TERRAS DE ANHANGUERA E CORA CORALINA
Valinhos/SP x Caldas Novas/GO – 9h. de viagem (não descrevo Caldas Novas por já constar em outro post), mas para quem quiser aproveitar Caldas Novas x Pirenópolis = 192km. Percorremos 2.500km. em caminhonete S10 : Caldas Novas, Pirenópolis, Goiás (Cidade de Goiás Velha). Vou descrever a melhor forma de chegar para quem passar por Brasília ou Goiânia.
Como Chegar.
Carro –Brasília pela BR-070, faça uma parada para conhecer o Salto de Corumbá, depois seguir pela GO 225. A outra opção ainda por Brasília é pela BR 060 e GO 338. Saindo de Goiânia, o trecho da BR 153 é o mais curto (pista simples 60km. + pista dupla 132km.), asfalto razoável na pista simples, sem acostamento e falta de faixa divisória em grande parte do trajeto.
Ônibus – partindo de Brasília, Goiânia ou Anápolis, utilize as empresas Goianésia, Santo Antônio e Expresso São José.
Avião – a partir de Brasília são 150km. ou 125km. partindo de Goiânia.
PIRENÓPOLIS.
Onde Ficar.
POUSADA IMPERIAL.
Localização – Av. Sizenando Jaime – Centro.
Contato – Relton Peixoto – fone (62)8487.5275 / 3331.1382.
Diária – 120,00 (dinheiro) ou R$140,00 (cheque).
Excelente localização no centro histórico, muito perto da Praça da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. O café da manhã excelente contempla café, leite, chá, achocolatado, pão fresquinho, queijo da fazenda, vários bolos, biscoitos e frutas. Boa higiene, os quartos são bastante simples, mas com TV, wi-fi, ar condicionado, colchão e travesseiros razoáveis, frigobar no quarto à disposição para que o hóspede abasteça. O atendimento do Relton é nota 10.
Depois de nos instalados saímos para conhecer um pouco do centro histórico e por medida de precaução comprar repelente, mas não foi necessário mesmo nas visitas às cachoeiras.
Outros locais recomendados para hospedagem:
Pouso Café e Cultura – instalado em um casarão, os chalés ficam nos fundos da pousada, são modernos com jardim e jacuzzi.
Pousada Walkeriana – bem localizada, piscina, frigobar, TV, wi-fi, inclui café da manhã.
Pousada do Abacateiro – próximo a Praça do Coreto, estacionamento fechado, piscina, wi-fi, frigobar, a/c.
Villa do Comendador – apartamentos temáticos e chalés, ambiente sofisticado e tranquilo. Boa gastronomia. Necessário carro.
Pousada dos Pirineus Resort – hotel tradicional, boa infra estrutura, opções de lazer para quem vai com crianças. Necessário carro.
Pousada da Tia Ilda – fora do centro histórico, a/c, chuveiro, tv, café da manhã com quitutes regionais. Necessário carro.
A maioria dos locais de hospedagem informa que possuem garagem, mas na verdade é um estacionamento em frente ao local, portanto, se tiver problema em deixar seu carro em local não fechado, informe-se antes.
Locais a visitar no Centro Histórico
CENTRO HISTÓRICO – Tombado pelo IPHAN em 1989, a cidade conserva o casario colonial da época dos bandeirantes. Pelas ladeiras calçadas com paralelepípedos estão espalhadas construções branquinhas de janelas coloridas, igrejas e espaços culturais. O cenário fica ainda mais bonito à noite, quando são acesas antigas luminárias, muito interessante o cuidado com a fiação elétrica de rua que é toda subterrânea. Arquitetura bem conservada recebeu influência portuguesa, com sacadas em pedra ou madeira, fachadas contíguas e quintais, restaurantes bons, sempre com turistas. O Centro Histórico pode ser feito quase todo a pé, se precisar se locomover para pontos mais distantes faça uso do tuk tuk, divertido e com certeza você terá muitas informações e dicas do motorista. Já saia caminhando com um mapa da cidade, ela é pequena, mas nem toda rua tem nome, comece pela Rua do Rosário.
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO –
Construída entre 1728/1732, considerada a mais antiga de Goiás.
Um incêndio em 2002 destruiu boa parte do interior, mantém obras de restauração desde em 2003 e ainda continua, porém, não impede a visita ao prédio. Observe as laterais das paredes internas que tem à mostra trechos da construção feita em taipa de mão e o estilo barroco rococó.
Endereço – Praça da Matriz.
Visita – aberta todos os dias, pede-se evitar visitas durante as missas.
IGREJA DE NOSSO SENHOR DO BONFIM – A igreja foi construída por escravos entre 1750 / 1754 em estilo colonial português. O destaque é o altar-mor que guarda a imagem do Senhor do Bonfim em tamanho natural, feita em madeira e trazida da Bahia através de um comboio com 264 escravos. Detalhe interessante é que apesar do calor ela não tem janelas.
Endereço – Rua do Bonfim, s/n.
Visita – na missa aos Domingos às 10h.30.
THEATRO DE PYRENOPOLIS–
O espaço foi em erguido em 1899. Várias reformas foram feitas, porém, sempre preservando a fachada, as estruturas e os desenhos originais da casa. Comporta até 160 pessoas espalhadas entre platéia e camarotes. Nem sempre está aberto à visitação.
Endereço: Praça da Matriz, s/n.
CINE PIRENEUS – inaugurado em estilo neoclássico, teve sua fachada altera em 1936 para o estilo Art Decó. O fundo do cinema se liga ao teatro através de seus quintais formando um entroncamento cultural com pequeno palco ao ar livre para apresentações.
Endereço – Rua Direita, s/n – Centro.
MUSEU DO DIVINO ESPIRITO SANTO.
CASA DE CÂMARA, CADEIA – construída em 1919 como réplica da original que existia ao lado da Igreja Matriz. No museu estão peças que fazem referência a Festa do Divino, o acervo é bem limitado. O prédio é interessante, mas trata-se de uma réplica.
Endereço – Largo da Ponte Velha.
Taxa de visitação – R$2,00.
MUSEU DAS CAVALHADAS–expõem material utilizado nas Cavalhadas que é uma encenação da luta entre mouros e cristão e que acontece durante os festejos da Festa do Divino Espírito Santo. Exposição de roupas, máscaras de boi e onça, reportagens e fotos. O museu é pequeno, mas interessante.
Endereço – Rua Direita, 39 – Centro.
Visitas– diariamente das 10h. às 17h.
Taxa de visitação – por se tratar de acervo particular é cobrada taxa.
IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO E MUSEU DE ARTE SACRA –
Construída por escravos em 1750, inicialmente era uma capela particular dedicada a Nossa Senhora das Mercês. Passou por várias reformas, mantendo em seu interior talhas em estilo rococó, objetos de culto, sinos, altares, imagens e painéis educativos. Na entrada estão os túmulos dos construtores Luciano Nunes Teixeira e Antônio Rodrigues Frota, e as imagens de Nossa Senhora do Carmo, a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e a da Boa Morte da Lapa, que compunham os altares-mores das extintas Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e da Igreja da Boa Morte da Lapa dos Homens Pardos e Pretos Fôrros.
Visitas – de quarta a domingo das 11h. às 17h.
Taxa visitação – R$2,00.
PONTE SOBRE O RIO DAS ALMAS – PONTE VELHA – construída em 1903 liga a cidade ao Bairro do Carmo. A primeira foi construída em 1750 por Antônio Rodrigues Frota, para ligar o centro à sua residência. Supostamente a ponte atual é a terceira ponte neste local. Além do trilho único para carros, lateralmente há uma passagem para pedestres e deste local é interessante observar as pessoas tomando banho no Rio das Almas e relaxando nas areias que forma uma pequena praia.
MUSEU DA FAMÍLIA POMPEU –o local encontra-se sem manutenção, uma lástima porque tem uma bela arquitetura e uma história que deveria ser preservada pelas entidades governamentais, já que se trata de um museu particular e o responsável faleceu em 2014. Vale uma foto da fachada do casarão do século XVIII. Parece que é possível visitar sob agendamento, fone (62) 3331-1272 / 3331-1102.
Localização – Rua Nova, n.29.
PONTE PÊNSIL DONA BENTA – construída em 2005 exclusivamente para o trânsito de pedestre liga o Centro ao Bairro do Carmo. Recebeu este nome em homenagem a Dona Benta, pessoa tradicional conhecida como contadora de causos e exímia doceira.
Localização – Rua Direita, Rua do Bonfim, Rua Aurora, Rua do Rosário.
RODAS DO TEMPO (MUSEU) –
O museu é particular, mostra a evolução dos veículos de duas rodas em 140 peças colhidas em várias partes do mundo – são motocicletas, bicicletas, vespas, scooters, modelos clássicos da Harley-Davidson e motos de corrida. Para melhor entendimento cronologico, o acervo possui algumas réplicas. Não deixe de observar a motocicleta que recebeu o nome de Amazonas e pertenceu a Policia Rodoviária Federal, produzida no Brasil com motor Volkswagen. Também há um espaço com brinquedos antigos de corda, anteriores a 1980.
Localização – R. Prefeito Luiz Gonzaga Jayme, 172 – 1,5km. do centro saída para as cachoeiras
Taxa de visitação – R$30,00. Idosos, estudantes, motociclistas, ciclistas e menores de 12 anos R$15,00.
Visitação – segunda feira a domingo e feriados das 9h. às 17h., Tel: (62) 3331-2487 – Site: www.rodasdotempo.com.br.
FAZENDA BABILÔNIA – Tombada como Patrimônio Histórico pelo IPHAN, a construção mantém preservada a arquitetura colonial, os muros de pedra esculpidos pelos escravos e o engenho de cana-de-açúcar do século 18. No interior da casa está a pequena capela original dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Nos finais de semana e feriados, ao longo do dia, é servido o Café Sertanejo. A mesa reúne mais de 40 produtos feitos na fazenda: sequilhos, broas, geleias, pão de queijo, pamonha frita, linguiça da fazenda, costelinha, requeijão quente e muitas iguarias doces e salgadas embrulhadas em palha de milho ou folha de bananeira. Para acompanhar, sucos de frutas da época – destaque para suco de tamarindo e caldo de cana.
Como chegar – GO-431, Km 3, s/n.
Taxa – R$22,00 por pessoa / Buffet – R$78,00 por pessoa.
Localização – Acesso pela GO-431, Km 3 – Site: www. fazendababilonia.com.br. – Tel:(62) 9294-1805.
FAZENDA VAGAFOGO – Reserva Particular do Patrimônio Natural. A partir da sede a trilha é de 1.500m., mostrando árvores centenárias e mata ciliar que acompanha o rio Vagafogo com dois locais para banho que desemboca em uma pequena cachoeira. Além da trilha que pode ser percorrida em 1 hora. com observação de pássaros e pequenos animais, há estrutura para arvorismo, rapel e tirolesa. O tempo do passeio fica a critério do visitante, para passar o dia há um redário para descanso, as atividades são feitas com instrutores e no final o visitante informa a família Ayer quais foram as trilhas a serem cobradas. Recomendado repelente, sapatos e roupas confortáveis.
Localização – Descer a Rua da Matriz, atravessar a Ponte Velha, passar pelo Bairro do Carmo, está bem sinalizado com placas indicativas. São 6km. em estrada de terra pouco conservada.
Site: www. vagafogo.com.br -fone: (62) 3335-8515 – Celulares: (62) 9222-5471 e 9115-0376.
Valores do por pessoa, leve dinheiro, não aceitam cartões.
Trilha – Adultos – R$20,00 / Crianças ( 5 a 12 anos) – R$10,00.
Brunch – Adultos – R$48,00 / Crianças – de 5 a 12 anos = R$18,00. No brunch são servidos 45 itens produzidos na fazenda, das 9h. às 16h., sendo que há um tempo determinado de 2h. para usufruir das guloseimas, para quem não quiser o brunch a lanchonete oferece outras opções.
Atrações – LESTE
PARQUE ESTADUAL DOS PIRENEUS – Criado em 1987, tem uma área de 2.833,26ha., coberto por cerrados rupestres de altitude. Seu ponto mais alto está a 1.385m. Todas as cachoeiras estão em propriedade particular, portanto visitação sujeita a taxa, algumas delas sem desconto para maior idade.
MORRO DOS PIRENEUS – PICO DOS PIRINEUS –
Como chegar – Distante 20km. do centro da cidade (17km. de terra).
Opinião pessoal – estrada de terra, sem manutenção nem acostamento, muito perto do seu ponto mais alto fica difícil tentar transitar em carro, a estrada vai ficando estreita e os buracos são muitos. O melhor mesmo é terminar o trecho caminhando, não há nenhum acesso a belvedere, nem mesmo pelas pedras se consegue uma boa visão, para tal o melhor é parar no Mirante do Ventilador, aí sim a paisagem se descortina de forma limpa e ampla. Aconselho ir até o Pico dos Pireneus e na volta ir parando para conhecer os atrativos, estejam atentos, as placas de sinalização estão colocadas apenas no sentido de quem sobe, para quem desce não há indicação. Não encontramos guardas ou vigias do parque.
Benfeitorias – não tem. Aberto todos os dias. Não há taxa de Visitação.
CACHOEIRA DO ABADE e CACHOEIRA DO CANYON –
A cascata despenca de uma altura de 22m. formando um grande poço de águas verdes. É procurada também para a prática de rapel. São duas trilhas: a trilha 2 é a mais longa mostra bem a paisagem com pontos de parada para observação e termina em uma ponte pênsil que dá acesso a trilha 1. Para quem quiser visitar apenas a Cachoeira do Abade, pode fazer a trilha 1, são 300m. de acesso com piso todo calçado e com pequeno desvio para a Cachoeira do Canyon. A Cachoeira do Abade tem uma pequena praia e a água é bem gelada. Centro de Visitantes, estacionamento, lanchonete, banheiros, lojinha e biblioteca.
Distância da cidade – 17km. (10km. de terra).
Como chegar – Reserva do Abade, Fazenda Cabaçais, acesso pela estrada para o Parque dos Pireneus. Após sair da estrada principal(terra), o acesso é na sua maior parte calçado.
Aberto todos os dias das 9h às 16h.
Taxa de visitação – R$30,00 (trilha 1+trilha 2).
CACHOEIRAS DO LÁZARO E SANTA MARIA –
Como chegar – Acesso pela estrada para o Parque dos Pireneus na Reserva Ecológica Vargem Grande. Ambas ficam na reserva de Vargem Grande, Ribeirão Santa Maria e formam bons poços para banho. A de Santa Maria, com 8m. de queda, é acessível por trilha fácil e que exige apenas dez minutos de caminhada.
Já para apreciar os 15m. Cachoeira do Lázaro é preciso andar aproximadamente meia hora, o acesso é por caminho com pedras, não indicado para quem pretende fazer este trecho com crianças. Atendimento péssimo não oferece desconto para maioridade porque segundo o responsável não se trata de Taxa de Visitação e sim Taxa de Manutenção e o proprietário não autoriza o desconto, disse que não faria o desconto porque teríamos nossos bilhetes conferidos por um fiscal, na verdade fez essa observação apenas para tentar justificar o injustificável. Estacionamento sem marcação, lanchonete fraca e banheiro ruim, atendimento péssimo.
Distância da cidade – 11 km. (8 km. de terra).
Trilha a partir do estacionamento – 500 m até a Cachoeira Santa Maria (nível leve).
Trilha a partir do estacionamento-1.500 m até a Cachoeira do Lázaro (nível moderado).
Visitas – Aberto todos os dias das 9h às 17h.
Taxa de Manutenção – R$25,00.
MIRANTE DO VENTILADOR – Um excelente local para uma parada antes de chegar ao Pico dos Pireneus, aqui estando um tempo limpo é um dos melhores locais para tomada de fotos. Como a entrada do Parque é livre de horário, se estiver perto do mirante, aguarde o por do sol que é lindo.
Distância da cidade – 9km. (6km. de terra).
Como chegar – Acesso pela estrada para o Parque dos Pireneus.
Altitude – 1.100m.
Trilha – 10 metros (nível leve).
Aberto todos os dias. Sem taxa de visitação
CACHOEIRA MEIA LUA – O acesso fica na sequencia da Cachoeira Usina Velha, portanto a ideia é visitar as duas em um mesmo dia, como ambas ficam muito perto da cidade estão sempre lotadas. Estacionamento, lanchonete e banheiros. As cachoeiras de Usina Velha e Meia Lua formam uma sequência de quedas, a maior tem 10m. de altura.
Como chegar – saída Leste, Estrada dos Pireneus, 6km (2km de terra).
Trilha – 200 metros com escadaria (nível moderado).
Taxa – R$20,00 .
Aberto todos os dias das 8h às 17h. (veja se tiver tempo)
Atrações – NORTE
CACHOEIRA BOM SUCESSO– uma das mais perto da cidade, na Fazenda Bom sucesso, boa para quem gosta de caminhar, a trilha passa por um trecho da Estrada Real ainda do ciclo do ouro naquela região. As 6 cachoeiras são formadas pelo Rio Soberbo, afluente do Rio das Almas, para o acesso as 6 cachoeiras é necessário algum preparo físico, a trilha é cheia de altos e baixos além da escadaria para se avistar a cachoeira vista do alto. Na sede da fazenda o visitante já pode deixar o almoço reservado.
Como chegar –São 5 km. em estrada de terra pouco conservada. Descer a Rua da Matriz, atravessar a Ponte Velha, passar pelo Bairro Alto do Carmo, o acesso está sinalizado com placas indicativas.
Taxa – R$20,00.
Horário – das 7h, às 17h.
Atrações – LESTE (mais distantes).
CACHOEIRA DOS DRAGÕES E MOSTEIRO ZEN BUDISTA EISHO-JI– Escondida na Reserva Ecológica Várzea do Fogo, ao longo do percurso há oito cachoeiras com poços para banho e um mirante que descortina a bela queda, que chega a 70 metros. Duas cachoeiras menores secam entre os meses de julho a setembro. A estrada de terra nem sempre está em boas condições, além das pedras, ela passa dentro de um rio. A trilha do circuito é de 4,5km, a partir da sede da fazenda requer cuidado por estar sempre úmida e escorregadia, além de declives e aclives acentuados. Mosteiro, estacionamento, banheiro, trilha demarcada. No local não há restaurante, a água das cachoeiras pode ser consumida.
Como chegar – Acesso pela estrada para Goianésia – saída Oeste – GO 338 – 40 km (16 km de terra).
Taxa – R$40,00, aconselhável o acompanhamento de guia.
CACHOEIRA DO ROSARIO – Com 40 metros de queda, Rosário é procurada para a prática de rapel – a aventura termina em uma bela piscina natural. A cachoeira fica no Santuário das Araras e é acessível por trilha (1h. de caminhada). Estacionamento, mirante, restaurante com almoço caipira, redário e banheiro.
Como chegar – Saída Oeste: GO 338. 35km (9km de terra).
Trilha – 300 metros até cachoeira principal com escadaria (nível moderado).
Trilha das 3 cachoeiras – 2 km (nível alto).
Aberto todos os dias das 8h às 16 h. Cobra taxa de visitação.
FAZENDA VAGAFOGO– vide “onde comer”
LAGOA AZUL – Diferente das demais atrações, aqui não tem cachoeira, a lagoa é formada por uma nascente que vem de uma gruta. A visita poderia ser mais prazerosa, isto por que a flora que circunda a lagoa não é preservada pelos visitantes. O mergulho pode ser feito inclusive com cilindro, mas a lagoa não é profunda e a água nem sempre vai estar transparente, são poucos os peixes. Sem a menor possibilidade de praticar mergulho nos finais de semana, muita gente.Estacionamento e banheiros.
Saída Oeste – GO 338, Vila Propício, município de Lagolândia a 55 km. de Pirenópolis (25 km. de terra).
Trilha – 30 metros nível leve.
Taxa – R$10,00 e R$20,00 para acampar.
Aberto todos os dias das 8h às 16h.
CACHOEIRAS DAS ARARAS – Trecho do Rio Araras que forma uma cachoeira com 30 m. de altura que desagua em um poço de 650m2. Trilha com 02 cachoeiras 200 m nível leve até as Araras e 1.800m até a cachoeira Renascer com nível difícil.Estacionamento, banheiros e lanchonete e restaurante nos finais de semana e feriados. Como chegar – Saída Oeste – GO 338, 25 km. de asfalto, entrar a direita e percorrer mais 12km. de terra.
Contato – Márcio Cláudio – Pretinho – fones: (62) 9973-1150 e 8403-9915. www.cachoeiradasararas.com.br.
Taxa – R$20,00
Aberto todos os dias das 8h as 17h
FAZENDA BABILÔNIA – Vide “onde comer”
CACHOEIRA DO COQUEIRO – A cachoeira é formada pelo Ribeirão de Santa Maria que proporciona uma queda de 10 metros, o acesso à cachoeira após estacionar o carro é de apenas 200m. Não aconselhada para crianças pequenas. Não tem nenhuma estrutura de recepção.
Como Chegar – Saída Leste, Estrada dos Pireneus, 20km (14km de terra).
Trilha – 250 metros (nível moderado).
Aberto todos os dias
CACHOEIRA GARGANTA DO INFERNO – Formada pelo Ribeirão Santa Maria, tem uma queda de 10 metros, acesso fácil.Não tem nenhuma estrutura de recepção.
Como Chegar – Saída Leste, Estrada dos Pireneus, 20km (2km. de asfalto e 12km de terra).
Trilha 300 metros (nível moderado).
Aberta todos os dias. Não há taxa de Visitação.
CACHOEIRAS DO SONRISAL – As 6 cachoeiras ali existente são formadas pelo Córrego Capitão do Mato, a mais procurada é a Sonrisal, com 10 m. de altura. Não tem benfeitorias.
Como Chegar– Saída Leste, Estrada dos Pireneus, 20km (14km de terra).
Trilha – 500 metros (nível leve).
Não há taxa de Visitação, aberto todos os dias, mas é preciso ter a visita agendada com guia local
CIDADE DE PEDRA – O conjunto de pedras fica na Serra de São Gonçalo, as rochas sofreram desgaste apresentando falhas, fraturas, cânions, além da interessante flora. O local foi decretado Monumento Natural Municipal em 2005.
Saída Leste: Estrada dos Pireneus, 56km. de Pirenópolis (44 Km de terra).
Trilha – 10 km., com grau de dificuldade de média para alta, é necessário acompanhamento de guia local, o local é um labirinto e é muito fácil se perder, necessário um veículo 4×4. A Agência Morro Alto Turismo programa este passeio. Não tem benfeitorias, também não tem nascente de água.O melhor período é no segundo semestre, quando o chão está mais seco. Não está oficialmente aberta para visitação.
Onde Comer
Rua do Lazer – é um trecho da tradicional Rua do Rosário, antigamente era residencial, mas acabou se transformando em ponto de encontro de turistas com maciça concentração de restaurantes. Fica no centro histórico onde todos os turistas se encontram para tomar um aperitivo a tarde e jantar, o cardápio não muda muito: tábua de carne com legumes, peixes, pratos da culinária goiana. O espaço é muito agradável, os restaurantes colocam as mesas na rua empedrada, à noite são colocados castiçais com velas sobre as mesas, o ambiente é descontraído, alguns restaurantes servem a comida típica goiana. Pirenópolis conta com uma unidade da Universidade Estadual de Goiás, especializada na formação de Chefs, alguns deles estão no comando de restaurantes locais.
Restaurante e Cachaçaria do Dill (antigo Seo Rosa).
Localização – Rua do Lazer (Rua do Rosário).
Prato pedido – Picanha da chapa com tomate, cebola, mandioca na manteiga e mussarela, acompanhado de arroz e feijão tropeiro.
O restaurante mantém mais de 150 tipos de cachaça.
Aravinda – O restaurante pioneiro da Rua do Lazer tem cardápio extenso, servindo pratos regionais e também da cozinha internacional. Destaque para as receitas à base de carnes e peixes, além dos risotos. A casa oferece música ao vivo nos fins de semana. Cozinha variada, comi um excelente risoto de pequi.
Localização -Rua do Rosário, 25 (Rua do Lazer) – Tel. (62) 3331-2409.
Especialidade – Filet ao Cabernet Sauvignon com amêndoas do cerrado acompanhado de risoto de arroz negro.
Preços – $$.
Encontro Marcado na Taberna 1921 – Restaurante aos moldes da maioria da Rua do Lazer / Rua do Rosário. Excelente variedade de cervejas nacionais e importadas. Bom para refeição ou mesmo para degustar uma tábua de frios, além das cervejas oferece também carta com bons vinhos. O atendimento é lento, no entanto, compensa pela gentileza.
Localização – Rua do Rosário, 21 (Rua do Lazer)
Pensão do Padre Rosa – A casa é uma das preferidas do pai da dupla Zezé di Camargo & Luciano, que não abre mão da carne de javali, da linguiça com torresmo, da paçoca de pilão e do frango com pequi.
Localização -Rua Aurora, 15 – Tel:(62) 3331-3577.
Preços – $$ – Cozinha Variada.
Restaurante Bacalhau da Biba (também antiquário). O serviço é todo
montado com louças, talheres e pratos de diferentes países. O Bacalhau da Biba é excelente, não é um prato barato, mas vale o investimento. Alguns pratos são de preparo demorado, mas você poderá deixar encomendado.
Localização – Rua do Rosário, 42.
Especialidade – moqueca de bacalhau.
Preço: $$$.
Montserrat (culinária espanhola)
Não fica no point da Rua do Lazer, está próximo a Ponte Velha sobre o Rio das Almas é administrado pelo Juan Pratginestós. Talvez os “montaditos” sejam a parte mais autêntica da cozinha espanhola, os pratos tendem para a cozinha contemporânea com pouca influência ibérica. O ambiente é charmoso, diferente dos restaurantes da Rua do Lazer, vale a pena conhecer. Não aceita cartão, somente dinheiro ou cheque.
Localização – Rua Ramalhuda, 11- Beira Rio.
Contato – fone (62) 3331-2628 / montserratpirenopolis.blogspot.com.
Horário de funcionamento – Sexta, das 19h à 0h, sábado, das 12h às 16h e das 19h à 0h, domingo, das 12h às 16h.
Casa Grande Restaurante –Seguindo a linha dos restaurantes da Rua do Lazer, apresenta carnes da chapa, peixe, escondidinho e filé á parmegiana. O tucunaré é bem feito, uma porção serve 2 pessoas, se não gostar de peixe peça um “arroz de puta rica”, não vai se arrepender.
Localização – Rua do Rosário, 16 (Rua do Lazer).
Bar e Restaurante Maria Bonita – O cardápio é grande, mas como todos os demais restaurantes da Rua do Lazer o foco está nas carnes servidas na chapa. Se não quiser uma refeição completa peça uma tapioca, é muito bem feita.
Especialidade – Panelinha Cangaceira, carne de sol com tempero regional, queijo e opcional de pequi.O atendimento é demorado.
Localização – Rua do Rosário, 20 (Rua do Lazer).
Restaurante Tempero Goiano – self service a R$15,00/kg. O local é fora do Centro Histórico, mas não longe dele. Ideal para quem quiser comer bem e barato, tudo muito simples, pouca variedade, mas com excelente sabor de comida caseira.
Localização – Rua Comendador Joaquim Alves, s/n., ao lado do Posto Ipiranga.
As Flor – Um dos restaurantes mais tradicionais de Pirenópolis, frequentado pelos moradores da cidade, comida simples e bem feita.
Localização – Rua Prefeito Sizenando Jayme, 16 – Tel:(62) 3331-1276.
Preços – $. Cozinha regional com ótimo custo benefício.
Dona Cida – Cozinha regional, comida caseira em local simples, aconchegante e com ótimo custo benefício. A galinha de cabidela é excelente, telefone antes para reservar, vale a pena sair do Centro Histórico para conhecer a comida da Dona Cida.
Localização – Rua do Carmo, s/n(acima da Ponte do Carmo) – Tel. (62) 3331-2233.
Atendimento – das 11h. às 16h. e das 18h. às 00h.
Confeitaria Vitória – Tortas doces, trufas, a especialidade
são os doces, mas o empadão goiano é inesquecível. O local é pequeno, mas aconchegante, o atendimento é ótimo,tem também bebidas sem álcool de café expresso.
Localização – Rua Rui Barbosa – Centro Histórico – Telefone: (62) 9219-4978 / 8427.
Venda do Bento – Cozinha variada.
Localização – GO-338, Km 4 (Fazenda Recreio), saída para Goianésia – Tel: (62) 9978-4888.
Atendimento – das 11h. às 16h. e das 18h. às 00h. Sábados, domingos e feriados das 12h. às 18h. Outras datas c/ reserva.
Site: www.vendadobento.com.br.
Valenttine – Gelateria Italiana – Sorvete artesanal de boa qualidade, local ideal para quem está com criança, os sorvetes à base de chocolate são saborosos e o importante, não são muito doces. O diferencial fica para a oferta do sorvete sem lactose.
Localização – Rua Aurora, nº.2 – Centro Histórico.
Contato – velenttinegelato@gmail.com – fone (62)3331-3382.
Pastelaria e Pizzaria Central – O cardápio de pastel é bem completo e muito bom, sem dúvida o carro chefe. O local tem também pizza e lanches. Apesar de não ser um local muito arejado, não me causou incomodo, o atendimento é bom e a bebida gelada.
Localização – em frente à Praça da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário.
Brunch Santuário Vagafogo – Depois das atividades de aventura no Santuário Vagafogo, a dica é o brunch. São cerca de 45 itens como geleias, chutneys, pães, frutas desidratadas e cristalizadas, biscoitos, queijos, omeletes, broas,waffles, sucos, tomate seco. Vagafogo foi desenvolvido a partir da produção sustentável de frutas do cerrado e pela elaboração dos itens ali servidos.
Valores – Adulto – R$ 48,00 / Criança – R$ 18,00 (5 a 12 anos)
Horário – 9h. às 16h. – não trabalham com cartões.
Compras
Jóias em prata e pedras brasileiras, objetos em cerâmica, pedra sabão, quartzito e as coloridas máscaras usadas nas Cavalhadas. As peças também podem ser adquiridas na Piretur, que funciona ao lado do Centro de Atendimento ao Turista (CAT).
Outra opção é a Feira das Artes, que acontece nos finais de semana na Praça do Coreto, com uma infinidade de produtos artesanais. Os doces típicos – como o “furundum”, feito com mamão e rapadura podem ser encontrados na lojinha da dona Dora (Rua Benjamin Constant, 50 / 3331-1497). Ambrosias, compotas e frutas cristalizadas na casa da dona Enói (Rua do Bonfim, 61).
PIRENOPOLIS HISTÓRIA
Andar pelas ruas de Pirenópolis é contemplar uma cidade do século XVIII quase intacta. São igrejas, casarões coloniais e museus. O arraial de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte foi criado em 1727, elevado a Vila em 1832 e a cidade em 1.853. Anhanguera andou por Goiás e estabeleceu-se em Arraial da Barra, de lá, enviou portugueses para um local chamado Meia Ponte, os novos moradores começaram a cata do ouro de aluvião no Rio das Almas. Passado o ciclo do garimpo começa o plantio de algodão que era exportado para a Inglaterra e em menor escala a cana de açúcar quando surge a Fazenda Babilônia. Pela dificuldade de acesso parte da população transfere-se para Anápolis e começa a decadência econômica e sua única referência eram as festas tradicionais (Festa do Divino Espírito Santo e Cavalhadas). A partir de 1930 melhoram os acessos e intensifica a mineração de quartzito. Nos anos 80 chegam os hippies com a intenção de construir uma comunidade alternativa e ensinaram a elaboração de jóias em prata aqui se produzia, mas não se vendia. O produto precisava ser levado até centros maiores. Neste período Pirenópolis estava praticamente em ruínas, igrejas e casas estavam descascadas, com goteiras e cupins que atacavam bens do período colonial. Foi iniciado, então, um movimento de valorização do patrimônio histórico.Em 1989, a cidade foi tombada pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como conjunto paisagístico e em 1997 iniciou-se um projeto de revitalização do Centro Histórico.
Recomendações ao turista.
Calçados confortáveis, o centro histórico é calçado com pedras, e a cidade é cheia de altos e baixos.
Use boné, filtro solar e repelente nas visitas as cachoeiras.
Traga anorak ou capa de chuva se vier entre novembro e março.
Se o seu carro não for apropriado para estradas rurais pouco conservadas, prefira contratar um guia com carro. Procure os serviços de uma agência ou guia de turismo cadastrado no Ministério do Turismo (cadastur).
Para o período festivo é conveniente fazer reserva de hospedagem.
Pirenópolis tem um Centro Histórico bastante atrativo além das cachoeiras, além disso, fica apenas 158km. da Cidade de Goiás (Goiás Velha), vale a visita até a casa da poetisa Cora Coralina e conhecer outras atrações da cidade.
Vacinas – Em regiões tropicais, principalmente durante o período das chuvas, é comum surgir casos de doenças infecciosas, como a febre amarela.
GOIÁS / GO
cidade de GOIÁS
(trajeto feito entre Pirenóçolis x Cidade de Goiás)
1ª. opção.
Distância – 158km. (141km. pista simples e 17km. terra).
Como Chegar – rodovias BR153 e BR 070.
Cidades do trajeto – Caxambú, Itraguarim, Itaberaí, Areias e Davidópolis.
2ª. opção
Distância – 142km. (127km. pista simples e 15km. terra).
Como Chegar – rodovia GO 070.
Cidades do trajeto – Itaberaí, Itauçú, Inhumas e Goianira.
Como chegar.
Ônibus – Saindo de Goiânia está a 140 km de distância da Cidade de Goiás, os ônibus são diários, partem de hora em hora das 06h. às 20h., a viagem custa R$23,70, dura cerca de 3 horas. Saindo por Brasília, é preciso ir até Anápolis pela BR-060 atéa GO-070 que dá acesso a Cidade de Goiás, percurso de aproximadamente 290 km.
Carro – 1ª. opção.
Distância – 158km. (141km. pista simples e 17km. terra).
Como Chegar – rodovias BR153 e BR 070.
Cidades do trajeto – Caxambú, Itaguari, Itaberaí, Areias e Davidópolis.
Carro – 2ª. opção
Distância – 142km. (127km. pista simples e 15km. terra).
Como Chegar – rodovia GO 070.
Cidades do trajeto – Itaberaí, Itauçú, Inhumas e Goianira.
Onde ficar.
Casa da Ponte Hotel – Excelente localização, em frente ao Rio Vermelho
a poucos passos da casa de Cora Coralina e Centro Histórico. Quartos com TV, banheiro privativo, tudo muito limpo, mobiliário antigo, Wi- fi, café da manhã incluído, noite tranquila, estacionamento, aceita animais de estimação. Confortável sem luxo, atendimento cordial.
Localização – Rua Moretti Forgger, 10 – Centro, Goiás – GO.
Contato – fone -(62) 3371-4467.
Onde comer.
Não deixe de provar o tradicional Empadão Goiano, Alfenins – pequenas esculturas de açúcar refinado de origem portuguesa. Pastelinhos: cestinhas cobertas de doce de leite, limão em compota recheado com doce de leite e as frutas cristalizadas. Além das lojas especializadas, algumas doceiras colocam placas em frente as suas casas.
Lanchonete Central– cardápio bastante limitado, somente para um lanche rápido durante o passeio pelo Centro Histórico. Comi uma torta de frango que estava com aspecto bem fresco, quentinha, mas não estava gostosa. O atendimento da proprietária é muito gentil.
Localização – esquina da Praça do Coreto.
Empadão Goiano II – o empadão goiano é uma iguaria constante,
pode ser encontrado em todos os recantos de Goiás, o Empadão Goiano II é mais um desses lugares, mas aqui ele é muito especial, tem uma receita tradicional que é levada aos fregueses desde 1984. Além disso, a localização é muito boa, uma excelente parada para descanso e reposição de energia enquanto percorre o Casco Antigo.
Localização – Rua Direita, em frente à Praça do Coreto.
Flor de Ipê – autêntica comida goiana que sai do forno em travessas de barro e vai para o buffet que é bem variado com opções também de saladas e doces tradicionais goianos. Espaço amplo com muito verde, o preço não é barato, mas vale pela comida típica. Não se intimide com a pequena entrada, o local é arejado e aconchegante. Tem wi-fi, aceita cartões de crédito.
Localização – Rua da Boa Vista.
Horário – das 12h às 15h e das 18h até 00h.
Locais a visitar
CASA DE CORA CORALINA – Quem conhece a obra não deixa de se emocionar ao entrar na Casa da Ponte do Rio Vermelho. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889-1985) adotou o nome de Cora (coração) e Coralina (coral),nasceu e morreu aqui, mas não passou na Casa da Ponte toda sua vida. A Casa/Museu é muito bem conservada, a visita é guiada e começa na cozinha, onde estão os tachos de cobre usados para fazer os doces que vendia.
O quarto é o mesmo em que nasceu e morreu, nele estão seus vestidos, objetos de uso pessoal, ao lado da cama uma lamparina que ela usava a noite quando vinha a inspiração. Na sala a biblioteca, seus livros, fotos, cartas, máquina de escrever e até a bengala que usou até os últimos dias após uma fratura.Durante o tour você também conhece mais sobre as pessoas que fizeram parte da vida da escritora, como Maria Grampinho, andarilha que perambulava pela cidade carregando sua trouxinha e o seu jardineiro.
Localização – Rua Dom Cândido Penso, 20.
Visitas – terça-feira a sábado, das 9h às 16h45. Aos domingos das 9h às 13h. (confirmar os horários) – http://www.eravirtual.org/cora.br.
Taxa – R$3,00
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO – Inicialmente, em 1734 era a Igreja da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi demolida em 1934 para dar lugar a atual com paredes de pedras e arcos góticos ao gosto dos frades dominicanos que estiveram em Goiás. Os afrescos são mais recentes (1950), foram feitos pelo frei Nazareno Confaloni.
Localização – Largo do Rosário.
Ingresso – grátis.
IGREJA CATEDRAL DE SANT’ANNA– O início da construção foi no século XVIII, mas as obras não terminaram e somente em 1998 foi restaurada pela Diocese de Goiás em parceria com o IPHAN, mantendo o padrão atual que externamente mostra um estilo colonial bastante rústico, tendo em vista que sua parte superior não está acabada deixando à vista interessantes trechos feitos em adobe.
Localização – Praça do Coreto.
PALÁCIO CONDE DOS ARCOS – construído em 1756 o casarão de 36 cômodos serviu de sede do governo do estado de Goiás e como residência do Conde dos Arcos, e ficou servindo como residência oficial dos governadores de estado até a década de 30.
O imóvel ficou abandonado por muitos anos e do mobiliário original quase nada restou, parte do acervo é constituído por obras do século XVIII, algumas peças foram doações, mas remetem a época antiga. Durante o período de abandono foi invadida e até o assoalho foi levado, algumas alterações nos ambientes internos foram feitas, assim como sua fachada também sofreu alterações durante a restauração.
Visita guiada por guia com bastante conhecimento não só do local como da história da cidade.
Localização – Praça Castelo Branco.
Visitação – terça a sábado das 9h. às 17h., domingo até as 15h.
Ingresso – R$2,00.
CORETO – construído em 1923, possui 2 andares, no térreo funciona uma sorveteria com picolés artesanais feitos com frutas do cerrado, atualmente local de encontro dos jovens da cidade. Antigamente o coreto era ponto de encontro de personalidades e políticos da cidade que utilizavam a parte superior para discursar.
Localização – Praça Dr. Tasso de Camargo ou Praça do Coreto.
CRUZ DO ANHANGUERA – a Cruz é uma peça muito importante para a cidade de Goiás, foi construída pelo bandeirante Anhanguera em 1918, um marco de fundação do Arraial de Sant’Anna, hoje Cidade de Goiás. Instalada às margens do Rio Vermelho durante uma enchente ela foi levada pela correnteza do rio, foi encontrada dias depois e o monumento foi reconstruído da mesma forma do original. O Cruzeiro original se encontra no Museu das Bandeiras.
Localização – Rua da Lapa, em frente ponte da Lapa.
MUSEU DAS BANDEIRAS– construído entre 1755/1761, foi prédio da Casa de Câmara e Cadeia Pública, os móveis feitos em aroeira, porcelanas e peças do acervo são originais, datam do século XVIII, inclusive instrumentos utilizados nos garimpos As paredes são largas e em média sua espessura é de 1m. No térreo está a antiga cadeia e no pavimento superior os salões em que eram feitas as atividades judiciárias e legislativas da antiga capital. Aproveite a visita para ver no exterior o Chafariz de Cauda Fountain que é outra atração histórica.
Localização – Praça Brasil Caiado.
Taxa – R$ 2,00
IGREJA DA BOA MORTE– Construída em pau a pique, um incêndio destruiu uma boa parte de seu acervo, o sino da torre é de 1.785. Atualmente alberga o Museu de Arte Sacra da Boa Morte, com aproximadamente mil peças entre prataria, mobiliário, porcelana, trajes, retábulos, pinturas dos séculos 18 e 19, que mantém em sua maioria as obras do escultor santeiro, o goiano Viega Vale, especialista em imagens delicadas com precisão de proporção.
Localização – Praça Castelo Branco, dentro da Igreja da Boa Morte.
VisItas – terça a domingo das 8h. às 17h. Sábado das 9h. às 17h.
IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO – construção modesta em taipa de pilão e telhado de telha de barro canal, demorou tempo para ser concluída (1786). A fachada é plana e por falta de recursos para se construir uma torre o sino foi instalado em uma das janelas. A obra só conseguiu ser concluída a partir do momento em que foi doada para a Confraria de São Benedito dos Homens Pardos Crioulos. Forro em madeira, na nave e capela mor tem imagens e móveis antigos. Vale a visita pela tranquilidade e paz que reina no local tão simples e desprovido de ostentação.
Localização – Rua Dr. Couto Magalhães, s/nº, entre o Hospital de Caridade e edifícios residenciais.
Visitas – nem sempre está aberta para visitação.
Um pouco da Cidade de Goiás ou Goiás Velho
População – 24.727 habitantes(2010).
Patrimônio Histórico e Cultural Mundial pela UNESCO.
Fundador – Bartolomeu Bueno da Silva – Bandeirante Anhanguera.
Data da fundação do Arraial de Sant’Anna – 1727.
Categoria de vila -Vila Boa de Goyaz em 1736 (pertencendo a São Paulo).
Categoria de Capitania – Capitania de Goiás em 1748, Dom Marcos de Noronha, Conde dos Arcos foi seu primeiro governador.
Vegetação de florestas, cerrados e campos. Serra Dourada, Morros de São Francisco, Canta Galo e Lages.
Rios –Vermelho (corta a cidade), Urú, Peixe, Ferreira e Índio.
Clima – quente e úmido, temperatura média a25ºC.
Eventos – Goiás Velho têm festas em quase todos os meses do ano, mas o destaque fica para a Procissão do Fogaréu, mais de 200 anos de tradição e o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA).
Voltando para casa……..
GOIAS (GO) X ITUMBIARA (GO) X VALINHOS (SP)
VALOR DO INVESTIMENTO.
Combustível ….. R$821,29 (Valinhos x Caldas Novas x Pirenópolis x Goiás x Valinhos);
Pedágios ………. R$ 160,20 (Valinhos x Caldas Novas x Pirenópolis x Goiás x Valinhos);
Hospedagem …. R$ 400,00 (3 diárias, não incluído Hotel Pousada Rio Quente Resort)
Alimentação ….. R$ 539,83 (não incluído Hotel Pousada Rio Quente Resort)
Passeios ………. R$ 300,00 (Pirenópolis e Goiás)