Luang Prabang

Cuidado! Você vai se apaixonar pelo Laos.

República Democrática Popular do Laos.
Forma de Governo – República Socialista Unipartidaria.
Regime socialista de partido único.

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Laos é um país asiático localizado na Indochina, faz fronteira com a China, Camboja, Vietnã, Tailândia e Myanmar. Não tem saída para o mar.
Nome Oficial – Sathalanat Pasathipatai Panason.
Fuso horário – 10h. horário de Brasília
Clima – subtropical úmido.
Religião – budismo
Idioma – laosiano, francês, meo (língua regional), inglês nas zonas de turismo.
População – 6,5 milhões de habitantes (2012)
Aeroporto
– Aeroporto Internacional de Wattay
Capital – Vientiane
Moeda – Kip, o bath tailândes é aceito na maioria dos locais. Cartões de crédito são aceito em hotéis e alguns restaurantes, mas alguns cobram taxa extra de 3% a 4%.
100U$ = 900.000 kips (novembro/2019)
Visto – necessário e emitido no próprio país, não é possível conseguir eletronicamente. O visto para turista é o T-B3. A forma mais fácil de obtê-lo é na entrada no país, nos aeroportos de Vientiane e Luang Prabang.
Também é possível obtê-lo na maioria dos postos de fronteira, mediante uma pequena taxa, de cerca de US$ 3 (pode ser alterado).
Documentos necessários:
Passaporte válido por 6 meses com uma folha em branco para colar o visto;
Formulário padrão preenchido, fornecido pela cia. aérea;
Foto 3 x 4 colorida, fundo branco, se não levar eles cobram U$1 para escanear do passaporte;
Taxa para brasileiros U$30 dólares em espécie.
Cartão do voo;
Comprovante de hospedagem;
Após entregar tudo no guichê o documento é colado ao passaporte, válido por 30 dias.
No avião eles entregam 2 formulários que devem ser preenchido em letra de forma, um para o pedido que vai seguir os trâmites acima e outro em duas partes que deve ser também preenchido e entregue na imigração, corresponde a entrada e saída do país.
Desembarcando em Luang Prabang basta seguir a placa “visa on arrival”, o balcão está logo na entrada da área de desembarque.
Trem – são duas vias de acesso partindo da Tailândia, nas fronteiras em Nongkhai e a Ponte da Amizade para Vientiane.
Quando ir – entre novembro e fevereiro para de chover e o clima está ameno, mas é época de alta temporada e preços mais altos estão em dezembro, janeiro e fevereiro.

Luang Prabang (2019)

Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO – 1995.
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Como chegar– Não é fácil chegar a Luang Prabang, ou até mesmo Vientiane.
Uma das melhores portas de entrada é por Bangkok (Tailândia), de onde saem voos diretos pela Bangkok Airways, aeroporto Dom Mueang. Se estiver em Chiang Mai ou Hanoi também é fácil encontrar voos.
Para quem sai do Brasil é necessário ir até Bangkok, Cingapura, Seul ou Kuala Lumpur e depois Vientiane ou Luang Prabang, entre estas duas cidades a distância é de 340km.
Fomos de Chiang Mai para Luang Prabang pela Laos Airlines, U$128,50 (U$4,23).
Avião – 1h.50’ de voo

Ônibus
– 6h. a 8h. de viagem.
Como chegar  barco x ônibus
– estando na Tailândia você pode ir até a fronteira de Chiang Mai e atravessar via barco pelo rio Mekong ou ônibus. Prepare-se, optando por um slow boat pode levar até 3 dias e de ônibus em torno de 20 horas em estrada de terra.

Quando ir – entre novembro e fevereiro para de chover e o clima está ameno, mas é época de alta temporada e os preços mais altos estão em dezembro, janeiro e fevereiro.
População – 22 mil habitantes.
Distância de Vientiane
– 425km.
Cumprimento – SaBayDii – “oi”.
Aeroporto – Luang Prabang International Airport (LPQ), distante 4km. da cidade.
Diário de Bordo Fizemos São Paulo (GRU) até Bangkok com a Emirates (BKK), em Bangkok tomamos um ônibus que faz o trajeto do Aeroporto Internacional Suvarnabhumi gratuitamente para o Aeroporto Internacional Dom Mueang, embarcamos para Chiang Mai onde permanecemos alguns dias e com a Lao Airlines fomos para Luang Prabang.

Aeroporto x cidade – Para sair do aeroporto a melhor opção são as vans compartilhadas, podem ser contratados logo no balcão de desembarque, leva o passageiro até a porta do hotel por 50.000KIPs (U$20). Outra opção é tomar um tuk tuk cerca de 20.000KIPsIMG_9661

Como se locomover na cidade – como a cidade é pequena, dá para fazer a maioria dos pontos turísticos caminhando. O aluguel de motos pode variar de 120.000 a 200.000 kips  por dia para quem quiser visitar as cachoeiras. Para bicicleta o aluguel varia entre 15.000 e 30.000 kips .

IMG_9538i.jpgConvenções sociais
Respeitar as crenças religiosas;
Não tocar as pessoas na cabeça, inclusive as crianças;
As pessoas se cumprimentam encostando a palma das mãos e um leve aceno de cabeça, não é comum o aperto de mão;
Shorts ou roupas curtas e decotadas não são aceitáveis, para as mulheres se recomenda roupas com mangas compridas, camisas de algodão leves;
Os sapatos devem ser retirados ao entrar nos templos ou residências;
Ao sentar-se diante de uma imagem de Buda, não aponte os seus pés para ela. O correto é sentar-se sobre o calcanhar ou ajoelhar-se;
Não aponte com o seu dedo para uma imagem ou alguém;
Nos templos: não fotografe com flash (não fotografe se não for permitido), não fale alto, não entre comendo, não dê demonstrações efusivas de afeto ao seu parceiro;
Leve sempre um documento (passaporte), a falta dele quando solicitado pode gerar multa alta.
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A cidade não tem prédios, é segura, atmosfera de tranquilidade e o período de maior movimento é quando os estudantes saem das escolas com bicicletas que se misturam aos tuk tuks.  As ruas mais conhecidas e movimentadas são: Sisavangvong, Kingkitsarat e Sakkaline com tudo o que um turista precisa, desde restaurantes a várias agências de turismo. Antiga colônia francesa sua arquitetura mistura estilo europeu com casas de madeiras laocianas misturadas entre os 32 wats ou templos budistas que restou dos 60 existentes antes da colonização francesa.

O QUE FAZER EM LUANG PRABANG

Cerimônia das Almas (Tak Bat).
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Localização – Rua Sisavangvong e Sakarine Road
Horário – todos os dias as 5h. da manhã, não dura mais do que 15 minutos.
Todos os dias os monges saem as ruas para recolher donativos, principalmente alimentos, este ritual acontece desde o século XIX esta é a única refeição do dia, se alimentam até as 11h. da manhã e depois jejuam. A cerimônia tem um caráter religioso, a população fica nas calçadas, ajoelhados aguardando a passagem dos monges com suas vestes alaranjadas, pés descalços, cabeça baixa e sempre em silêncio. A população oferece principalmente arroz e doces, já que alguns deles são crianças. Um ritual que requer muito, mas muito respeito mesmo e infelizmente alguns turistas quebram as regras do bom senso e respeito.
Além dos moradores os turistas podem participar obedecendo regras muito importantes, é interessante saber que alguns moradores deixaram de participar por sentir falta de respeito de alguns turistas e isso prejudica os monges que dependem dessa doação para se alimentar.
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Etiqueta para a Ronda das Almas.
Esteja vestido(a) de forma adequada, os ombros e pernas devem estar cobertos inclusive joelhos e retire os sapatos se for participar;
Não interrompa a caminhada dos monges, eles não podem se desviar, o trajeto é sagrado;
Não mantenha contato visual, nem toque neles ou em suas vestes;
Permaneça em silêncio;
Caso queira participar providencie tudo com antecedência, peça no hotel ou compre um dia antes;
Não use flash, mantenha uma distância segura dos monges e por favor, não invente de fazer selfie, é o máximo da falta de respeito.
Diário de Bordo – Se você achar as regras difíceis ou absurdas, continue dormindo, acorde mais tarde para aproveitar a cidade.

Wat Xieng Thong (ວັດຊຽງທອງ) – cartão postal de Luang Prabang

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Localização – Khem Khong, as margens do Rio Mekong onde ele se une ao Rio Nam Khan.
Como chegar – a pé ou de tuk tuk
Horário
– 8h. às 17h.
Taxa
– 20.000 KIPs
Também conhecido como “Mosteiro da Árvore Dourada”, é o mais bonito templo de Luang Prabang.
Construído em 1559 pelo rei Setthathirat aqui foram coroados todos os reis e até hoje mantém uma rotina viva com monges meditando nos jardins, estudando e cuidando das plantas.
Sem dúvida é o principal templo de Luang Prabang, paredes negras em madeira com detalhes dourados em estilo Luang Prabang, aqui podem ser vistas coisas interessantes: uma elaborada árvore da vida toda em mosaico, paredes esculpidas, divindades budistas raras, uma capela fúnebre com uma carruagem cerimonial de 12m. de altura contendo urnas destinadas a cada membro da família real, cinzas reais estão guardadas por uma estátua Naga, o Buda negro reclinado na Capela Vermelha remonta do reinado de Setthathirat, biblioteca de Triptaka de 1828. O templo ainda tem estrutura original com raros reparos, o telhado apresenta duas camadas.
A árvore da vida tem uma lenda que narra dois eremitas decidiram criar um santuário ao lado da grande árvore de fogo onde os rios se encontravam, a história é retratada com rodas de dharma em ouro no teto. É um importante ponto de encontro para as festividades anuais.
Como na maioria dos Wats sempre tem uma ferinha com souvenires sendo vendidos a bons preços.
Diário de Bordo – daqui os monges saem para a peregrinação diária na Cerimônia das Almas.

Wat Wisunalat
Localização – estrada Wisunarat, centro da cidade.
Horário – diariamente das 8h. às 17h.
Taxa – grátis.Resultado de imagem para wisunalat luang prabang
É o mais antigo templo da cidade, foi erguido pelo rei Visuonarat entre 1512 a 1515, aqui acontecem as mais interessantes festividades budistas. O local era ornado por uma estrutura de madeira entalhada que foi destruída em um incêndio provocado por pilotos Black Haw liderados por um comandante chinês, foi restaurado em 1898, mantém uma stupa original de 1503. Em seu prédio principal está uma estátua gigante de Buda, outras menores do séc. XVI e 120 artefatos religiosos pertencentes ao budismo e a família real, pedras doadas pelo Príncipe Phetsarat após invasão dos Black Haw que saquearam o local levando imagens de Buda em jade, ouro e pedra preciosas e no final quebraram a stupa. A arquitetura é do antigo Laos com janelas de madeira e trabalho em estuque clássico de Luang, o telhado segue o estilo europeu com uma inclinação incomum no Laos, resultado da intervenção de arquitetos franceses durante a restauração. A stupa foi projetada pela esposa do rei Wisunarat, a idéia era a reprodução de uma flor de lótus, mas ficou tão disforme que os locais chamam de “stupa da melancia”.
Aproveite a feirinha atrás do templo, os souvenires são oferecidos a bons preços.
Diário de Bordo – esta informação vale para todos os templos, como são lugares sagrados esteja prevenido com as roupas, não é permitido entrar calçado, shorts, saias acima dos joelhos, blusas sem mangas, decotes, utilize os sarongues que podem ser devolvidos após a visita, mantenha silencio e não toque nas imagens e preferencialmente não use óculos de sol.

Wat Pahouak
Localização – do outro lado da rua do Museu do Palácio Real, aos pés do Monte Phouse.
Nas paredes possuem pinturas que remontam de 1861 (158 anos), sem nunca terem sido restauradas, elas não existem em outras regiões. Os murais estão bem conservados apesar da ação do calor, umidade e poeira. Os 3 Budas dourados são do período da fundação.

Royal Palace Museum – Museu Nacional
Localização – ao lado do Morning Market e em frente ao Monte Phousi
Antigamente era o Palácio Real do Laos quando Luang Pragang era a capital, construído entre 1904 e 1909 pelo rei Sisavang Vong que ali viveu até sua morte em 1959 e foi residência real até 1975 período da revolução, quando toda a família real foi expulsa e exilada em cavernas. O museu conserva muito bem os móveis da época da monarquia também merece especial atenção a sala de recepção e trono do rei, seus aposentos e a coleção de carros reais. As salas vermelhas são cobertas com mosaicos de vidros coloridos, muitos tronos e espadas em ouro maciço, os aposentos reais também são abertos para visitação. Na sala onde o rei recepcionava seus convidados estão painéis do artista francês Alix de Fautereaux, com uma pintura que cria nuances no decorrer do dia com a ação da luz. Logo na entrada cercado por um jardim está o templo real, o Wat Ho Pha Bang.
Localização – ao lado do Morning Market e em frente ao Monte Phousi
Horário – das 8h.30 às 11h.30 e das 13h.30 às 16h.
Taxa – 30.000 KIPs
Diário de Bordoproibido fotografar e não é permitido a entrada de shorts, saias acima dos joelhos, blusas sem mangas ou decotadas.

Haw Ho Pha Bang
Localização – no mesmo terreno do Palácio Real
Haw Pha Bang é uma estátua de Buda que veio para o Laos no séc. XIV.
O templo ficou pronto em 2006 para abrigar a estátua do Buda considerado a maior relíquia histórica do país. É o mais belo templo da cidade o nome da estátua deu origem ao nome da cidade: Haw Pha Bang/ Luang Prabang.
Proibido filmar ou fotografar.
Localização – no mesmo terreno do Palácio Real

Night Market
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Para terminar o dia visite este mercado em frente ao Museu Nacional, cheio de souvenires e artigos típicos e mais adiante está a feira de alimentos prontos com muita comida, frequentada por locais e turistas que procuram comida barata e exótica.
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Localização –Sisavangvong Road
Horário – todos os dias das 17h. as 22h.
Diário de Bordo – O horário de maior movimento é das 19h. às 20h., evite o tumulto. Em um beco lateral está a comida mais barata e fresca de Luang Prabang alguns locais trabalham no sistema Buffet, coloque quanto puder em seu prato e pague U$2,00, ideal para jantar uma comida típica de Luang Prabang.

 Morning Market  (ຕະຫລາດເຊົ້າ)
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Um mercado digno de visita para se conhecer os hábitos alimentares do país,  aqui se encontra artesanato, frutas, verduras, especiarias, condimentos, comida pronta, comida viva (larvas, caranguejos e animais domésticos).
Localização – Sisavangvong Road.
Diário de Bordo – se for participar da Cerimônia das Almas aproveite para comprar algum alimento para os monges.

Monte Phousi e That Phousi (ວັດພູສີ)
Fica no centro da cidade, o templo budista está a 150 m. de altura, uma escadaria com 355 degraus serpenteia o monte onde no final se descortina Luang Prabang com o Rio Mekong de um lado e o Rio Nam Khan do outro, ambos cercam a cidade.
That Phousi locais sagrados como a stupa dourada ladeada por pinturas de Buda do século XX That Chomsi e o Wat Pa Hua, templo que pode ser acessado pela entrada norte.
Localização – em frente ao Palácio Real.
Como chegar – Na Sisavangvong Road está uma escada que dá acesso ao local.
Taxa – 20.000 kips (U$2,50), se chegar depois das 18h. não paga
Diário de Bordo – os melhores horários são pela manhã e no final da tarde para ver o pôr do sol, neste caso leve uma lanterna, não existe iluminação no caminho.

Ponte de Bambú – Bamboo BridgeIMG_9478.JPG
Muito interessante essa ponte de bambu, fica no Rio Khan o interessante é que ela existe em época de seca porém na época das chuvas ela é levada pelas águas.
Uma família “administra” a ponte por gerações, eles montam a ponte na seca e retiram na estação das chuvas, quando o rio sobe. Uma ponte de bambu com essa extensão só existe neste local da Ásia, aproveite a travessia e almoce no Dyen Sabai famoso pelo “lao fundue”.IMG_9542
Quando ir – somente na estação seca
Taxa do Pedágio – 5.000 KIPs (U$0,75)

Parque e Cachoeiras de Kuang Si (Xi)
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As quedas estão distribuídas em três piscinas naturais, formando um o conjunto de cachoeiras a maior delas tem 60m. de queda, a água vai do azul turquesa ao verde esmeralda em razão da quantidade de calcário suspensa na água. A água das “piscinas” é fria devido a sombra das árvores. O parque é bem sinalizado sendo possível subir até o topo onde começa o riacho com mais algumas piscinas naturais, não tão atraentes. O trajeto até o parque passa por campos de arroz e a parada na Vila de Hmong é uma ótima ideia para conhecer as aldeãs mais velhas sempre vestidas com trajes tradicionais e comprar artesanato local. Tem uma loja de souvenir e comida local ou então leve um farnel para fazer um piquenique nas mesas e abrigos na frente das piscinas no nível inferior.IMG_9613
Localização – 30km. ao sul de Luang Prabang
Como chegar – tuk tuk, aproximadamente 200.000 KIPs  (U$25), para ida, volta e tempo de espera, excursão custam em torno de U$5 por pessoa e partem da estação Naluang Mini Bus verificando o horário de volta, alugar um tuk tuk por meio dia é viável, mas não muito recomendável porque a estrada é ruim.
Taxa na cachoeira – 20.000KIPs (U$2,50).
Diário de Bordo – em Kuang Si as fotos vão ficar melhores, o local é mais bonito do que sua irmã Tad Sae, não tão bonita, mas com menor transito de turistas.

Tat Kuanag Si Bear Rescue (Liberte os Ursos)
IMG_9593Na região do Parque das Cachoeiras há um centro de resgate de ursos, atualmente vivem ali 23 ursos negros asiáticos que chegaram ao centro ainda pequenos, a visita é feita através de plataformas de observação. Eles foram resgatados de cativeiros onde eram mantidos em gaiolas com menos de 10m. para limitar seu crescimento.
Neste centro eles ficam libertos usufruindo da natureza podendo nadar e interagir com sua espécie.
Localização – na entrada do parque onde está Kuang Si

 Cachoeiras Tad Sae
Para este passeio será necessário despender um pouco mais de tempo, o local não tem estrutura, se fizer com agência confirme se a refeição e bebida está incluída, as opções são poucas, se não estiver providencie.
As agências de turismo agregam uma visita aos elefantes junto com a Tad Sae.
Como chegar por conta própria – contratar um tuk tuk que leve até as margens do Rio Nam Khan. Chegando as margens do rio há uma travessia de barco até as cachoeiras, isso deve custar cerca de 10.000Kips.
Horário da Cachoeira – diariamente das 8h. às 17h.30

Elefantes.
Se for ao reduto dos elefantes procure empresas que não exploram os animais somente para o turismo, procure White ElephantGreen Discovery , Elephant Village e Shangri Laos. No passeio você poderá alimentá-los com bananas e até entrar na cachoeira com eles.

Passeio de meio dia pelo Rio Mekong (sem agência)
Não utilizamos agência, é só ir até o cais e adquirir bilhetes, os barcos partem pela manhã e a tarde, o horário não é muito certo, mas esteja lá por volta das 7h.30 porque o acesso ao barco é por ordem da compra de ingresso e chegando cedo você pode pegar um bom lugar.56-006
A primeira parada foi feita em uma vila, para conhecer e comprar produtos artesanais feito em teares como pashminas, bolsas, toalhas de mesa, mas a grande atração é o Wisky Village, um wisky feito de arroz a visivelmente carente de higiene, em algumas garrafas são inseridos escorpiões, cobras e centopeias que segundo eles é uma alternativa para “cura” de algumas doenças. 56-007
Diário de Bordo – este passeio não recomendo para pessoas com dificuldade de locomoção, o acesso a vila é feito por uma ponte que se movimenta muito e tem escadaria.

Cavernas de Pakou Ou
IMG_9449As cavernas de Pakou Ou é um local venerado pelos laoasianos, ao longo dos anos calcula-se que ali estão 4.000 estátuas de buda e entidades foram deixados ali, encontram-se empoeiradas sobre prateleiras que foram anexadas nas paredes e sobre pedras., queima de incenso, pessoas meditando, fazendo orações ou apenas curiosos.
Localização – aproximadamente 25km. ao norte de Luang Prabang, subindo o Rio Mekong.
Como chegar – o barco leva 1h. para chegar até lá, se for com agência de turismo vai demorar mais porque eles vão parando. Com tuk tuk também é possível chegar mas é bastante desconfortável.
O acesso a gruta é feito através de um penhasco com escadaria íngreme dotada de corrimão. São duas cavernas interligadas.
Taxa de entrada – 20.000 Kips.
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ONDE FICAR LUANG PRABANG.
O melhor lugar é no centro, próximo ao Mercado Noturno e templo Wat Xieng Thong, as ruas Sisavangvong e Kingkitsarat também são centrais e próximas de bares/restaurantes e pontos turísticos.

Lankham Riverside Hotel
Quartos com ar condicionado, TV, banho privativo, produtos de toalete, Wi-Fi, recepção 24 hs., oferece uso de bicicletas. Restaurante em frente ao hotel às margens do rio Mekong, café da manhã incluso e bastante simples. Está a 300m. de Museu Nacional e 400m. do Monte Phousy, a cidade é pequena e dá para acessar o centro caminhando. Mediante pagamento extra levam até o aeroporto que está a 3km.
56-002Localização – Ban Xien Mouane, Kheam Khong Street
Diário de Bordo – 3 diárias em quarto para 2 pessoas = U$41,79 (U$4,23)

 GASTRONOMIA
A cozinha laociana tem forte influência francesa, os laosianos não mantiveram os molhos, mas as baguetes estão no dia a dia. Legumes e verduras vão aparecer sempre acompanhados de especiarias como a menta, manjericão, coentro, tamarindo, capim-limão e alho. São pratos tradicionais: arroz grudento, carne de búfalo, linguiça artesanal e kaipen. Servem  pratos grelhados e cozidos contrastando a textura crocante com a macia. A comida do Laos é saudável, porém apimentada. O mais famoso restaurante é o Tamarind Restaurant.

Yongkhoun Restaurant56-009
Diário de Bordo – come-se bem e barato em Luang Prabang. No Restaurante Yongkhoun (centro), cerveja + refrigerante + phad thai chicken + spaguetti chicken custa U$8 e este é o preço médio para 2 pessoas.56-010
O Parisien Café tem o cardápio no mínimo curioso, pedimos pizza com frango: o frango veio aos pedaços feito à milanesa, tomates fatiado, alface, muito pouco queijo e por cima da pizza fios de maionese. No Laos não há produção de queijo.

Pratos Tradicionais
Kaipen / Khai Pene
– prato crocante feito com alga de água doce e sementes de gergelim (sésamo), parece um biscoito crocante e pode ser comido puro ou com molhos condimentados.
Khao Tom – mistura doce de arroz, coco e feijão enrolados em folha de bananeira.
Laap ou Laab – salada feita com carne moída e vegetais temperados com cebola, alho, suco de limão, pimenta e hortelã, acompanha o arroz grudento (stick rice).
Lao Fundue – carne de frango ou búfalo grelhado.
O-lam (tradicional) – ensopado pouco picante, caldo grosso onde pode ser acrescentado carne de frango ou búfalo, complementa lemongrass, berinjela, pimentão, cogumelos e ervilhas. Prato muito consumido pelos moradores.
Sticky Rice – arroz grudento. Servido para comer com a mão e apesar do nome, não se preocupe, apenas os grãos são grudentos, não aderem na mão. Também pode aparecer como sobremesa preparado com leite de coco e frutas.
Mok Pa (tradicional) – filé de peixe temperado com manjericão, cebola, folha de lima, kaffir e cebolinha embrulhados em folha de bananeira e levado para cozinhar no vapor.
Musgo – retirado do Rio Mekong é servido com um molho de pimenta chamado cheo bong.
Oriarm – caldo de carne de porco, com cubos de berinjela, cogumelos, broto de feijão, cebolinha e pimenta regional extraída do tronco de uma árvore.
Pad Lao – uma versão do Pad Thai, só que mais saudável, mais legumes e menos óleo. As opções são carne de porco, frango e alguns locais servem com camarão.
Ua St Khat – cestinha feita de capim limão recheada com frango moído, temperado com coentro e levemente umedecido com gema de ovo.
Pasta Jeow Bong – pasta doce de pimenta.
Pasta Mak Len – pasta de tomate.
Pasta Jeow Mak Keua – pasta de berinjela defumada.
Pasta Jeow Pak Hom – pasta levemente picante com coentro e alho.
Carne de búfalo – São criados em Luang Prabang ao redor do Rio Mekong. A carne é muito semelhante a do boi.
Linguiça – temperada com capim limão, hortelã e outros condimentos quase sempre é servida na folha de bananeira.

BEBIDAS
Nam Mak Tan – Suco de Jujube, ameixa com leite de coco.
Beer Lao – cerveja local pilsen e escura.
Lao Lao – uísque de arroz.

PASTELARIA
Aqui estão os melhores bolos e pães de toda a Ásia, mantendo a influência francesa.
Khao Niao Mak Muang (mango stick rice) – sobremesa feita com arroz, manga e leite de coco. Basicamente: arroz doce cozido com leite de coco, calda de leite de coco (pode aparecer com sorvete), coberto com fatias de manga.
Bolinho de coco – as duas metades são cozidas separadamente, depois são unidas e ficam cremosas por dentro. Irresistível essa comida de rua.

FRUTA
Mak Dnal – os grãos são vendidos aos cachos, experimente, tem um gosto diferente das nossas frutas, lembra um pouco o milho.  .

RESUMO DE LUANG PRABANG
A cidade, até a ocupação comunista em 1975, era a capital do país e onde ficava o rei do antigo Reino do Laos. Depois disso, a capital passou para a localização atual, em Vientiane. Os registros indicam uma ocupação no ano de 698 d.C., mas sua arquitetura em agrande maioria são do século XX.
Ainda exibem a bandeira vermelha com foice e martelo, se orgulham da tradição comunista que fechou a nação para o mundo e somente há menos de duas décadas abriu suas fronteiras. de forma indireta foi atingido pela guerra do Vietnã bombardeado pelos Estados Unidos, estima-se que durante os 9 anos de bombardeio, a cada 8 minutos um avião despejava bombas de forma ininterrupta.
Durante a Guerra do Vietnã (1963-1972), pelo menos 270 milhões de sub munições cluster foram lançadas sobre o Laos, muitas falharam, mas mesmo assim o estrago foi imenso, mais de 20 mil cidadãos desse país foram mutilados ou mortos em incidentes com essas sub munições desde o fim oficial da guerra, em 1973.
Especialistas dizem que 80 milhões de bombas não detonadas e que ainda podem estar lá – em média 50 laosianos morrem todos os anos vítimas deste “legado”, as bombas tem o tamanho de uma bola de tênis e crianças foram sacrificadas por tentar “brincar” com elas.
As consequências ainda estão lá, cerca de 80% dos 6,8 milhões de habitantes do Laos trabalham na agricultura, o que significa que milhares deles diariamente cultivam terras perigosamente contaminadas com sub munições e outros materiais bélicos não detonados. Foram mais de 2 milhões de totalidades de bombas só no Laos, praticamente o mesmo foi jogado pro ambos os lados em toda a Europa e Ásia durante a Segunda Guerra Mundial.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os laosianos tentaram a independência aproveitando-se de um momento de fragilidade da França que culminou na  Primeira Guerra da Indochina. Com o fim do conflito, em 1953 o Laos finalmente adquiriu a sua independência. Mas logo depois com a eclosão da Guerra do Vietnã o território do Laos passou a ser utilizado pelas tropas norte vietnamitas de orientação comunista.
Com algo entre 20 e 70 mil mortos durante a Guerra do Vietnã, em 1975 com o fim do conflito o Laos voltou-se completamente para o lado da antiga URSS. Isto levou o país a um isolamento dos demais países que perdurou mais ou menos até os anos 90, com o fim da Guerra Fria.
O Laos ainda é um pais de tradição, autêntico, mesmo com a vinda do turismo que trouxe pontos positivos na área econômica. Luang Pragang ainda não tem uma infraestrutura formada para receber turistas, mas por seus hotéis e gastronomia baratas acaba recebendo visitantes de forma amigável, humilde e até ingênua, dentro de uma cidade absolutamente segura. O Banco Mundial diz que o Laos é um dos países menos desenvolvido na região e que mais de 75% da população vive com menos de US$2 ao dia.

A despeito de denominar-se oficialmente uma república presidencialista, o Laos tem um regime político bem parecido com a China, com a atuação de um partido comunista único. Inclusive a mídia é fortemente controlada pelo governo. Logo, o Laos, juntamente com China, Cuba, Vietnã e Coréia do Norte é um dos poucos países comunistas que restaram.

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