira excelente para descanso.

Trilha da Gruta dos Meninos
Dificuldade – Fácil.
Distância – 47m.
Caminhada – 30min.
Trilha: acesso a 72 m à esquerda da Pousada Capivara, ou diretamente pela estrada, vindo da Pousada da Onça Pintada ou da Monitoria.

Trilha da Gruta da Santa.
Dificuldade – Fácil
Distância na trilha – 3.200 m a pé ou 5.000 de carro + 200 m a pé (percurso de ida).
Caminhada – 30min.
Trilha – segue quase plana, com pequena inclinação até a entrada da gruta. Para quem faz o circuito Divisor das Águas, vai passar invariavelmente pela Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, com altar de pedra.

Trilha da Cachoeira da Água Comprida e Roda D’Água
Dificuldade – Fácil.
Distância da trilha – 89 m.
Distância – 7km. de carro pela estrada do Carmo, mais 90m. a pé (ida).
Caminhada – 10min.
Trilha – o percurso é caracterizado por um declive íngreme de 75 metros, com cordas para auxiliar a descida. A trilha foi cavada pela erosão, e em alguns pontos formando praticamente valas. A cachoeira pode ser ouvida durante todo o percurso. Ao final a trilha é cortada pela água, a cachoeira tem uma queda de 7m. de altura e uma piscina natural formada pela queda d’água.

Trilha de acesso entre Gruta do Minotauro e Mãozinha.
Dificuldade – Média.
Distância – 1.042 m.
Caminhada – 1h30.
Trilha – início na abertura de saída da Gruta do Minotauro e término no ponto de encontro das três trilhas são elas a Minotauro, a Mão/Fendão e Fendão/Votorantim.

Trilha da Gruta do Minotauro
Dificuldade – Média
Distância – 374m
Caminhada – 1h
Trilha – em poucos metros do começo da trilha, o visitante caminha por um trecho de aproximadamente 100 metros por dentro de um riacho. À esquerda, há uma antiga trilha, no qual o traçado foi modificado, pois passava por áreas de banhado.

Trilha da Gruta Fendão
Dificuldade – Média
Distância – 6km. a pé
Trilha – a abertura da gruta é uma imensa fenda inclinada na rocha, em meio Mata Atlântica. Nela é possível observação de clarabóias e galerias superiores que afloram em meio à mata. A caminhada dentro da caverna estende-se por 1 km de extensão, dentro do rio com corredeiras no seu percurso.

Trilha da Gruta do Fendão/ Mãozinha
Dificuldade – Média.
Distância – 500m.
Caminhada – 1h.
Trilha – a entrada da Gruta da Mãozinha fica a 5m. de altura da base. Depois da entrada da Gruta da Mão, descer mais 14m. para chegar a entrada da Gruta do Fendão.

Trilha Divisor das Águas (monitorada)
Grau de dificuldade – Difícil.
Extensão – 13.500km. (ida e volta).
Percurso – 9h.
Trilha – piso de argila escorregadio e cascalho, alguns trechos com degraus, travessia de rios, cavernas e floresta atlântica de encosta Passando pela Piscina de Pedra, Lago Antigo, Grutas do Fogo, N. Sra. De Lourdes, Fazendão e Mãozinha, Figueira-Amarela. São 5 cavernas e a figueira com mais de 500 anos.
Horário da Trilha – saídas às 9h. e às 10h.
Limite de usuários guiados – 4 grupos com 6 pessoas.
Horário da Trilha – saídas às 9h. e às 10h.

Trilha da Gruta da Luminosa
Dificuldade – Difícil
Distância – 5km. de carro e 4km. a pé.
Caminhada – 4h.
Trilha – localizada no Vale do Lageado, o percurso possui um trecho muito íngreme de cerca de 300 metros, onde existem cordas para auxiliar a passagem dos visitantes por entre as pedras. A entrada possui uma fenda alta e internamente surge uma cachoeira de 5m. de altura com grande volume de água, que pode ser vista com grande luminosidade entre duas aberturas na rocha.

Trilha do Arcão
Dificuldade – Difícil.
Distância – 5km. de carro e 2,5km. a pé.
Caminhada – 2h.
Trilha – percorre-se 885 metros em área do Parque Estadual Intervales e 515 metros dentro da propriedade privada. No trecho final, a caminhada vai alternando entre trilhas e passagem pelo rio até avistar a cachoeira com 12m. de altura que termina em um poço pouco profundo.

Trilha da Caçadinha
Dificuldade – Difícil
Distância – 4km.
Caminhada – 3h.
Trilha – começa na Cachoeira do Mirante (ou inversamente, pode-se terminar nela), a trilha vaicortando o rio alternadamente, sempre cruzando entre ele e a trilha de terra até o início da subida. A área guarda uma mata primária bem conservada e durante o percurso da trilha é possível encontrar arvores centenárias como: Cedro, Araçá-piranga e Palmito Jussara.

Trilha da Cachoeira das Pedrinhas
Dificuldade – Difícil.
Distância – 12km. de carro e 2,5km. a pé.
Caminhada – 3h.
Trilha – são 12km. a partir da recepção do Parque, a estrada passa dentro da Estação Ecológica de Xituê e Núcleo Barra Grande de Intervales até o início da caminhada. A trilha atravessa uma floresta com grande quantidade de bromélias, orquídeas, cipós e raízes de lianas descendo das árvores, formando cortinas de longos fios. Percurso com subidas e descidas até um riacho de águas rasas e muito pedregoso. Até a cachoeira são mais 289 m atravessando o rio em alguns pontos.

Trilha da Gruta Jane Mansfield.
Dificuldade: Difícil.
Distância: 4,5km. a pé ou 5km. de carro e 1km. a pé.
Caminhada: 1h.
Trilha: o percurso possui trechos de floresta exuberante, com áreas de taquaral em alguns pontos. Esta gruta tem seu acesso caminhando-se pelo leito rochoso de um riacho escarpado, caracterizado pela grande quantidade de lápias e por estar ladeado por paredes rochosas. Possuí ema abertura de difícil acesso por ser muito pequena e por onde se origina o riacho.

Trilha do Continuum – Trecho Sede – PEI / Bulha d´água.
Distância: 25km  (2 dias).
Dificuldade: Alta.
Trilha – em implantação que deve ligar os três Parques: Petar Intervales e Carlos Botelho. Esta trilha atravessa áreas de mata primária e secundária bem conservada, onde há importantes espécies arbóreas da Mata Atlântica, passando próximo a Gruta do Moquém um ponto de parada para descanso e apreciação das formações rochosas mais adiante se chega a uma clareira no alto de uma serra onde é possível ter uma ampla visão da Serra de Paranapiacaba e do Vale do Rio do Carmo ao Sul.

ÁLBUM DE FOTOS
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Tapiraí/SP

POUSADA SALVE FLORESTA
BATENDO AS BOTAS
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Tapiraí é classificado como “Município de Interesse Turístico”, possui 80% de sua área tombada como Área de Proteção Ambiental (APA), foi declarada Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO com áreas de matas primárias e secundárias. A cidade aparece em 3º lugar no Estado (atrás somente de Ilhabela e Ubatuba) e em 9º lugar no País em preservação de áreas naturais segundo o IPMA – Instituto para Preservação da Mata Atlântica.
As principais fontes de renda da população vêm da contratação de pessoas na única indústria da cidade, que trabalha com a reciclagem de óleo dando importância as questões ambientais; dos galpões de lavagem de legumes, que chegam à cidade para limpeza e depois são encaminhados para as cidades da região e São Paulo; além de comércio varejista. Destaca-se na produção de gengibre, considerado um dos melhores do mundo (antes produzia chá).
Localização – O distrito de Tapiraí fica no município de Piedade, região metropolitana de Sorocaba, distante 65 km. e a 92 km de Registro. O município ocupa uma área 755,100 km².
População – 8.047 habitantes (2015).
Atrativo – Tapiraí possui 18 cachoeiras catalogadas que estão encravadas em trilhas dentro da Mata Atlântica Primária bem conservada e Secundária.
Distância – São Paulo x Tapiraí – 168km. + 12km. até a Pousada Salve Floresta.
Como chegar de ônibus – em São Paulo vá até o terminal de ônibus Barra Funda, suba a escada rolante até o primeiro andar e procure o guichê da empresa de ônibus Danúbio Azul (horários no site www.danubioazul.com.br). O ônibus leva até a cidade de Tapiraí, a viagem demora 3h.30’, ao chegar tome um táxi até a pousada escolhida.
Como chegar de carro até a Pousada Salve Floresta – saindo de São Paulo pela via BR-374 e BR-478 passando por Sorocaba e Votorantim ou BR-116 passando por Itapecerica da Serra, Santa Rita do Ribeira e Juquiá. Passe a cidade de Tapiraí e dois quilômetros à frente bem no meio do muro da fábrica SUPLY dobrar a esquerda. Observe as placas indicativas da pousada. Depois de 12 km com boa estrada de cascalho pela SP- 79 está a Pousada Salve Floresta.
Onde ficarPousada Salve Floresta – A pousada é constituída por uma casa principal agregando restaurante, sala de estar e terraço que une o corpo principal a área de quartos coletivos. Além disso, há os chalés de madeira privativos, piscina, sauna, mesa de ping-pong, futebol de mesa e sinuca. O foco principal são as trilhas até as cascatas e observação de pássaros com uma variedade de mais de 104 pássaros catalogados (wikiaves), muitos deles podem ser vistos pela manhã se alimentando de frutas estrategicamente colocadas em comedouros. Ornitólogos de várias partes do mundo se hospedam na pousada para observar e fotografar. Tudo isso está muito bem preservado por Carlos Soares, o proprietário. Além disso, Salve Floresta tem parceria com a companhia alemã Europäische Reiseversicherung AG em prol da preservação ambiental da Mata Atlântica e em sua área já foram reflorestados centenas de metros quadrados. Reservas fone: 55(15)3277.1393 ou 3277.1402 ou 9682.9765 – carlossoares@online.de
A Pensão Completa inclui: pernoite, café da manhã, almoço ou lanche para a caminhada, café e bolo à tarde e jantar self service.


DIÁRIO DE BORDO

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Conhecemos algumas trilhas junto com o competente guia da Pousada Salve Floresta. Nosso grupo “Os do Caminho”, contava com 23 participantes. Fizemos esta excursão em um único dia, o valor do investimento foi de R$140,00 por pessoa.
Incluído: transporte em micro-ônibus Campinas x Pousada x Campinas, café da manhã, almoço, café da tarde, lanche no micro-ônibus, seguro viagem e guia da pousada.
Não incluído: lanche de trilha e bebidas na Pousada.
Viagem: Campinas x Pousada Salve Floresta + 170km., 3h.30 de viagem. Retorno a Campinas às 21h.

Roteiro: Na chegada foi servido um café da manhã completo, em seguida ouvimos informações do guia Jeffer Oliveira (que percorre a floresta há mais de 20 anos), sobre a Pousada e foi feita uma proposta sobre qual trilha percorrer, havíamos previsto fazer o Poço das Antas, mas como chovia no horário da saída optamos por fazer uma trilha de igual tempo de percurso, mas com menor volume de água a atravessar. A maioria das trilhas propostas dentro da Pousada inclui trechos de travessia de pequenos riachos, alguns deles com água na altura dos joelhos. Após votação, a maioria decidiu fazer as Trilhas do Tombo e Tatu, 9 travessias em água no trajeto de ida e 7 no retorno. Após alguns minutos de caminhada a chuva cessou e fizemos um belo passeio.

O percurso foi feito em 4h., com paradas de observação da Mata Atlântica, árvores nobres que eram elencadas pelo guia, exemplares de  figueira “mata pau” muito comum em um determinado trecho, muitas bromélias ainda sem flores esperando a primavera e até uma cobra jararaca.

Finalmente chegamos ao alto da Trilha do Tatu.
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No final banho no Poço do Tombo.
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Voltamos para o almoço tardio e depois tivemos tempo livre para descanso, passeio pela pousada, piscina, sauna, passeio de barco no lago.

O que levar:
Tênis antiderrapante ou bota. Leve um calçado extra, a travessia nos riachos vai molhar completamente. Usei bota de cano alto, mas mesmo assim entrou água em determinados trechos de travessia. A Pousada disponibiliza botas de borracha para a trilha, pode ser que não tenha a sua numeração.
Repelente;
Bastão de caminhada – stick;
Boné;
Protetor solar;
Capa de chuva;
Água para a trilha (pode comprar no restaurante da Pousada);
Fruta ou barra de cereal para a trilha;
Agasalho;
Saco para lixo;
Mochila de ataque para a trilha;
Máquina fotográfica;
Leve também: muda de roupa, toalha, sabonete, sampoo, roupa de banho para cachoeira, rio, piscina, sauna. A Pousada disponibiliza banheiro com chuveiro quente.

OPÇÕES DE TRILHAS NA POUSADA SALVE FLORESTA.

Cachoeiras do Tombo e do TatuGrau de dificuldade: fácil (acompanha Guia da Pousada).
Localizada na Pousada Salve Floresta. A cachoeira possui trilhas bem conservadas, travessia do riacho em vários pontos.


Timage001rilha Poço das Antas –
Grau de dificuldade: moderado (acompanha Guia da Pousada).
Entrada pela Pousada Salve Floresta, caminhada de 6,5 km em 4 h., cruzando e caminhando por pequenos cursos de água. No percurso, uma parada no Poço das Antas, piscina natural com cachoeira para banho.

Cachoeira do Beija-Flor –  Grau de dificuldade: moderado (acompanha Guia da Pousada).
A cachoeira possui um percurso misto entre floresta primaria e secundária, estrada velha e trilhas. São 3km. de trilha em mata fechada, com tempo estimado de 3h. entre ida e volta.

OPÇÕES DE TRILHAS FORA DA POUSADA SALVE FLORESTA.

Cachoeira do Chá – Grau de dificuldade: fácil (guia opcional).
Localizada no Bairro do Chá, distante 15km. do centro pela km.164,5 da SP-079, onde tem início um trecho de 3km. em estrada de terra, caso vá sem guia esteja atento, não há placa indicativa, ao final há um local para estacionar o carro em um recuo da estrada.
O acesso a Cachoeira conta com trilha de 1km. que vai margeando o Rio Corujas, passando também por uma piscina natural atrativa para banhos. A trilha está bem sinalizada, não há necessidade de guia. A Cachoeira do Chá é o principal atrativo do município, bem conservada em meio a Mata Atlântica, há placas de identificação em árvores nobres como jacarandás, perobas, palmeiras, á além das bromélias que vão estar floridas na primavera. Para observar alguns animais e pássaros é necessário estar em silêncio e constante observação.
A base da imponente queda d’água da Cachoeira do Chá é ideal para quem gosta de uma ducha a fria e forte, para os menos afoitos há uma piscina natural, cimage002uidado com as pedras escorregadias e trecho de correnteza do leito do rio.
Cuidado também com os atalhos da trilha, geralmente levam aos mirantes de observação, mas não tem placa de sinalização nem estrutura de apoio para os precipícios.

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Cachoeira do Limoeiro – 
Grau de dificuldade: fácil (guia opcional).
Localizada no bairro Limoeiro em Tapiraí. A cachoeira possui várias quedas d’água, sendo que na principal há uma pequena gruta e uma piscina natural. No trecho onde tem travessia do riacho há uma ponte pênsil de madeira.

Cachoeira do Alecrim – Grau de dificuldade: fácil / intermediário (guia recomendável).
Localizada no bairro Alecrim em Tapiraí. A Cachoeira possui uma queda de cerca de 4 metros de altura e embaixo da queda forma-se uma piscina natural de areia, bastante agradável e segura para um banho refrescante. São duas trilhas, a primeira tem um percurso de 4km. e a segunda de 2km.

Trilha dos Tucanos – Grau de dificuldade: fácil (guia da Pousada).
Localizado na Rodovia SP-79, km.164,5 com acesso pela Pousada Trilha dos Tucanos. O complexo está composto por 5 trilhas: Tucanos, Surucuá, Macuco, Tangará e Juruva, totalizando 3,700km., todas elas devidamente sinalizadas, inclusive na intersecção entre elas. Trilha limpa, que possibilita visita em grupos, alternando mata fechada com clareiras e nos pontos mais difíceis a trilha é ladeada por corrimões e pontes sobre os riachos.
Contato: (15) 3221-6172 / 99714-2806 / contato@trilhadostucanos.com.br / http://www.trilhadostucanos.com.br

Cachoeira do Juquiazinho – Grau de dificuldade: fácil (sem guia).
A vantagem é estar localizada a apenas 2km. do centro de Tapiraí, a cachoeira possui uma queda de águas cristalinas. O acesso não é muito fácil, pedras escorregadias, sinalização deficiente, não recomendado para idosos e crianças, o banho é feito em correnteza. O melhor é optar por um passeio contemplativo.

Cachoeira Fita Branca – Grau de dificuldade: difícil com trechos íngremes ou longos, exige bom preparo físico (guia do Parque).
Pertence ao município de Tapiraí, mas a entrada é pelo Parque do Zizo, pela cidade de São Miguel Arcanjo. Para visitar a Cachoeira da Fita Branca ou o rio do Peixe – onde as antas bebem água – somente com guia especializado, agendado previamente. Esta trilha começa no mirante da Fita Branca, ao final da Trilha Mestre. Trecho íngreme que leva a uma das maiores cachoeiras da região, a da Fita Branca, no trajeto silencioso é possível visualizar mono carvoeiro andorinhões que nidificam atrás da cachoeira.


OUTRAS CACHOEIRAS COM ACESSO MAIS COMPLEXO

Cachoeira do Belchior – Grau de dificuldade: fácil (com guia).
Localizada no bairro Belchior, dos 7km. a serem percorridos, 3km. são dentro d’água. A Cachoeira possui duas quedas em um paredão de 15 metros de altura, a água cai forte sobre as pedras da base. Depois de uma caminhada uma delícia de banho frio.

Cachoeira do Cerelo – Grau de dificuldade: difícil (com guia).
Localizada no bairro Cerelo, a cachoeira possui uma queda grande e está no mesmo Rio que a Cachoeira do Juquiazinho. Recomendado para esta trilha: bastão de caminhada – stick, boné, protetor solar, repelente, água, fruta ou barra de cereal, agasalho, saco para lixo;

Cachoeira das Moças – Grau de dificuldade: difícil (com guia).
Com uma trilha de difícil acesso, tendo que atravessar o Rio para chegar até as suas quedas. Requer um bom preparo físico e é altamente recomendado o acompanhamento de um guia que tenha experiência nesta trilha, principalmente na subida do rio entre pedras.

Cachoeira de Dezembro – Acesso: com barco.
Uma das atrações de Tapiraí, a Cachoeira do Dezembro é uma das 13 quedas do roteiro oficial do município. A viagem começa na estrada vicinal conhecida como Estrada da CBA. São 21km. estrada de terra em boas condições. Todo o caminho é feito em meio à Mata Atlântica, após vários minutos na estrada, chega-se ao Ribeirão da Anta de onde parte o barco que leva os turistas e até a cachoeira são aproximadamente 20 minutos de navegação na Represa do Alecrim com rápida passagem onde desagua o Rio Juquiá.  O local tem um banco de areia que divide a fria queda d’água da Represa do Alecrim com águas mais mornas.

Cachoeira da Gruta – Grau de dificuldade: moderado (com guia).
Localizada no bairro Belchior, a cachoeira possui uma queda pequena que desagua dentro de um buraco fundo. A cachoeira recebe este nome por estar localizada dentro de uma gruta de pedra. Recomendado para esta trilha: bastão de caminhada – stick, boné, protetor solar, repelente, água, fruta ou barra de cereal, agasalho, saco para lixo.

Cachoeira do Macuco – Grau de dificuldade: difícil (com guia).
Localizada na estrada da CBA, a cachoeira possui uma queda média, formando uma piscina natural. Recomendado para esta trilha: bastão de caminhada – stick, boné, protetor solar, repelente, água, fruta ou barra de cereal, agasalho, saco para lixo.

Cachoeira da Dengosa – Grau de dificuldade: fácil (com guia).
Localizada na estrada da CBA, a cachoeira possui uma queda pequena. Recomendado para esta trilha: bastão de caminhada – stick, boné, protetor solar, repelente, água, fruta ou barra de cereal, agasalho, saco para lixo.

Cachoeira dos Monos – Grau de dificuldade: fácil (com guia).
Localizada em Piedade/SP na estrada Piedade –  Tapirai, no bairro dos Monos, a cachoeira possui uma queda pequena. Recomendado para esta trilha: bastão de caminhada – stick, boné, protetor solar, repelente, água, fruta ou barra de cereal, agasalho, saco para lixo.

Cachoeira da Fartura – Grau de dificuldade: difícil (com guia).
Pertence a Tapiraí/SP e está localizada próximo ao bairro Canelau, é uma cachoeira com queda média, formando um poço embaixo da queda. Recomendado para esta trilha: bastão de caminhada – stick, boné, protetor solar, repelente, água, fruta ou barra de cereal, agasalho, saco para lixo.

Parque Piraquara Grau de dificuldade: fácil.
Localizado na área central de Tapiraí. Espaço de lazer, trilhas ecológicas, Passeio de caiaque, pedalinho, tirolesa, escalada e pesca. Aberto Sábados e Domingos (modalidade rural), das 9h às 18h. Contato: (15) 99633-8654.

GALERIA DE FOTOS

Circuito Vale Europeu/SC

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TRILHA

O percurso apresenta diversas altitudes entre 60m. a 700m.
Nossa caminhada foi no mês de Agosto/2016, grupo de 7 pessoas, os valores informados neste post são individuais.
Em todos os trechos foi contratado um táxi para transporte das mochilas (7), os valores ficam em média R$50,00 por trecho.
A maioria das hospedagens permite que o mochileiro faça um lanche durante o café da manhã para levar na trilha.
No percurso não há trilhas, apenas estradas de terra, calçamento de pedras (pouco) e asfalto.
Os i00129.jpgtrechos são longos e com muitas subidas e descidas, portanto, embora tenha divulgação de algumas atrações que pertencem aos municípios e seu entorno, dificilmente o mochileiro vai chegar a hospedagem após andar em média 30km. e sair para conhecer pontos turísticos. Os maiores atrativos estão nos primeiros dias com casas em estilo eixamel, jardins floridos, espaços rurais interessantes e no decorrer da caminhada isso vai diminuindo e dando espaço para uma paisagem constante de bananeiras, alguns pinheiros, um pouco de mata secundária, alguns riachos sem identificação. A marcação de setas é bem falha.
Minha opinião? Achei alguns trechos interessantes. Iria de novo? Não.
O post está dividido separadamente em informações sobre: CAMINHADA, TRANSPORTE, HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO, INVESTIMENTO, PONTOS TURÍSTICOS.
Abaixo está o roteiro proposto de 200km.= 9 dias e na descrição nosso roteiro de 7 dias = 180km.
ROTEIRO PROPOSTO (site informa 200km./ 9 dias, mas se somarmos pela planilha do site são 223,90km.)
INDAIAL – TIMBÓ – 27,30km.
TIMBÓ – POMERODE – 25,40km.
POMERODE – RIO DOS CEDROS – 17,30km.
RIO DOS CEDROS – BENEDITO NOVO – 23,30km.
BENEDITO NOVO – DOUTOR PEDRINHO – 26,30km
PEDRINHO – BENEDITO NOVO (ZINCO) – 31,50km.
BENEDITO NOVO (ZINCO) – RODEIO – 25,50km.
RODEIO – APIÚNA – 19,80km.
APIÚNA – INDAIAL – 27,50km.

NOSSO ROTEIRO – 196,40km. 8 dias.

  1. INDAIAL – TIMBÓ – 27,30km. – 02/09 (sexta)
  2. TIMBÓ – POMERODE – 25,40km. – 03/09 (sábado)
  3. POMERODE – RIO DOS CEDROS – 17,30km. – 04/09 (domingo)
  4. RIO DOS CEDROS – BENEDITO NOVO – 23,30km. – 05/09 (segunda)
  5. BENEDITO NOVO – DOUTOR PEDRINHO – 26,30km 06/09 (terça)
  6. PEDRINHO – BENEDITO NOVO (ZINCO) – 31,50km. – 07/09(quarta)
  7. BENEDITO NOVO (ZINCO) – RODEIO – ASCURRA – 30,10Km. – 08/09 (quinta)
  8. ASCURRA – APIÚNA – 15,20km. – 09/09 (sexta)
  9. APIÚNA – INDAIAL –. – 10/09 (sábado) – táxi.

 0. INDAIAL – 01/09 (quinta).i017
Chegamos em Navegantes por volta das 23h.30, já havíamos contratado um traslado para a cidade de Indaial, Hotel Fink .

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1. INDAIAL – TIMBÓ – 27,30km. – 02/09 (sexta).
A saída i036.jpgdo circuito é na cidade de Indaial por piso de calçamento, passando pelo comércio da cidade, pontos turísticos, bares, lanchonetes e verdureiras. Ao cruzar a BR 470 começa o percurso em estrada de terra. O primeiro bairro que vai aparecer é Arapongas, típica colonização alemã. Algumas casas em estilo eixamel podem ser observadas, os jardins estão sempre floridos e muito bem cuidados.
Alguns trechos de paisagens bucólicas remetem às cidai038des do interior europeu. Este trajeto tem elevações e caminhos sinuosos. A trilha em estrada de terra é com pouco trânsito e asfalto nos últimos 8km. Com várias paradas para observação e fotos dá para fazer tranquilamente entre 7 a 8h.
Timbó é uma cidade de porte médio e a chegada até o centro é cruzando ruas movimentadas,
bares e lanchonetes. Para o jantar há várias opções bem interessantes no centro da cidade e, quem sabe, tomar uma bebida e jantar em um dos restaurantes da cidade.No caminho vale a pena dar uma parada no Museu da Música com mais de 1000 peças, excelente museu didático
.
Hotel Blue Hill – TIMBÓ

 2 . TIMBÓ – POMERODE – 25,40km. – 03/09 (sábado).
Trajeto também i051.jpgcomeça com saída passando por bares, lanchonetes. Neste dia também o ênfase está na área rural com visão do campo de agricultura de subsistência e as paisagens bucólicas. Poderão ser observadas edificações em estilo enxaimel e jardins bem cuidados no entorno das casas e se estendendo pelos gramados e cercas. O circuito não é tão difícil como o do dia anterior, mas os 25 km. são de subidas e descidas íngremes em direção ao Morro Azul até Pomerode, considerada a cidade mais Alemã do Brasil. Trechos com asfalto para sair de Timbó e entrada em Pomerode, fizemos este trecho com chuva, portanto não pudemos apreciar muitos detalhes.

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Pousada Max.

 3. POMERODE – RIO DOS CEDROS – 17,30km. – 04/09 (domingo).
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O caminho neste dia foi praticamente todo em asfalto, é a parte mais urbana de todo o circuito, passando por bares, lanchonetes, lojas, alguns pontos turísticos. Neste dia o melhor é aproveitar para fazer fotos dos atrativos turísticos: igrejas, casas com arquitetura enxaimel, pequenas propriedades rurais com seus  jardins floridos remetendo a cultura européia. Como o trajeto não é muito longo aproveite para visitar o Museu do Imigrante. Fizemos este trajeto em um domingo com garoa, portanto com pouco movimento na estrada, mas acredito que durante a semana este trajeto deve ser feito com muito cuidado, o caminhar é pelo acostamento estreito e os carros passam em alta velocidade.


Em Rio dos Cedros, a colonização é italiana, o que se percebe claramente na mudança de sotaque. A cidade é pequena e a população hospitaleira. Havíamos feito reserva no Hotel Churrascaria Recanto Verde, mas ao chegarmos ao local o proprietário não estava e fomos informados que eles havia saído para dar comida aos peixes, após esperar por aproximadamente 2h., sem que ele aparecesse fomos procurar o Hotel e Restaurante Joana’s Bella, onde fomos muito bem atendidos pelo casal de italianos proprietários do local.  Cidade não oferece muita opção de restaurante, chegamos no domingo e só encontramos uma padaria que abriu depois das 14h., o melhor é reservar o jantar no Hotel Joana’s Bella ou comprar alguns petiscos em Pomerode e enviar junto com a mochila.

Hotel e Restaurante Joana Bella

 4. RIO DOS CEDROS – BENEDITO NOVO – 23,30km. – 05/09 (segunda).i084b.jpg
Mais uma vez segue a paisagem bucólica, previna-se com lanche e água, dia difícil para encontrar alimentação. Durante o trajeto observação do trabalho no campo, alguns riachos e as flores sempre bem cuidadas. Logo na saída há uma forte subida, seguindo por estrada de terra em trecho relativamente plano e voltando a subida no final. A estrada de chão acompanha quase todo o trajeto, alguns trechos são de calçamento e no final do último deles há um posto de combustível com uma pequena loja de conveniência onde podem ser encontrados salgadinhos, água e refrigerante, convém descansar ali porque os últimos 7km. são de subida.A Região de São Bernardo e Rio Cunha são, em sua totalidade, de colonização italiana e percebe-se o legado desses imigrantes por toda a parte, seja pelo dialeto italiano ou pelo modo de viver.

Hotel Heros Texas Grill

 5. BENEDITO NOVO – DOUTOR PEDRINHO – 26,30km 06/09 (terça)

Também em estradas de terra, vegetação de mata com alguns trechos em recuperação, percurso com trechos de agricultura de subsistência, casas muito bem cuidadas e jardins floridos. Neste dia aparecem alguns ribeirões, infelizmente eles não possuem placas de identificação. Para quem for ficar na Bella Pousada prepare-se para uma subida íngreme no final do trajeto e já prevendo a dificuldade do ir e vir para o centro da cidade a pousada inclui o jantar na diária. Quartos confortáveis, mas o chuveiro é bem fraco. Ao entardecer sempre faz frio, a administração oferece um chá de canela com gengibre, mas não é cortesia!

Bella Pousada

6. Dr. PEDRINHO – BENEDITO NOVO (ZINCO) – 31,50km. – 07/09(quarta).
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Para sair de Dr. Pedrinho é necessário percorrer um trecho relativamente longo já feito no dia anterior, portanto, se tiver oportunidade faça de táxi este trecho para não repetir o mesmo percurso e poupar um pouco as pernas, afinal são 31,50km. neste dia. Ao sair do alojamento, providencie lanche e água, a oferta de alimentação é rara neste dia. O caminho passa por estada de terra secundária, árvores, mata e alguns riachos não identificados. A Pousada Campo do Zinco fica no alto e os últimos 5km. de acesso a ela são de aclive bem marcante. O trecho está com marcação de setas bem deficiente, alias nestes últimos 5km. você não encontrará nenhuma seta, só conseguimos nos localizar porque coincidentemente encontramos o dono da pousada no caminho.
i00299.jpgAntes de acessar a pousada pare para conhecer a Cachoeira do Zinco, vale a pena e o desvio é pequeno, mais adiante fique atento em uma porteira de madeira ela também dá acesso a queda d’água do Bonito.


Pousada Campo do Zinco

 7. BENEDITO NOVO (ZINCO) – RODEIO – ASCURRA – 30,10km. – 08/09 (quinta).
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Da mesma forma que o dia anterior, o caminho de hoje também é um retorno do que já foi visto, ou seja, descer um trecho com forte aclive por 5km, portanto o mais sensato é tomar um táxi (das mochilas) e começar a caminhar à partir do trecho desconhecido.
O caminho já não tem tantos atrativos, passando por pequenos povoados, casas de colonos, pequenas comunidades. O melhor desse dia é sem dúvida a comunidade de nome Ipiranga onde esta o Caminho dos Anjos, um longo trecho da estrada onde estão dispostos 64 anjos feitos pelo Sr. Paulo Notari, se tiver sorte pare um pouco onde esta o Cristo também feito por ele, com certeza o Sr. Paulo vai estar por lá para conversar um pouco e contar sobre seus anjos e como gostaria ainda de fazer a Porta do Paraíso.

Neste dia desvi00931e.jpgiamos um pouco nosso trajeto para passar na Vinícola Michele, na verdade uma loja de vinhos

Embora seja Rodeio local de pernoite programado, não encontramos hospedagem disponível, fizemos nossas reservas na próxima cidade: Ascurra. Paramos em Rodeio somente para almoçar.

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Rodeio – ASCURRA5,4 km. (quinta).

Sem alterações de visual.
Pousada Nona Rosina (Ascurra).

 8. Ascurra – Apiúna – 15km. 09/09 (sexta).

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De Ascurra até Apiúna o trajeto é tranqüilo por estrada de chão, margeando o rio Itajaí-Açu, mas somente em alguns trechos ele pode ser visualizado. A paisagem não sobre alterações significativas.


Em Apiúna resolvemos não pernoitar ali e tomar um táxi até Indaial para receber nossa credencial, algumas pessoas do grupo foram para Navegantes e outros (como eu), preferimos ir até as praias de Bombinhas.

TRANSPORTE

Taxistas de referência.
ZÉZO (Benedito Novo e toda a região, profissional de confiança) fones: 47-3385.0559 / 3385.0935 / 9277.0166.
MANUEL e MAURÍCIO(Bombinhas, vai buscar em Apiúna, Indaial e leva até Bombinhas). Carros novos com ar condicionado, muito pontuais e de confiança. Utilizamos o serviço de Indaial até Bombinhas e de Bombinhas ao Aeroporto de Navegantes. Contato: Fones 47-9600.4477 ou 9111.3922., www.taxibombinhas.com.br., taxibombinhas@hotmail.com

HOSPEDAGENS

  1. INDAIAL

Hotel Fink.
Localização – Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 1.191 – Bairro Tapajós.
Contatocontato@hotelfink.com.br / 55(47) 3333-3703
Diária – 97,50 (?) p/pessoa em apartamento duplo
Forma de pagamento – no check in.
Facilidades – café da manhã incluído, wi-fi, a/c, banheiro.
Horário do café da manhã – 06h30 às 9h30;
Observações – Check-in: 12h., Check-out: 13h.
Ótimo atendimento, quarto pequeno, bom café da manhã, sem elevador, c/ ou s/ ara condicionado, TV, quartos individuais ou coletivos. Atendimento excelente. Atende todas as “tribos” de ciclistas a mochileiros. Para quem quiser receber o certificado de conclusão do Circuito do Vale Europeu deve pegar sua credencial no hotel e ir carimbando pelas hospedagens.

2. TIMBÓ.
Hotel Blue Hill
Localização – Av. Getúlio Vargas, 650 – Centro;
Diária – R$150,00 p/ pessoa em apartamento duplo
Forma de pagamento – 50% adiantado
Facilidades – inclui café da manhã, wi-fi, a/c, frigobar
Horário do café da manhã – à partir das 7h.
Observações – um bom hotel, mas não há necessidade de ficar em uma hospedagem desse padrão, procure um hotel mais simples. Localizado no centro da cidade, com apartamento aconchegante com janela anti ruído, limpo e organizado, TV, ar condicionado, internet livre. Café e chá na recepção. Atendentes atenciosos. Café da manhã excelente.

3. POMERODE.
Pousada Max
Localização – R. XV de Novembro, 257 – Centro,
Contato pousadamaxpomerode@terra.com.br / fone(47) 3387.3070
Diária – R$127,50 p/ pessoa em apartamento duplo
Forma de pagamento – 50% adiantado
Facilidades – café da manhã, a/c, frigobar, telefone, TV.
Horário do café da manhã – a combinar
Observações – A Pousada está instalada no sobrado Jacobsen construído no final da década de 1920 para servir como residência e farmácia de Max Jacobsen. Atualmente a Pousada é administrada pela família Hoffman. Perto da Pousada: zoológico, Vila Encantada, Teatro Municipal, Portal Turístico do Sul, Museo Pomerano, Museu do Marceneiro, Centro Cultural, cervejaria, restaurantes.

4. RIO DOS CEDROS
Hotel Joana’s Bella
Localização – entrada da cidade, lado esquerdo.
Diária – R$70,00 por pessoa (ficamos em um quarto quádruplo com banheiro)
Forma de pagamento – no check in
Facilidades – café da manhã incluído, com pedido antecipado a proprietária pode providenciar jantar.
Horário do café da manhã – 6h.30
Observações – Você vai se sentir em casa neste hotel, recepção acolhedora, tínhamos feito reserva em outro local e como o proprietário não apareceu voltamos  até o Hotel Joana’s Bella e fomos recebidos de forma bastante cordial. Os quartos não são de luxo, mas dá muito bem para passar a noite, o mobiliário é antigo e o chuveiro é razoável. Se quiser jantar faça reserva com antecedência, se puder passe por lá em uma quinta-feira, quando servem um jantar com comida tipicamente italiana.

5.  BENEDITO NOVO
Hotel Heros Texas Grill
Localização – Rua Leopoldo Koproswski
Contato – Rose (47)3385.0533
Diária – R$105,00 p/ pessoa em apartamento duplo
Forma de pagamento – no check in
Horário do café da manhã – 6h.30
Observações – hotel simples, os quartos ficam no andar superior e no térreo está o restaurante e bar. Limpo, colchões, roupa de cama e banho razoáveis, o chuveiro é ótimo. O café da manhã deixa a desejar, principalmente para quem vai fazer os próximos 26,30km. caminhando.

6. DOUTOR PEDRINHO
Bella Pousada
Localização – Rua Capelão Beill, 477 – Estrada do Lima
Contato – (47)3388.0354 – http://www.bellapousada.com.br
Diária – R$172,50 p/ pessoa em apartamento duplo
Forma de pagamento – 50% adiantado
Facilidades – inclui o jantar e café da manhã
Horário do café da manhã – a combinar
Observações – Para quem for ficar na Bella Pousada prepare-se para uma subida íngreme no final do trajeto e já prevendo a dificuldade do ir e vir para o centro da cidade a pousada inclui o jantar na diária. Quartos confortáveis, mas o chuveiro é bem fraco. O jantar e o café da manhã são bons, o atendimento é excessivamente formal, por exemplo: ao entardecer sempre faz frio, a administração oferece um chá de canela com gengibre, mas não é cortesia! Seria um ato gentil oferecer um chá de boas vindas, acredito que não iria onerar o estabelecimento e seria muito apreciado.
Paramos antes na Padaria para um café e compramos água

7. Pedrinho – BENEDITO NOVO (ZINCO) – 31,50km. – 07/09(quarta)
Pousada Campo do Zinco
Localização – Campo do Zinco, Benedito Novo
Contato – Margarethe Pollmann Koprowski (47)3385.0160.
Diária – R$172,00 p/ pessoa.
Forma de pagamento – 50% adiantado
Facilidades – inclui café da manhã e jantar.
Horário do café da manhã – a combinar
Observações – o local é muito frio, mas os quartos tem aquecedores, a noite tentamos sair para ver as estrelas porque o céu é muito limpo, mas não conseguimos ficar muito tempo lá fora. Os proprietários, Egon e Margarethe Koprowski, são muito atenciosos e gentis o que torna o local positivamente mais com característica familiar do que pousada. Logo que chegamos foi oferecido um café com biscoitos, o serviço do jantar é formal assim como o café da manhã. A comida é bem feita, com apresentação caprichada sem ser sofisticada. Não é um local fácil de chegar, principalmente para mochileiros, a pousada fica no alto e são 5km. de subida, mas vale o esforço.

8. Benedito Novo (Zinco) – RODEIO – 25,50km. – 08/09 (quinta)
Por falta de acomodação em Rodeio ficamos em Ascurra distante 5,4 km.
Nona Rosina Cama & Café (ASCURRA)
Localização – Av. Brasília, 525 – Centro
Contato – Andréia Fabiana Possamai (47) 9911.1952
Diária – R$105,00 em quarto.
Forma de pagamento – 50% adiantado
Facilidades – check-in das 14h.às 20h. e check-out às 12h.
Horário do café da manhã – das 7h. às 10h.
Observações – fica em um casarão construído na década de 50 e adaptado para ser uma pousada, não tem placa de identificação. Os quartos contam com split, TV, bons chuveiros, wi fi, local para guardar bicicletas, cozinha à disposição dos hóspedes. Como no dia de nossa hospedagem havia muitos hóspedes o café da manhã ficou um pouco tumultuado, mas não fugiu a idéia do local que é para funcionar estilo hostel com auto serviço no café da manhã. Somente ficou um pouco aquém o fato de ficarmos em um quarto com banheiro compartilhado com porta para os dois quartos, foi preciso combinar uma estratégia para o uso do banheiro tendo em vista que as pessoas do outro quarto não estavam no nosso grupo.

9. ASCURRA – APIÚNA – 15km. – 09/09 (sexta)
 APIÚNA – INDAIAL –

ALIMENTAÇÃO

 NAVEGANTES – fomos direto do aeroporto para Indaial

1.INDAIALsem utilização de restaurante, só café da manhã no hotel.

2. TIMBÓ
Thapyoka Restaurante e Choperia
Localização – Avenida Getúlio Vargas, 201 – Centro
Lugar descontraído à beira do rio, acomodado em um  agradável casarão de moinho histórico. Bom cardápio com culinária diversificada tradicional familiar com toques contemporâneo.
Horário – todos os dias das 11h. às 14h. e das 17h. às 00h., aos sábados e domingos fica aberto até à 1h.

3.POMERODE
Armazém Pomerode
Localização – Rua 15 de Novembro, 165,
Armazém de produtos naturais de qualidade e com boa apresentação. Compramos os queijos em bisnaga da Kraeuterkaese, esta fábrica produz excelentes queijos desde 1948 e tem uma variedade incrível que pode ser encontrada nesta loja.

Torten Paradies Confeitaria
Localização – Rua 15 de Novembro, 350 – Centro,
Horário – café colonial a partir das 14h.
Local tradicional em Pomerode, sempre que se consulta alguém sobre a gastronomia local o Torten Paradies é o mais recomendado. O Buffet de salgados é bem básico, mas os doces são bem variados, alguns até um pouco doce demais, não saia sem experimentar o tradicional Applestrudel. Quanto à bebida abstenha-se do café expresso, não é bom, prefira um capuchino ou até mesmo um suco. O atendimento de balcão não é bom, mas no caixa tudo muda. No saguão estão alguns produtos à venda. Estive lá 2 vezes, a primeira para um chocolate quente e depois para o café colonial.

Nugali Chocolates
Localização – Rua 15 de Novembro, 290 – centro
Empresa que fabrica seus próprios chocolates isentos de gordura hidrogenada e gordura de coco, ao entrar na loja já dá para sentir o aroma de cacau e baunilha dos chocolates que podem ser comprados com  45% até 80% de cacau. Os chocolates da Nugali possuem uma textura lisa, agradável ao paladar, você não consegue sair dali sem experimentar um chocolate.


Restaurante Schroederi080k
Localização – Rua Luiz Abry, 45 – Centro
Comida caseira  e boa qualidade, bom custo benefício e o local mantém características antigas mantidas com muito cuidado. Opera no sistema self service com interessante balcão de saladas.

Café Expresso Mills
Localização – Rua Luiz Abry, 63 – Centro,
Horário – das 06h.30 às 21h.
Tudo ali é muito gostoso. Nos dias frios servem caldo e durante a tarde é muito bom dar uma parada ali para um café expresso acompanhado de torta salgada ou um dos muitos doces que são deliciosos.

Restaurante e Lanchonete Lunge
Localização – Rua. Luiz Abry, 187 – Centro.
Horário – das 11h. às 13h.45 e das 17h. às 23h.
Restaurante bem localizado, dispõem de balcão self service com comida a kg. no almoço, tudo muito simples mas com sabor de comida caseira com preço justo. Se gostar de caldos há um excelente buffet a sua espera. Atendimento bom.

4. RIODOS CEDROS
Panificadora, Coi082lnfeitaria e
Lanchonete dos Imigrantes
Localização –Av. Tiradentes, 87 – Centro,
Horário – 2a. a 6a. das 6h.às 19h.30. Sábado das 6h. às 19h. e domingo das 8h.às 11h.
Localizada em local estratégico e abrindo bem cedo é um bom local para tomar um lanche e comprar lanche de trilha para quem está fazendo o Circuito Vale Europeu de mochila ou bicicleta. Serve cafés bolos,tortas, salgados, cucas e lanches. As opções de restaurantes são poucas.

 5. BENEDITO NOVO
Restaurante Texas Grill
Localização –Rua Leopoldo Koproswski,1288.
A comida é extremamente simples, Quando estive lá para jantar foi servido 3 tipos de salada e o self service com arroz, feijão preto, batata cozida, macarrão cozido, língua ao molho de tomate e tilápia empanada. O valor de R$15,00 por pessoa é para quem estava hospedado no hotel anexo.

6.PEDRINHO – BENEDITO NOVO (ZINCO) 31,50km. – 07/09(quarta).
Ao sair do alojamento, providencie lanche e água, a oferta de alimentação é rara neste dia. A Pousada Campo do Zinco fica no alto e os últimos 5km. de acesso a ela são de aclive bem marcante.


Pousada Campo do Zinco

 7.BENEDITO NOVO (ZINCO) – RODEIO – ASCURRA – 30,10km. – 08/09 (quinta).
Embora seja Rodeio local de pernoite programado, não encontramos hospedagem disponível, fizemos nossas reservas na próxima cidade: Ascurra. Paramos em Rodeio somente para almoçar.

Rodeio – ASCURRA 5,4 km. (quinta)
Sem alterações de visual
Pousada Nona Rosina (Ascurra).

 8.Ascurra – Apiúna – 15km. – 09/09 (sexta).
De Ascurra até Apiúna o trajeto é tranqüilo por estrada de chão, margeando o rio Itajaí-Açu, mas somente em alguns trechos ele pode ser visualizado. A paisagem não sobre alterações significativas.
Em Apiúna resolvemos não pernoitar ali e tomar um táxi até Indaial para receber nossa credencial, algumas pessoas do grupo foram para Navegantes e outros (como eu), preferimos ir até as praias de Bombinhas.

INVESTIMENTO

Transporte R$1.190,73 (inclui vôo).
Alimentação R$230,00 (algumas hospedagens incluíram refeições).
Hospedagem R$619,75
TOTAL – R$2.040,48

PONTOS TURÍSTICOS

1.INDAIAL

2. TIMBÓ
Museu da Música
Localização – Rua  Edmund Bell, 01 – Dona Clara,
Museu bem cuidado, com mais de 1000 peças entre instrumentos musicais, partituras, desenhos técnicos com material de várias partes do mundo. Verifique na agenda o dia de apresentação do Café Musical, sempre um bom programa cultural. Se gostar de música e instrumentos musicais vá com tempo para observar tudo com detalhes. O museu está instalado no Salão Hammermeister, um prédio do século XX com pé direito alto e todo em alvenaria com tijolos aparentes. No laboratório de som os visitantes podem experimentar o som de alguns instrumentos. Possuem também um setor de restauração para recuperação de peças danificadas.
Horário – de terça a domingo e feriados das 8h.30 às 11h. e das 13h.30 às 17h.30.
Preço – R$2,00 / Estudantes R$1,00 / crianças e maiores de 60 anos é grátis.

3. POMERODE
Portal Turístico Suli063
Localização – Rua XV de Novembro, 818 –
Centro – Praça Jorge Lacerda
Horário – Aberto diariamente: 8h às 18h.
O Portal Turístico foi construído para dar atendimento ao turista, nele está a base administrativa da Secretaria de Turismo e o Centro de Informações Turísticas.  Um local interessante e que poucos sabem  ser possível tirar fotos usando trajes típicos alemães e é uma boa fonte de compras de produtos artesanais.

Parque Municipal de Eventos de  Pomerode
Localização – Avenida 21 de Janeiro, 2.150
Horário – diariamente das 6h às 22h.
Local de eventos, mas por estar dentro de um parque esta muito bem aproveitado para um passeio ao ar livre, bem arborizado, limpo e agradável. Multifuncional tem Pavilhão Principal, Pavilhão Cultural, ginásio de esportes, áreas de alimentação, uma construção enxaimel, playground, pisi071ta de skate, trilha para caminhada pista de atletismo, lagoa e o menos visitado horto para produção de mudas. O visitante conta com sanitários e estacionamento. Independente de eventos que acomoda até 10.000 pessoas, o turista pode passar um bom tempo em visita familiar. Com sorte você pode encontrar algum grupo folclórico para uma foto, é só pedir que eles atendem com extrema simpatia.

Casa do Imigrante Carl Weege
Localização – Rua Leopoldo Blaese, 11
Horário – terça a domingo das 9h. às 12h. e das 13h. às 17h.
O museu está sediado em uma casa estilo eixamel com móveis típicos de época que foram deixados pelo imigrante alemão Carl Weege. Além da casa toda montada (não esqueça de subir ao sótão), na área externa há um lago com roda d’água e um anexo com moenda original e uma miniatura dela que pode ser acionada pelo zelador do local.

Vila Encantadai080c
Localização – Rua Hermann Weege, 204 – Ao lado do Zoológico.
Horário – Quarta a sexta: 8h00 às 18h00 (bilheteria encerra às 17h.). S
ábados, domingos e feriados: 9h às 19h (bilheteria encerra às 18h.), Segundas e Terças – fechado
Preços – adulto R$20,00, criança, estudantes e maior idade R$15,00
Atende várias idades em suas diversas “vilas”: dinossauro com réplica de 7 espécies, mascote Darwin presente aos sábados domingos das 11h. às 15h. às 11h e às 15h.para fotos, aventura com 5 torres interligadas por pontes, insetos em réplica gigante um formigueiro e uma teia de aranha, no calor com jatos de água, piratas em seu canto sombrio, paleontólogo com caça aos fósseis, vila interativa com piso de recreação, cantinho para bebês até 4 anos, café decorado com ossadas de dinossauros e loja