Localização – Estado do Tocantins (latitude 12º01’30” sul e a uma longitude 48º32’21” oeste)
População – 11.623 habitantes
Altitude – 240metros a.n.m.
Área – 5.291,206 km²
Aniversário – 20 de junho
Vegetação predominante – cerrado
Padroeira da cidade – Nossa Senhora D’Abadia.
Principais praias – Praia da Tartaruga e Arquipélago do Tropeço
Como chegar
Carro saindo da capital Palmas – em Palmas e seguir 300 km pela BR-153, a viagem dura cerca de 4 horas.
Van Rodoviária de Palmas – saindo às 15h.30’ e chegando 22h., valor aproximado R$70,00.
Ônibus – Empresa Satélite Norte sai da Rodoviária de Palmas às 19h e chega em Gurupi às 22h30, R$50,00, só vai até Gurupi, a partir de então é necessário pegar um coletivo que leva até Peixe ou tomar outro ônibus com duas saídas, às 14h e às 18h., R$15,00.
Distâncias – Palmas (TO) 300km.; Brasília 584km.; Anápolis(GO)582km.
Quando ir
Alta temporada – julho, na praia são montadas barracas com palcos, shows, atrações, banheiros, praias cheias;
Média temporada – agosto a outubro, não é época de chuva e tem poucos turistas;
Baixa temporada – novembro a março, chove muito.
Quantos dias ficar
Para visitar o básico e alguns passeios são 2 dias.
O QUE VER EM PEIXE
PRAIA DA TARTARUGA
A praia fica em um banco de areia e é considerada como uma das melhores do Estado, no mês de setembro é local de desova de tartarugas.
Se você prefere tranquilidade vá na média temporada para aproveitar banhos e esportes aquáticos, mas se gosta de agito a alta temporada é ideal, a infraestrutura é montada com minimercado, pousada, área de camping, bares, sorveterias, parque inflável, lojinhas, apresentações teatrais, oficinas de pinturas, shows musicais. A gastronomia é focada principalmente nos peixes locais: peixe frito – caranha, tucunaré e corvina.
Como chegar – é preciso pegar um barco no porto da cidade, a travessia é de 130m. e dura alguns minutos.
Estrutura – como o sol é bastante quente algumas pousadas mantem barracas e cadeiras para seus clientes e deixam um rádio, se você precisar de bebida ou petisco é só pedir via rádio.
ARQUIPÉLAGO DO TROPEÇO
Considerado um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo com mais de 360 ilhas, quase todas desabitadas, algumas habitadas de forma irregular. O passeio pelo arquipélago em pequeno barco vai custar cerca de R$450,00, para percorrer ilhotas e praias. Neste pacote está incluído o almoço que o piloto leva pronto para servir em uma das ilhas. Você pode escolher uma das ilhas para descer e dar um mergulho e leve snorkel para observar alguns peixes, com sorte vai ver algum boto.
Recomendo essa navegação, foi o melhor que fiz em Peixe.
PASSEIO DE QUADRICICLO
Algumas pousadas dispõem de quadriciclos para seus clientes, mas também tem locação para poder explorar praias desertas.
Não observei ninguém fazendo esse passeio
BOIA CROSS
Passeio contemplativo dentro de uma boia que desce o Rio Tocantins com a correnteza. O melhor é fazer ao entardecer com o pôr-do-sol.
Não observei ninguém fazendo essa atividade
Local de saída – rampa do porto
Tempo – 40 minutos
Preço – R$80,00
BOIA BOAT
Para quem gosta de testar a adrenalina, a boia é presa ao barco por um cordão e é puxada pelo Rio Tocantins em alta velocidade.
Não observei ninguém fazendo essa atividade.
Segurança – colete, boia em ótimas condições e cordas revisadas.
Local de saída – rampa do porto
Tempo – 10 minutos
Preço – R$30,00
IGREJA NOSSA SENHORA D’ABADIA
Os moradores do município são devotos de Nossa Senhora da Abadia, cuja imagem que chegou à cidade é considerada de autoria do mais famoso santeiro goiano, Veiga Vale.
No mês de agosto acontecem as comemorações em honra a Santa, com Alvorada Festiva e são nove dias de novenas. O encontro das folias é feito na Praça Levy de Queiroz e nos demais dias coroação de rei e rainha e missa solene de Nossa Senhora D’Abadia.
Tive curiosidade de conhecer o interior da igreja e a imagem, mas estava fechada.
Localização – Avenida Dr. Pedro Ludovico, Rua Dom Alano
ANTIGA CASA DE COMÉRCIO
Um dos poucos prédios remanescentes da antiga colonização, mas infelizmente está totalmente abandonado. Necessário uma restauração urgente, mas segundo moradores do entorno o local está em processo de destruição há anos. Neste local era praticado o comércio da cidade, com venda de gêneros alimentícios, peixe, roupas, tecidos.
Localização – Praça Getúlio Vargas.
Suça
Tradição mantida pelos jovens de Peixe, sua origem remonta ao século XVIII, quando os descendentes africanos vieram trabalhar como escravos na extração do ouro. Percebe-se o característico gingado africano na dança, cantos, sons de viola, caixa, pandeiro e tambor. São apresentadas em festejos religiosos católicos e folias tocantinenses. Apresentada na praça principal da cidade, porém, pode não coincidir com o período de sua visita.
ONDE FICAR EM PEIXE
HOTEL MINEIRINHO
Classifico como razoável: quarto, chuveiro, colchões, travesseiros, atendimento. Ruim para o café da manhã, bastante fraco. A área externa é bem cuidada, o estacionamento fica do outro lado da rua em local coberto. Não vale o valor cobrado pela diária.
Localização – Avenida Oscár José da Silva, qd.17, lote 10/11
Diária casal – R$129,00
ENSEADA CLONE´S HOTEL
Localização – Rua Dezesseis, 91 – 203.
RANCHO DEGAS
Localização – Av. Tocantins, 239, margem do Rio Tocantins
CANOEIROS HOTEL
Localização – em frente à Praça da Saúde, Av. Pedro Ludovico
RANCHO CHIKERÃO
Localização – margens do Rio Tocantins
VILA DOS PESCADORES
Localização – Av. João Visc. de Queirós, 0 / QD 97 LT 05
HOTEL, BAR E RESTAURANTE TOCANTINS AVENTURA
Localização – Avenida Tocantins, 128 – Setor Beira Rio
ONDE COMER
PIGALLE PIZZARIA
Excelente atendimento, proprietária (Celita), muito simpática e deu várias informações. A massa da pizza poderia ter ficado um pouco mais no forno, mas a cobertura estava ótima. Pizza média meio quatro queijos, meio portuguesa, cerveja gelada.
Localização – Av. João Visc. de Queiróz
Preço – pizza média, 2 sabores (quatro queijos, portuguesa) = R$25,00
RESTAURANTE E HOTEL DA FILÓ
Localização – BR-242, entrada da cidade
RESTAURANTE PALADAR
Localização – BR-242
X´BURGUER LANCHES
Localização – Av. Alair de Sena Conceição
ESPETINHO DO SANDRO
Localização – Av. Alair de Sena Conceição
TOCA DO AÇAI
Localização – Avenida do Aeroporto
PANIFICADORA GONÇALVES
Localização – Av. João Visc. de Queirós
BAR E RESTAURANTE BEIRA RIO
Localização – final da Avenida Tocantins
BUTECO DOS CAIPIRAS
Localização – final da Avenida Tocantins, rampa do rio
SUPERMERCADO PRISCILLA
Localização – cruzamento da Av. Pedro Ludovico com Rua Ana F. Canguçu
SUPERMERCADO MAIA
Localização – Rua Dez 1-55
Os locais abaixo podem não estar funcionando
Saboreto’s Bar e Pizzaria
Localização – final da Avenida 20 de julho (100m. do Hotel Mineirinho)
Quitutes da Nice
Localização – Av. Oscár José da Silva (100m. do Hotel Mineirinho)
Pizza do Raffa
Localização – Av. Alair de Sena Conceição, Qd 73 – Lt 2
Rancho Azevedo – Peixe
Localização – Rua Irineu Silva
Altas Horas Lanche
Localização – centro
História de PEIXE
No local existia um acanhado porto e um lavrador que possuía uma pequena embarcação que transportava os viajantes que vinham de Goiás com destino a Natividade, São José do Duro e Chapada dos Negros em busca de jazidas de ouro. Porém os viajantes eram muito atacados por índios nômades Canoeiros, que receberam esse nome dos portugueses por serem exímios remadores, inteligentes, bons cavaleiros, terrivelmente sanguinários e não aceitavam os brancos que passaram a persegui-los.
O povo de Natividade por ocasião do nascimento do regente Dom João VI, envia como presente uma pepita de ouro de 45kg., com o formato de uma criança do sexo masculino. Em agradecimento a rainha Dona Maria I, envia a Natividade as imagens de Nossa Senhora das Neves e São João Menino e informa que o garimpo onde foi encontrada a pepita recebesse o nome de “Príncipe”. A comitiva em passagem pelo porto é trucidada pelos índios canoeiros e a Rainha exige providências junto ao Governo Geral da Província para punir os índios a fim de preservar a travessia nesse trecho do Tocantins.
Outra versão não tão recorrente é de que não longe do porto havia um ajuntamento de jesuítas que praticavam a catequese dos índios da região e que deixaram ali muita riqueza que acabou ficando entre os escombros de casas que existiram na região do arraial de Itans, baseado em um documento que dizia: Na mais alta pedra do rio Santa Tereza, no lugar denominado Itans está sepultado o maior tesouro dos Jesuítas. Com a disposição de encontrar esse tesouro por volta de 1776 e 1780 desembarca no local o Alferes Ramos Jubé acompanhado de 25 soldados para que fosse possível atravessar o Tocantins com segurança para então procurar o tesouro. Começa então os preparativos e para evitar o ataque dos índios incendiários começam a construir um forte que seria a primeira casa coberta de telha para moradia de Jubé e seus comandados, ela era toda feita em adobe e aroeira e as vigas eram unidas com talhos de madeira. Dizem os antigos, mas sem comprovação de que na época foi encontrado um vaso contendo joias, moedas e utensílios de valor que ficaram com o pedreiro que fazia a obra e que ele de posse dos valores tornou-se um rico comerciante se estabelecendo em outra localidade.
Com a proteção do Alferes Ramos Jubé as famílias foram chegando e se estabelecendo ao redor do porto, agora não mais atacado pelos índios. Onde hoje está a Praça Getúlio Vargas foi edificada uma igreja com a imagem de Nossa Senhora D’Abadia feita pelo santeiro goiano Veiga Vale, após a imagem ficar pronta ela foi trazida nos ombros de Marcelino Gonçalves em um caixote de pinho, que demorou 15 dias da Vila Boa até o povoado, chegou em 10 ade agosto de 1825.
Segundo contam, os antigos moradores essa imagem foi para pagar uma promessa feita a Santa para que impedisse ataque dos índios e realmente depois que a Santa chegou ao local que nesta época se chamava Santa Cruz das Itans, nunca mais foi atacado.
Quando o arraial ainda se chamava Santa Cruz das Itans, houve uma enchente do Rio Tocantins as águas chegaram até uma lagoa a 2km. do povoado, quando as águas voltaram ao curso normal um enorme peixe ficou preso na lagoa e dizem que era tão grande que quatro lavadeiras conseguiam lavar roupa sobre sua cabeça. Depois desse ocorrido as pessoas que vinham de Vila Boa de Goiás para Natividade diziam: vamos passar pelo rio onde foi encontrado o peixe; depois passaram a dizer: passaremos em peixe, e assim foi sendo suprimido e ficou Peixe.
A cidade cresceu em volta do porto que era uma passagem obrigatória para todos que desejavam atravessar o rio Tocantins. A arquitetura segue padrões portugueses da época com antigos casarões dos senhores que se estabeleceram no local.
A emancipação de Peixe se deu em 20 de junho de 1895. A cidade tem como principal atração seus pontos turísticos com belezas naturais, mas em épocas religiosas apresenta aos turistas toda sua tradição deixada pelos colonizadores com suas lendas e costumes. Mas a principal atração de Peixes são seus pontos de turismo ecológico voltado para as belezas naturais na Praia da Tartaruga e Arquipélago do Tropeço.