Revisado em 2020 – valores informados podem sofrer alterações
Equador está a noroeste da América do Sul, tem uma longa história anterior a chegada dos europeus, no século XV a área foi conquistada por incas que vieram do Peru e dominaram o local até a chegada dos espanhóis em 1534. A independência da Espanha veio em 1822, depois o Equador uniu-se à Colômbia e à Venezuela para formar a república Gran Colômbia, em 1830 desvinculou-se dessa união tornando-se um país independente.
LINHA DO EQUADOR
A linha do Equador é uma linha imaginária responsável pela divisão do globo terrestre em dois hemisférios: Hemisfério Sul (meridional ou austral), Hemisfério Norte (setentrional ou boreal).
A história da Linha do Equador e do monumento da metade do mundo começa em 1736 quando o Equador, recebeu um grupo de estudiosos franceses que tinham a missão de comprovar o formato da terra, comprovando a latitude 0°0’0″. Depois de muitos estudos ao longo de 8 anos,eles determinaram que ali sim era o meio do mundo.
Você pode até fazer uma foto achando que está com um pé no hemisfério norte e outro no hemisfério sul, mas saiba que o monumento construído em 1936 está a 300 metros de distância, o cálculo acertado foi feito pelos índios que chamavam o local de “inti-ãn” e confirmado 250 anos depois por cientistas franceses através de GPS. Se você for com guia para não decepcionar os turistas eles vão omitir esse fato, mas se você questionar eles vão admitir em particular ou então vão dizer que houve um “deslocamento da terra”.
Localização – San Antonio de Pichincha, é um grande parque, está cerca de 25km. do centro histórico da cidade.
Entrada no Complexo – U$4
Entrada no Observatório Etnográfico – U$4
O QUE VER EM QUITO
CENTRO HISTÓRICO
Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1978.
Considerado o mais bem preservado das Américas com mais de 5.000 construções: igrejas, prédio, casarões e palácios esparramados por ruas e vielas, um verdadeiro museu de 320 hectares que por sua beleza física e tradição é considerado “Relicario del Arte en América”, nele estão a Catedral, Sagrário, Compañía de Jesús, San Francisco, entre outras, que deram a esta cidade o título de Claustro de Sudamérica, somente no centro são 60 igrejas, capelas, monastérios e conventos.
Catedral Metropolitana de Quito – Museu
Consagrada em 1572, mescla os estilos gótico, mudéjar (mourisco), barroco e neoclássico. A escadaria semicircular leva até a entrada pelo Arco de Carondelet, externamente são três cúpulas decoradas com cerâmica verde e no lado direito está a torre do sino, uma das cúpulas possui um cata-vento na forma de um galo (faz parte de muitas lendas locais).
O interior é iluminado por luz natural que penetra pela cúpula, peças em estilo mourisco talhados em madeira com frisos dourados, altares cobertos de folhas de ouro acomodam imagens de santos, mártires, pinturas da Escola de Arte de Quito. Agrega um museu com itens católicos, trajes de cerimônia de várias épocas, hinários, bíblias, livros e muita coisa relativa ao catolicismo.
Além de várias reformas ao longo dos séculos a catedral passou por dois terremotos (1.660 e 1797). A cúpula pode ser acessada para uma vista da cidade.
Localização – Plaza de la Independencia ou Plaza Mayor, Casco Antigo.
Horário – todos os dias
Entrada – 4U$
Palácio Carondelet – Palácio Presidencial
O palácio do século XVI, tem mais de 300 anos, a fachada é em estilo neoclássico, pátio com jardim, fonte e a galeria de dois andares com acesso as salas de estado e salões de recepção mobiliados. Em uma das alas está a exposição de antiguidades e presentes recebidos por presidentes oferecidos por outros governantes. Muitos dos itens do palácio não são originais, nas últimas décadas o palácio sofreu saques discretos e consistentes, inclusive móveis. Os acessórios de bronze do período de 1860 tinham sido substituídos por cópias de chumbo pulverizadas com ouro.
Não deixe de observar o mural do famoso artista equatoriano Oswaldo Guayasamin com a navegação de Francisco Orellana pelo Rio Amazonas em 1542.
Localização – Plaza de la Independencia ou Plaza Mayor, centro histórico.
Horário – visita guiada com duração de 1h. todos os dias com guia bilingue necessário deixar um documento para entrar. Fechado segunda feira com troca de guarda as 11h.
Preço – gratuito, visitas podem ser reservadas com antecedência no estande de informações da praça ou enviando e-mail para ucultural@presidencia.gob.ec.
Preço – U$4
Palácio de Arzobispal
Edifício do séc. XVI, construído em tijolos, pedra e madeira nos mezaninos e telhado. Desde 1859 passou por várias modificações, a última em 2002 melhorou a estrutura transformando em uma galeria com restaurantes, artesanato, cafés, sorveterias, roupas e internet no entorno de seu pátio interno. Lugar ideal para observar o cotidiano dos quiteños, que se espalham pelos restaurantes e cafés.
Ao passar pela entrada observe que no piso foram instaladas ossadas de animais, que eram mais resistentes ao tempo.
Localização – Calles Chile y Quito, Plaza Mayor
Horário – segunda a sábado das 9h. às 17h. e 20h. para os restaurantes.
Plaza São Francisco
Faz parte do circuito do Centro Histórico. Ao chegar a esta praça, observe a Igreja de São Francisco externamente sua arquitetura em estilo renascentista e maneirista.
Iglesia y Monasterio de San Francisco
A escada de acesso foi projetada de tal forma que o visitante precisasse olhar para os pés e assim inclinar a cabeça. A representação do sol, foi pensada para atrair a população indígena, já que neste local havia um templo inca, a mescla iconográfica indígena e católica é observada em vários pontos do templo.
No complexo estão um mosteiro e uma igreja com 13 claustros, 3.500 obras de arte, algumas da Escola de Arte de Quito, com destaque a escultura do séc. XVIII da “Virgen de Quito”. Os tetos são em estilo mourisco e as capelas e altar com detalhes barrocos. A Capela de Cantuña, foi construída pelos índios Guaranis, são 400 anos de preservação. A Capela tem uma lenda interessante: o índio Cantuña prometeu fazer o piso da igreja em determinado prazo, como percebeu que não ia conseguir fez um pacto com o diabo para poder concluir a obra e em troca daria sua alma. Cumprido o prazo e sem terminar o índio se arrependeu e tirou uma pedra do lugar e quando o diabo foi buscá-lo disse que o acordo não poderia ser levado a cabo, faltava uma pedra, por isso o acordo se tornou nulo e o diabo não pôde levá-lo.
Depois de visitar a igreja vá ao pátio e veja a ampla biblioteca e as catacumbas que foram transformadas para acomodar obras de arte e peças regionais.
Localização – Calle Cuenca, 477 y Sucre, atrás da Plaza de San Francisco.
Como chegar de bonde – desça na Plaza de la Independencia, caminhe 5 minutos.
Horário – segunda a sábado das 9h. as 17h.30, domingo das 9h. as 13h.
Preço – 2U$
Missas – aos domingos
Basílica do Voto Nacional
Em estilo neogótico é a maior das Américas levou 87 anos para ficar pronta (1892-1979), sempre com doações de fiéis. Para um visão panorâmica suba até o alto da Torre do Condor da Basílica, a primeira parte é feita com elevador e custa 2U$ aqui já tem um mirante com boa vista, mas se quiser arriscar mais atravesse a passarela de madeira entre o teto e o telhado até chegar a uma escadinha montada a 80m. de altura na parte externa da basílica dividida em 2 lances até o acesso a Torre do Condor.
Dica – se tiver problema com labirintite fique na primeira parada do elevador e não leve crianças, não tem funcionário para orientar subida e descida da escada.
Localização – Bairro de Santa Prisca, centro histórico.
Como chegar – transporte público.
Horário – abre todos os dias
Preço – U$2.
Igreja Companhia de Jesus

Um dos maiores expoentes da arquitetura barroca espanhola na América do Sul, demorou 163 anos para ser construída, ficando pronta em 1765. Seu objetivo foi promover cultos para os colonizadores espanhóis e atender os índios que mesmo catequizados não tinham permissão para assistir a missa dentro da igreja. A fachada foi esculpida em andesita, pedra vulcânica de origem equatoriana. No seu interior a abóboda tem aproximadamente 26m. de altura feita de tijolos e pedra-pomes, os pilares e altar da nave foram recobertos com folhas de ouro, reboco dourado e entalhes de madeira em desenhos geométricos no estilo mourisco (mudéjar), a luz natural e das velas intensificam o dourado, foram gastas toneladas em ouro e pela sua riqueza a igreja é também chamada por alguns como “Templo de Salomão”.
Localização – García Moreno N10-43.
Horário – domingo das 12h.30 as 16h., segunda e quinta das 9h.30 as 18h.30, sexta das 9h.30 as 17h.30, sábado das 9h.30 as 16h.
Preço – US$ 5,00, excursão guiada a partir de US$ 15,00 em inglês ou espanhol.
Museo de la Ciudad
Umas das construções civis mais antigas de Quito data de 1565, fundado como Hospital San Juan de Dios cheio de histórias e lendas depois foi transformado em museu e inaugurado em 1998. Há um interessante diorama que representa a expedição espanhola para descobrir o Rio Amazonas.
Quinto Hall – cenas do cotidiano da cidade;
Salão do século XVI – mostra a chegada dos espanhóis e a difícil adaptação entre eles e os índios.
Salão do século XVII – expressão barroca introduzida na cidade;
Salão do século XVIII – desenvolvimento das artes e ciência em Quito;
Salão século XIX – influência francesa no cotidiano dos Quinteños.
Além dos salões: Capela dos Anjos, a igreja e o necrotério do hospital.
Localização – Garcia Moreno S1-47 y Rocafurte (antiga calle de las siete cruces)
Horário – terça a domingo das 9h.30 as 17h.30 (última entrada 16h.30).
Preço – U$2,00, grátis no último sábado do mês. Visitas guiadas em espanhol, inglês, francês, alemão e italiano.
Virgen de El Panecillo
El Panecillo é uma colina de origem vulcânica, 3.016m. a.n.m. Nos tempos pré-incaicos neste local havia o templo “Yavirac” de adoração ao sol, que foi destruído por Rumiñahui enquanto resistia ao avanço espanhol, após a posse os espanhóis mudaram o nome. Deste período resta o “Olla del Panecillo”, uma cisterna com 8m. de profundidade usada para recolher água da chuva e irrigar plantações, também foi usada como local de defesa das tropas coloniais na Batalha de Pichincha (1822).
A base do monumento teve início em 1955, mede 11m. de altura com 18 colunas representando as províncias que o Equador tinha até aquele ano e foi inaugurada em março de 1975.
Sobre a estátua: a Virgem Maria é uma réplica da escultura de 30 centímetros feita no século XVIII que está na igreja de São Francisco, composta de 7.400 peças, numeradas para que fossem montadas no local como um quebra-cabeça, é a maior representação no mundo em alumínio. As peças são soldadas com pequenos pedaços de platina e apertadas com parafusos, as asas da Virgem só foram colocadas em setembro de 1975.
Dica – no alto em dias de céu limpo a visão de Quito é esplendida, aproveite para selfie. Na base da estátua há um museu com a história da colina e a construção da escultura.
Banheiro pouco cuidado e a lanchonete/restaurante dá para consumir no máximo alguma coisa engarrafada. Ao entardecer venta muito, leve agasalho. Fique atento, apesar do patrulhamento, o local pode ter eventuais batedores de carteira que se aproveitam dos turistas distraídos olhando a vista.
Localização – Cumbre del Panecillo, Gral Melchor Aymerich,
Horário – todos os dias durante o horário comercial
Preço – há taxas para entrar no local e nas plataformas de observação.
Como chegar – ônibus de turismo ou tomar um táxi e pedir para esperar o final da visita.
Dica – quando visitei El Panecillo subi caminhando, mas para voltar tomei um táxi, já estava escurecendo e não é aconselhável voltar a pé por medida de segurança.
Teleférico
Um dos mais altos da América do Sul, plataforma Motriz 3.117m e Plataforma Loma 3.947m. de onde se avista toda a cidade e os vales de Los Chillos, San Rafael e Machachi e chegando aqui há opções: caminhadar, escalar, andar a cavalo, parapente, ciclismo extremo, fotografia, maratona de montanha, etc., ou visitar os cumes do Guagua e do Rucu Pichincha, a apenas cinco quilômetros de Cruz Loma.
Localização – na base do vulcão Rucu Pichincha.
Horário – aberto todo o ano das 8h. as 20h., sendo que a última descida é as 19h.30.
Como chegar – ônibus gratuito a cada 15 minutos da Avenida Occidental (Mariscal Sucre).
Percurso do teleférico – 2,5km., 18minutos para fazer o trajeto.
Preço – durante a semana U$8,50 e finais de semana U$11. Desconto idosos e crianças.
Museo Nacional Banco Central del Ecuador
Inaugurado em 1969 exibe: arqueologia, arte colonial e contemporânea, cerâmica. Uma das principais peças é o “El Sol de Oro”, atribuído a cultura Tolita e tornou-se o símbolo do Banco Central do Equador, além da Carta de Jamaica, o passaporte de Humboldt e trabalhos de Legarda, Caspicara e Samaniego.
Sala de Oro – peças do período pré hispânico: ouro, prata e cobre laminado, martelado e fundido. Trabalhos de coroas, diademas, peitorais, narigueiras, máscaras, pulseiras, braceletes. Objetos de “mullu” de conchas: colares, máscaras e amuletos.
Sala de Arqueologia – como foi a história do homem no Equador em relação a população da América e a influência no atual território equatoriano.
Sala de Arte Colonial – obras pictóricas e esculturas em madeira policromada dos séculos XVII, XVIII e XIX.
Sala de Pintura Republicana e Contemporânea – na pintura republicana: Pinto, Guerrero, Manosalvas. Na pintura acontemporânea: Gauayasmín, Kingman e outros.
Biblioteca del Museo – acesso virtual que pode ser acessado 24h.
Café – uma agradável cafeteria está localizada logo na entrada, excelente local para um café depois da visita ao museu.
Localização –Av. Patria y 6 de Diciembre (Edificio Casa de la Cultura).
Horário – segunda a domingo das 9h. às 18h.
Preço – gratuito
Praça do Teatro Sucre
Praça pequena e pitoresca em frente ao Teatro Sucre, pouca circulação de pessoas, parece que a praça serve principalmente como referência de localização do teatro. No seu entorno estão alguns restaurantes, artistas de rua fazendo performance, fera de livros usados com boa variedade de volumes. Antigamente serviu como local de touradas.
Fundação Teatro Nacional Sucre
No século XVI os açougues que estavam ali instalados forma transferidos para outro local para dar lugar a edifícios elegantes e praça.
A fachada em estilo neoclássico tem 55m. de comprimento, na parte central estão seis colunas jônicas que apoiam o frontão.
No saguão estão três luminárias vienenses e dois espelhos de pedra do séc. XIX. Os dois principais afrescos: “Don Juan Tenorio” e “O Sonho de uma Noite de Verão”, são de Alberto Coloma Silva, o mural tríptico representando personagens cotidianos e especiais da cidade de Quito, é de Jaime Zapata, obra mais recente de 2004.
No interior as obras de arte e luminárias francesas são do séc. XIX, o mobiliário de meados do séc. XX. A capacidade 650 pessoas (alguns locais informam 804). O teatro é de 1886, uma das casas de ópera mais antigas da América do Sul (Amazônia em Manaus 1896).
Localização – Manabí N8-131 entre Guayaquil y Flores.
Museo Mindalae
Museo Etnohistorico de Artesanias del Ecuador Mindalae, prédio de arquitetura moderna, bem montado exibe peças artesanais de várias etnias distribuídas de forma a não proporcionar uma poluição visual. Prioriza a exposição da arte, cerâmica, máscaras, fotos. Deixa claro a interação do artesão indígena com sua obra de acordo com os recursos naturais do local em que habita. Há uma excelente sala sobre xamanismo e o intrigante “olho do sol”. As peças são réplicas, mas não deixa ade ser interessante ter conhecimento de como seriam as originais. O museu contempla 4 pisos tudo muito organizado, etiquetas em inglês.Possui cafeteria e venda de souvenires.
Localização – Reina Victoria N26-166 y La Niña (parte norte do bairro de Mariscal)
Horário – de segunda a sexta das 9h. as 18h. e nos sábados e feriados das 10h. as 17h.30.
Iglesia y Convento de San Agustin
Igreja em estilo barroco construída entre 1.606 e 1617. A torre de 37m. de altura ainda mantém os sinos instalados no século XVII, a imagem do santo em um nicho era de madeira e foi substituída para preservar a original, na entrada há uma porta imponente ladeada por colunas dóricas. No interior os arcos têm uma estrutura mais arredondada pendendo para o estilo românico, diferente das demais igrejas de Quito aqui a decoração é em tons pastéis. Diferentemente das igrejas mais procuradas pelos turistas, aqui há muita tranquilidade para visitação, com frequência dos fiéis locais.
Já o convento do século XVI tem entrada separada na fachada da igreja, mas formando um conjunto, dentro dos claustros estão os jardins e a Casa do Capítulo do século XVIII, usada para reuniões. Dentro do antigo convento funciona ao Museo Miguel de Santiago, aberto de segunda a sexta das 9h. às 121h.30 e das 14h. às 17h., sábado das 9h. às 12h.30. Preço U$2,50.
Localização – calle Chile y Guayaquil.
Horário das missas –terça a sexta: 7h.30 e 8h.30, domingo 8h., 9h.30, 11h., 12h.
Fundación Guayasamín
Oswaldo Guayasamín nasceu em Quito no ano de 1919 e morreu em 1.999. Na década de trinta viveu a Revolução Mexicana, Guerra Civil Espanhola, dificuldades financeiras, perda de um grande amigo e esse histórico foi forjando sua personalidade.
Casa-Museu foi desenhada por Guayasamín e construída por um de seus irmãos, morou aqui durante 20 anos e o memorial foi criado pelos seus filhos, no local estão peças do mobiliário de sua casa que se mesclam com esculturas antiquas e peças pré-colombianas que faziam parte de sua coleção particular.
A Capela do Homem é o edifício principal, um local amplo e aberto criado em 1985 que foi declarado pela UNESCO como uma “prioridade para a Cultura” o artista morreu antes da sua conclusão, um espaço de reflexão sobre guerra, miséria e injustiças, os trabalhos estão instalados em espaços amplos com boa visualização. Apesar do nome não se trata de uma igreja, já que o artista era ateu, a intensão foi montar um espaço que colocasse a vista a realidade dos povos latino-americanos a partir das construções andinas, da pureza das culturas ancestrais. Sua mensagem sempre foi um compromisso com os Direitos Humanos, Paz e Solidariedade.
As obras são em grande formato, daí a necessidade da exposição em ambiente amplo para melhor observação.
Localização – Mariano Calvache E18-94 e Lorenzo Chávez, esq. (Bairro Bellavista)
Horário – Segunda a Domingo das 10h. às 17h., exceto feriados
Preço – U$ 8
Dica – não fazia parte do meu roteiro esta visita, mas foi um ponto alto, o melhor museu contemporâneo de Quito.
ONDE FICAR EM QUITO
Hostel Travellers Inn**
Nosso quarto era nos fundos da casa, silencioso, chuveiro quente externo ao quarto, ótima limpeza, boa cama e travesseiros, wi-fi, estacionamento, recepção 24h., bar. No café da manhã servido dentro da casa: frutas, dois tipos de pães, queijo, ovos, suco, iogurte e opção de café, chá e leite.
A localização é razoável, não é perto do centro, mas dá para ir a pé., tem alguns restaurantes no entorno e supermercado Supermaxi a 100m.
Localização – La Pinta E4-435 y Av. Amazonas.
Preço – R$164,00 banheiro privativo, 2 camas solteiro.
Nota – Como viemos de Lima e chegamos à noite ficamos preocupadas com o transfer, mas o proprietário do hostel foi buscar no aeroporto, nos sentimos muito seguras.
Hostal Posada del Maple**
Quarto confortável para um hostal**, banheiro privativo, TV tela plana, armário, toalha de banho, roupa de cama, artigos de higiene, piso superior sem elevador. Café da manhã incluído, varanda, bar com bebidas, informações turísticas, restaurante nas imediações. Transporte gratuito para a cidade e pago para o aeroporto. Hostal em funcionamento desde 1991
Localização – Juan Rodríguez E8-49 e 6 de Diciembre, La Mariscal
Preço – U$ R$163,00 banheiro privativo, 2 camas solteiro.
Nota – na volta viemos de Otavalo e ficamos neste hostal mais central.
Onde comer bem e barato em Quito
El Rey de Las Menestras Beer & Grill
Localização – Juan Leon Mera y La Nina, uma quadra do Hotel Marriot,
Las Corvinas de Don Jimmy
Localização – Esmeraldas y Pichicha Mercado Central, 2do piso,
Café San Blas
Localização – Jose Antepara y Vicente Leon
Omotos
Localização – Benalcazar y Oriente, centro histórico
Llama Love
Localização – Venezuela S1-28 and Rocafuerte Next to Hump Day Hostel,
Frida Tacos
Localização- Andalucia 584 y Francisco Salazar La Floresta,
Dados Gerais
Nome Oficial – República del Ecuador;
Capital do país – Quito – altitude 2.850m.;
Governo – República Presidencialista;
População – 17,08 milhões de habitantes (2018);
Moeda – dólar (desde 1999);
Idioma oficial e outros – espanhol e quéchua;
Cidade Principais – Guayaquil, Quito, Cuenca, Machala e Santo Domingo de los Colorados;
Fronteira com – Colômbia, Peru e Oceano Pacífico;
Fuso Horário – 2h (em relação a Brasília);
Electricidade – 110/120w., tomadas tipo B;
Gorjetas (Propinas) – comum deixar em torno de 10%.
Visto – brasileiros não precisam de visto para uma permanência de até 90 dias como turista.
Documento – não há necessidade de passaporte, a carteira de identidade é aceita desde que tenha sido emitida há menos de 10 anos e em bom estado de conservação.
Vacina – oficialmente é necessário a vacina contra febre amarela tomada até dez dias antes do embarque, com anotação da data no Certificado Internacional de Vacinação, com validade de 10 anos, mas em momento algum foi solicitado este documento.
Seguro viagem – não é obrigatório para entrar no país, mas levando em conta que é um país com muita aventura, convém fazer um seguro de viagem/saúde.
Cartões de Crédito – aceito na maioria das zonas de turismo;
Segurança – o Equador não é um país perigoso. Nas grandes cidades tomar precauções, não há crimes graves, cuidado com batedores de carteira em lugares com muita circulação de pessoas. Recomenda-se levar uma cópia do passaporte para todos os passeios e deixar original no alojamento;
Embaixada do Brasil em Quito – Avenida Amazonas, 1429 y Colón, Edifício España, pisos: 9º e 10º andares, (593-2) 2563.142 / 2563.086. Horário de atendimento: segunda a sexta das 9h00 as 14h.00, www.embajadadelbrasil.org.ec.
Internet – a operadora mais usada é a Claro, procure uma loja autorizada lá eles vão autenticar o uso diante do seu documento. Um chip com 700megas vai custar cerca de 5U$ com uso ilimitado por 5 dias e pode ser recarregado.
Altitude no Equador – nos primeiros dias procure fazer passeios em locais com altitudes menores, Quito está a 2.850m. a.n.m., procure ir se adaptando para deixar os vulcões para o final. Os sintomas do chamado “mal da montanha”: falta de ar, dor de cabeça, náusea, tontura e sonolência, porém algumas pessoas têm sintomas leves ou até nenhum sintoma. Tome muito líquido e se alimente bem.
MELHOR ÉPOCA
O país é menor do que o estado de São Paulo, mas com clima bem variado. Na região de Quito e vulcões a melhor época vai de junho a setembro, quando não chove, lembrando que por causa da altitude vai ter frio. Na região amazônica o período mais seco vai de dezembro a março. Em Galápagos o clima tropical ajuda o ano todo. Em novembro, Latacunga, a 80km.de Quito, sedia o Festival da Mama Negra. No dia 6 de dezembro Quito comemora sua fundação.
COMO CHEGAR
Aeroportos
Aeropuerto Internacional de Quito – Aeropuerto Mariscal Antonio José de Sucre, 45km. até o centro antigo de Quito.
Aeropuerto Internacional de Guayaquil – Aeroporto Internacional José Joaquín de Olmedo. O terminal para voos nacionais e internacionais conta com serviço de telecomunicações, salas VIP, restaurantes e caixas automáticos. Está dividido em dois níveis: nível superior para saídas: nacionais e internacionais. Nível inferior para chegadas: nacionais e internacionais.
Em Quito e Guayaquil se encontram os aeroportos internacionais com voos diretos chegando dos Estados Unidos, Europa e parte da América do Sul.
SAINDO DO BRASIL
Copa Airlines (via Cidade do Panamá), Aeroméxico (via Cidade do México), LATAM (via Santiago no Chile ou Lima no Peru). Gol em um voo direto saindo de São Paulo com duração de 5h. Confirme se a empresa aérea TAME (Transportes Aéreos Militares Equatorianos), está operando, em voos direto para Quito saindo de Manaus com 3h. de duração.
Como sair do aeroporto em Quito
Táxi – 25U$ tabelado pela Cooperativa Aeropuerto, está do lado esquerda da saída do aeroporto, será entregue um cartão de desconto no valor de 5$ para ser utilizado na volta. Se for pagar com cartão de crédito a taxa é de 1$. O tempo de viagem até o centro pode variar de 1h. a 1h.30, dependendo do trânsito.
Ônibus – operado pela Aeroservicios, o preço de 8U$ a 18U$ varia de acordo com o destino, no trajeto faz várias paradas antes de chegar ao centro histórico.
Uber – possivelmente vai sair mais caro do que o táxi.
Como locomover-se em Quito.
Ônibus – sistema mais utilizado para turistas que desejam viajar de forma econômica. Algumas companhias possuem ônibus modernos e com ar condicionado. Os ônibus com trajetos intermunicipais partem do Terminal Latacunga.
Aluquel de carros – Percorrer o Equador em um veículo alugado é uma ótima opção.
Táxis – Os táxis no Equador são seguros, limpos, econômicos, condutores na maioria falam inglês. Táxi e Uber não são caros, os táxis autorizados são amarelos com placa laranja ou com uma faixa laranja, o número deve estar no lado externo e no interior do veículo deve ter uma placa com foto do taxista. Peça para ligar o taxímetro.
Trens – funciona como atrativo turístico, a rota mais procurada é: Riobamba-Alausí-Sibambe onde está o famoso Nariz del Diablo. Nesta rota o trem percorre um caminho sinuoso entre penhascos e despenhadeiros.
GASTRONOMIA
A gastronomia é um ponto forte no Equador, em alguns quiosques de povoados assam porcos inteiros que a todo tempo são besuntados com óleo e são vendidos em lascas (acompanha batata).
Café da manhã (desayuno), normalmente de café, pão, margarina, geleia ou um pedaço de queijo, ovos fritos ou mexidos com presunto.
Almoço (almuerzo), sopa, arroz com frango, banana verde, ou um pedaço de carne com lentilhas. Acompanha um suco.
Lanchonetes (puestos de comida y chiringuitos)
Oferecem ao povo indígena uma boa e barata opção de comida. Os pratos são variados, mas na maioria das vezes não muito higiênicos, não são recomendados.
Comida Criolla (pratos típicos do Equador).
Mescla de carne frita, milho, mandioca e banana. É a comida tradicional do centro do país.
Churrasco – porção grande de arroz, sob um pedaço de carne com ovos fritos, algumas batatas fritas, rodelas de cebolas e um pouco de salada. Tudo em um único prato.
Apanado – bife empanado com batatas fritas, arroz e salada.
Lomo a la Plancha – um pedaço de carne de vaca com batatas fritas ou purê de batatas e um pouco de verduras.
Seco de Chivo – carne de cabra em pedaços com arroz.
Seco de Pollo – frango cozido com arroz e abacate.
Locro – sopa de batatas, queijo e algumas vezes é utilizado também abacate, carne, ovos, repolho e abóbora (calabaza). Um dos pratos mais autênticos.
Guatita – cozido de miúdos, com salsa de amendoim, batatas e abacate.
Fritada – em panela grande se cozinham pedaços de carne de porco, servido com milho.
Hornado – carne de porco frita, com purê de batatas e um pouco de salada.
Pescado Frito – podem ser camarões alho e óleo ou empanados, lula, caranguejo.
Viche – sopa espessa de pescado com pedaços de banana verde. Típica da costa.
Humitas – ovos e milho doce colocados em uma folha de bananeira, podem ser acrescidos de amendoim ou queijo moídos.
Empanadas – em formato de pastel, recheadas com carne, banana ou queijo.
Ají – um molho que está em quase todos os restaurantes, dependendo da região pode ser mais ou menos picante.
Caldo de Patas – patas de porco, mandioca, milho, leite, cebolas, alho e eventualmente amendoim ou coentro.
Sancocho – carne de vaca e de porco, mandioca, banana verde e ervilhas.
Bebidas
Agua mineral – são facilmente encontradas, com ou sem gás.
Colas (refrigerantes) – Fanta, Sprite, Seven Up, Pepsi, Fruit, Crush, Tropical, Buzz, Orangina, Welch’s, Inka Cola etc. A coca-cola é pedida como Coca ou Cola Negra.
Jugos (sucos) – servidos com água ou leite (batidos). A diversificação é incrível. Os sucos frescos vendidos nas ruas devem ser evitados, porque nele são adicionados água de procedência nem sempre segura. Os sucos mais comuns são: aguacate (abacate), babaco, banano (banana), chirimoya (anona), coco, durazno (pêssego), fresa (morango) o frutilla, granadilla , guanábana (graviola) , guayaba (goiaba), limón (lilmão), mandarina (tangerina), mango (manga), manzana (maçã), maracuyá (maracujá), melón (melão), mora, naranja (laranja), naranjilla, papaya (mamão), pêra (pêra), pina (abacaxi), sandia (melancia).
Pipas Heladas – são cocos grandes, recheados com suco gelado e uma palha larga dentro.
Café – se serve na maioria dos locais, muitas vezes forte que é acrescido de água quente ou leite. Excelentes cafés são servidos em pequenas cafeterias na cidade velha de Quito ou na folclórica cafeteria La Palma em Guayaquil. Em Quito os bairros turísticos como Mariscal oferecem cafés feitos em modernas máquinas.
Álcool – bebidas alcoólicas não podem não podem ser servidas aos domingos, mas alguns restaurantes das cidades turísticas acabam abrindo uma exceção. As bebidas mais consumida são a aguardente de cana de açúcar e a cervejas Pilsener e CLub. No sul do país se bebe Nevada vendidas apenas em garrafas de um litro.
Vino (vinho) – são consumidos os originários do Chile, Argentina, California ou España, são vendidos em supermercados, os mais tradicionais são: Casillero del Diablo (Chile), Unduraga (Chile), Concha y Toro (Chile), Masson (California).
Destilados – Cuba Libre ao lado do whisky são os mais solicitados. Outros: Vodka con Naranja (Vodka com laranja), Caipirinha (aguardiente de cana de açúcar com suco de limão), Caipiroshka (wodka, suco de limão), Piña Colada (rum bacardi, suco de abacaxi).
Canelazo – servido nas festas populares nos povoados e bairros ao sul de Quito, aguardente de cana com canela.
Cincha – bebida espessa que pode ser fermentada de milho, banana, mandioca, quinua ou palmera de chonta (palma).
Música
São encontrados dois estilos característicos, o pasillo e o albazo, são como misturas de ritmos indígenas com influência de música hispânica resultando em uma combinação bastante agradável, acompanhadas por violões, marimba, percussão e metais. Infelizmente estes ritmos tradicionais estão sendo pouco solicitados, atualmente o que se escuta é o “reggaeton” ritmo importado de Puerto Rico, uma mistura de salsa, cumbia e hip hop no melhor estilo “perras latinas”, vendidos em CDs com capas de gosto duvidoso, que os quitemos ouvem alto som em seus carros tão incrementados (tunados) que muitas vezes fica até difícil reconhecer o modelo original.