PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses no Maranhão criado em junho de 1981, abrange os municípios de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas, sendo que aqui é considerada a porta de entrada para o Parque que se acomoda às margens do Rio Preguiças. São 1550 km² (tamanho da cidade de São Paulo), com dunas de até 40m. de altura, lagoas de água doce, com águas passando pelos vários tons de azul e verde. As lagoas são formadas pelas águas pluviais, portanto a melhor época é depois das chuvas, quando as lagoas estão cheias. As mais conhecidas são a Lagoa Azul e Lagoa Bonita, ambas com condições de banho, são cerca de 5.000 piscinas naturais em todo o parque.
Barreirinhas está 270km. de São Luís, às margens do Rio Preguiças. Sua população estimada em 2010 era de 54.930 habitantes, a temperatura média anual é de 26°C. A cidade é pequena, não oferece muitos recursos, os melhores restaurantes estão na Av. Beira Rio, um calçadão sem trânsito de veículos onde está a área de alimentação, alguns restaurantes oferecem música ao vivo na entrada. Também são encontrados alguns artesãos e venda de sorvetes artesanais. A internet funciona de modo precário, assim como o telefone. Nos bancos nem sempre o sistema vai funcionar e são poucos os estabelecimento que aceitam cartão de crédito.
Para entrar no Parque a partir de Barreirinhas, é preciso utilizar veículos com tração 4×4, melhor período vai de maio a setembro, mas a unidade está aberta a visitação o ano inteiro, de segunda a segunda, das 08h. às 18h.
CUIDADOS
Não há banheiros públicos, nem venda de alimentos e bebidas no interior do Parque;
Cada passeio dura em média de 4h., portanto, leve água mineral e lanche;
O uso de filtro solar é indispensável, a região dos Lençóis Maranhenses fica a 02º da linha do equador e por isso apresenta alta incidência de raios solares durante todo o ano.
Não é permitida a utilização de bronzeadores, óleos corporais e produtos de higiene nas lagoas e rios do Parque Nacional;
Além do filtro solar use chapéu, calçado confortável, roupas leves, pequena toalha de banho, água, óculos de sol. Não é permitido levar bebida alcoólica.
Todos os veículos credenciados são obrigados a fornecer caixa térmica com gelo;
Os serviços de transporte de visitantes devem ser realizados por veículos adesivados com a logomarca do Parque Nacional, os condutores e guias devem estar com crachá de identificação.
DIÁRIO DE BORDO
Para esta viagem estávamos os em 3 pessoas, portanto, os valores informados serão para este número de pessoas.
(quinta-feira)
Saímos de Campinas/SP em voo TAM às 19h.23 com conexão no Rio de Janeiro. Do Rio de Janeiro, ainda pela TAM saímos às 23h.09, chegando a São Luis às 02h.33, conforme já havia combinado com o Bruno da Pousada São José, haveria uma pessoa nos esperando no aeroporto, esperamos por mais de 1 hora e ninguém apareceu, tentamos falar com o Bruno mas depois soubemos que o telefone em Barreirinhas estava inativo. Tentamos contatar no aeroporto algum transfer, mas todos já tinham saído e com lotação completa. Após negociação que começou com R$400,00 conseguimos um táxi por R$350,00.
A viagem de táxi foi uma aventura, o velocímetro chegou a atingir 160km/h., a Paula e Carla conseguiram dar um cochilo, mas fiquei o tempo todo olhando o taxímetro, meio apavorada porque a rodovia é de pista simples.
Chegamos a Pousada por volta de 9h. da manhã, como o check-in seria 11h. deixamos a bagagem em um quarto provisório e trocamos de roupa porque fazia muito calor. Conversei com o Bruno explicando o que havia acontecido com o táxi e pedi um café da manhã que como não estava incluso na diária iríamos pagar à parte, se não me engano ficou cerca de R$12,00 cada: 3 tipos de frutas, bolacha doce e salgada, torrada, presunto, queijo, 3 tipos de geleia, leite, café, suco e tapioca. O quarto (nº.2), que ocupamos posteriormente estava bem limpo, era uma cama de casal e 1 de solteiro, armário, spliter, TV, frigobar, banheiro (pequeno) privativo com água quente. A noite oferecem opções de bebidas e lanches.
POUSADA SÃO JOSÉ
http://www.saojospousada.com.br – contato@saojosepousada.com,br
Av. Carnaubal, nº.369 – Bairro Carnaubal – Barreirinhas – MA.
Proprietários: Bruno Valentim e Roseli Farias.
Fones (98)3349.1398 / 9157.9445
1. PASSEIO – RIO PREGUIÇAS
O nome “preguiças” tem sua origem pelo fato de terem vivido ali algumas preguiças e também por suas águas mansas e tranquilas. O rio nasce no povoado Barra da Campineira, no município de Anapurus e percorre mais de 120 km até desaguar no Oceano Atlântico em frente ao povoado de Atins.
Do lado esquerdo da lanchonete já se pode caminhar sobre uma duna, neste local a areia não é tão branca como nos grandes lençóis, a parada é de 40’, para quem não vai comer nada no local dá tempo para subir ao alto da duna.

Uma barraca mostra várias garrafas de cachaça com raízes e até caranguejos dentro, ali também eles limpam e fritam peixes para os turistas. Algumas crianças se oferecem como guias e declamam poesias de Gonçalves Dias.
uso do banheiro = R$1,00.
O prato era farto, mas bastante simples, não achei que valeu o valor de R$50,00 por pessoa, portanto, cuidado com as informações dos pilotos.
Na volta as lanchas não param, mas agora passado o entusiasmo da novidade é que se pode observar melhor a vegetação rica em mangues e buritis. Um passeio recomendável.
2. PARQUE DAS VAQUEJADAS
táxi Praça dos Trabalhadores x Parque Vaquejadas= R$12,00
Táxi Parque Vaquejadas x Pousada São José = R$15,00.
3. BÓIA CROSS RIO FORMIGA.
Após o café da manhã, às 8h.30 o jipe 4×4 passou para nos levar ao bóia cross no rio Formiga que fica na localidade de Cardosa, cerca de 1h. de viagem em estrada de terra, mas em bom estado de conservação.
As sacolas e mochilas ficam dentro do jipe e são devolvidas no final do passeio, que é feito em câmaras de ar inflável, o rio é limpo, correnteza suave, raso. No trajeto há uma parada de apoio com venda de refrigerante, água e cerveja, o consumo é pago no final do trajeto.
No final do passeio há uma lanchonete rústica com venda de bebidas, café e tapioca e então é pago para o guia o valor das bebidas consumidas na parada intermediaria.
A descida é acompanhada por um(a) guia que vai orientando as bóias caso elas encostem nas margens.
Óculos de mergulho não são necessário, mas pode ser utilizado com sucesso.
Voltamos a Barreirinhas e fomos almoçar no self-service do Restaurante Marina Tropical, o cardápio não muda muito no dia a dia, mas a comida é boa e barata. Bom custo benefício.
4. PASSEIO LAGOA BONITA
Para o período da tarde já estávamos com outro passeio agendado para as 14h. , Lagoa Bonita. O jipe para em um mercadinho para compra de água e bolacha, no veículo há uma caixa de isopor que mantém as bebidas frias.
O trajeto é feito em jipe 4×4 até a margem do Rio Preguiça, todos descem, o jipe sobe na balsa, depois os passageiros sobem e após uma rápida travessia subimos novamente no jipe que tem a carroceria adaptada com 3 bancos que acomodam até 4 pessoas em cada um. Aconselhável sentar no primeiro banco, o último é o que mais sacode. A estrada, se assim pode ser chamada, não passa de uma trilha em meio a muita areia, fazer este trajeto de 1h. ½ h. é uma aventura, o veículo joga, patina e dança o tempo inteiro no areal alto e fofo. Nossa parada é em frente à duna, não há banheiro, apenas tendas que vendem artesanato e alguma bebida. Os calçados são deixados no jipe, assim como o material mais pesado que esteja na mochila. movimentação dos ventos, muitas vezes elas vão estar mais baixas. Acredito que um stik possa ajudar! A visão ao chegar ao alto é magnífica, as dunas brancas se sobrepõem e são pontuadas pelas lagoas cor de esmeralda transparente. Passamos pela lagoa do Descanso, Bonita e do Clone (aonde foi filmada a novela). Dependendo do período do ano, entre julho e agosto, após as chuvas sempre o número de lagoas menores são maiores, no período da seca fica apenas a lagoa do Peixe que é perene. Estando no meio das dunas confirmamos a necessidade de um guia, uma pessoa que se afastar sozinha pode não conseguir voltar, há apenas uma bandeira como ponto de referência, mas dependendo do local ela pode não ser visualizada. Após o banho em todas as três lagoas, seguimos para o alto das dunas observar o por do sol.
Começa a subida, íngreme e difícil, há uma corda que serve como apoio para ajudar, a areia é fofa e os pés afundam dificultando a subida, a cada passo para frente os pés escorregavam para trás, segundo o guia nem sempre as dunas estão com esta dificuldade.
A Paula não quis sair para jantar, saí com a Carla e fomos comer no restaurante:

5. LAGOA AZUL


Entramos em um acordo e ela nos deu um desconto de R$105,00 nos pacotes, sendo que o táxi que pagamos R$350,00 acabou ficando por R$245,00, ainda acima do valor estipulado pela van que era de R$120,00, mas concordamos para não criar polêmica e atrapalhar as férias.
Saímos das dunas às 12h.30, fomos para a pousada e precisamos ficar aguardando a van que nos levaria para São Luis até as 16h.30, aproveitamos para tomar café, banho e descansar nas cadeiras, uma vez que nosso check out já estava pronto.
O micro ônibus ainda passou em algumas pousadas para apanhar mais turistas. A viagem foi tranquila, mas não deu para descansar, algumas pessoas conversaram o tempo todo em voz alta, cada uma queria falar mais alto para contar o passeio que na verdade todos ali fizeram. Na metade do caminho a van parou para um lanche. Um self service com preço fixo de R$12,00 com caldos, café, leite, suco, bolachas e pães. Achamos que não valia o custo benefício, até porque não estávamos com fome, pedi um misto quente e refrigerante, a Paula e Carla optaram por um biscoito de polvilho (ruim) e suco.
SÃO LUIS/MA
http://www.portasdaamazonia.com.br

O café da manhã começa a ser servido às 7h., depois dele fomos dar uma volta pelo centro histórico, a maioria das lojas estavam fechadas por ser domingo, mas na Casa das Tulhas achamos muita coisa funcionando e aproveitamos para comprar nossos souvenirs. Também visitamos alguns pontos de vendas que estavam abertos.
Centro Histórico
Calhau – Avenida Litorânea, 10 – (98)3227.7761 / cep.65076-380
Depois do almoço ainda de táxi (R$20,00), voltamos para a pousada, descansamos a tarde e depois de um banho fomos até a Lagoa da Jansen, no Centro de Eventos, por sorte este era o último dia dos festejos de Julho e assistimos uma boa programação. Primeiro uma orquestra de sopro com crianças carentes, depois vieram os cantadores de toadas e finalmente a apresentação do bumba meu boi, assistimos apenas o primeiro porque iria terminar muito tarde e estávamos preocupadas em não conseguir táxi para voltar ao Centro Histórico.
Acordamos cedo e depois do café da manhã ainda demos mais uma caminhada pelo centro histórico. Voltamos para a Pousada acertamos as diárias e pedimos um táxi para o aeroporto.