Nazca

Tem mais coisas em Nazca? Sim!!!!!

Observação do alto do mirante

Além do voo (ou não), há a Torre de Observação que está a 20km. do centro de Nazca na Autopista Panamericana Sur, tem 12m. de altura e com acesso por escada, a melhor hora é ao pôr do sol, os desenhos que podem ser avistados lá do alto são as mãos o lagarto e a árvore.
Como chegar – táxi S/30
Ônibus – coletivo da empresa Soyuz, custa S/2,5, sai perto da rótula central da cidade e vai até a frente do acesso ao mirante.
Torre de Observação – U$1 = S/3,6

NECRÓPOLE CHAUCHILLA

Este local não pode ser visto como “macabro”, trata-se da visão e entendimento da morte pela cultura Nazca, com a preservação dos corpos por mais de 1.200 anos, objetos pessoais e oferendas de rituais. O local deve ser visto como um ambiente de estudo de uma cultura que soube fazer o processo de mumificação de uma forma magnífica.

O “cemitério” foi descoberto em 1920 e já saqueada por ladrões de artefatos religiosos, só em 1997 tornou-se Sítio Arqueológico.
São 13 túmulos que foram construídos com blocos de adobe e as múmias podem ser observadas ao ar livre com pedaços de roupagem, cerâmicas e cabelos em longas tranças que eram cortados por ocasião do sepultamento. O processo de mumificação era simples: os tendões eram cortados para que os membros pudessem ser manipulados.
Os órgãos internos eram retirados e a pele desidratada com sal. O corpo era envolto com tecido de algodão e mantido em posição fetal junto com algumas joias e utensílios pessoais.
O clima árido do deserto tornou possível a preservação dos corpos no estágio em que estão e é o único local onde múmias podem ser vistas aonde foram enterradas, depois de preparadas eram cobertas com algodão, pintadas com resina e depois colocadas em tumbas feitas de tijolos de lama.
Entre as covas há caminhos com pequenas pedras, mas não é difícil observar alguns ossos espalhados pelo chão. No local existe um pequeno museu com a mais bem conservada múmia encontrada no local e algumas fotos do período da descoberta do cemitério.
Localização – Nazca, departamento de Ica.
Distância de Nazca – 30km.
Cementério Chauchilla- – U$2 = S/8
Fomos com nosso motorista/guia, o valor foi de U$10 = S/40,00 por pessoa.

Acuedutos Cantalloc ou Puquios

 
Também conhecido como Acuedutos de Cantayo são uma das obras de engenharia hidráulica mais destacadas do mundo, construídos pelos povos Nasca, são estruturas que foram utilizadas para recolher e armazenar água no deserto peruano.São 46 aquedutos construídos a cerca de 1.500 anos, sendo que 32 deles ainda permanecem em atividade junto aos fazendeiros locais. São estruturas construídas com pedras e madeira resistente a água retirada de uma árvore chamada Huarango, estão em declive e internamente se comunicam entre si, podendo levar água a grandes distâncias. Os canais subterrâneos foram projetados de forma sinuosa para diminuir a velocidade da água evitando a erosão, além disso ao longo desses canais foram feitos respiradores para que servissem de ponto de verificação e manutenção.
Graças a estas estruturas hidráulicas, eles conseguiram fornecer água para o cultivo de milho, algodão, feijão e batatas.

Localização – 4km. ao norte de Nazca

investimento- – táxi/guia U$20,14 – S/80 para 3 pessoas.

Taller Totto

Local onde um artesão reproduz peças de cerâmica, estive neste ateliê em minha primeira visita, mas não achei tão interessante a ponto de repetir. Os guias levam os turistas dizendo que a visita é grátis e realmente é, mas ao final pedem uma “colaboração”.

CAHUACHI

Distância de Nazca – 28km.
Cahuachi era um centro cerimonial da cultura nazca que teve o auge entre o ano 1 a 500 DC. O nome Cahuachi significa “onde vivem os videntes”. No complexo eram realizados vários rituais inclusive de sacrifícios humanos.

COMO SE LOCOMOVER EM NAZCA
O transporte público não atende de forma satisfatória, a cidade é pequena e para locais mais distantes o melhor é fazer uso do táxi, lembrando de combinar antecipadamente o valor do trajeto, já que no Peru os táxis não possuem velocímetro.

 

ONDE FICAR

Casa Andina Standard Nazca

Perto da Plaza de Armas, um dos melhores da cidade.

Casa Hacienda Nasca Oasis

Não fica no centro, mas está bem próximo, os quartos têm ótima vista para os Andes.

Hotel Arequipa

Distante quatro quadras da Plaza de Armas, muito comum entre os peruanos.

Hotel Alegria Nasca

Tem boa estrutura, com restaurante, bons quartos e piscina. Café da manhã incluído na diária.

 

O QUE COMER

Ricco Polo $

Frango

Catalina Restaurante $

Pizza

Mom’s Café

Café,chá, lanche

Chasqui Arizona BBQ $

Comida peruana e frutos do mar

Polleria Orlando

Churrascos e grelhados

LINHAS DE NAZCA

Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1994

Os antropólogos acreditam que a cultura Nazca, que começou por volta de 100 a.C. e floresceu de 1 a 700 d.C., criou a maioria das linhas de Nazca. As culturas Chavin e Paracas, que são anteriores a Nazca, também podem ter criado alguns dos geoglifos. O fato é que tendo sido feito por extraterrestres ou não, nada explica até agora, o fato de certas imagens de centenas de metros terem sido feitas de modo que só pudessem ser vistas ou identificadas do alto. Em um plano de 37km. linhas são identificadas por alguns como pista de pouso de OVINI’s, intermediadas por formas geométricas e linhas que chegam a 65km. de extensão.
Sobre quem fez e a finalidade das linhas, teorias não faltam, até hoje é um grande mistério, poderiam representar símbolos de fertilidade, rituais para invocar água, calendários astronômicos ou uma forma de se comunicar com os deuses. Esta última teoria é pelo fato de que os símbolos somente são identificados vistos de cima e para alguns esta seria uma forma de sinalização para visualização de extraterrestres.

Os geoglifos estão intactos mesmo tendo em torno de 1.500 anos e se trata de animais que não são da região, portanto não eram conhecidos da civilização como o caso do Beija-Flor, que é uma espécie eremita que nem morava no deserto de Nazca mesmo em época tão remota.

Possivelmente para que fossem feitos os desenhos foi necessário remover seixos avermelhados com 30 a 35cm. profundidade do para que se atingisse a camada mais clara do solo, próximo as linhas foram encontradas ferramentas que poderiam ter sido utilizadas na escavação.

Existem mais de 800 linhas retas na planície costeira, algumas das quais com 48km de extensão. Além disso, existem mais de 300 desenhos geométricos, que incluem formas básicas como triângulos, retângulos e trapézios, além de espirais, flechas, ziguezagues e linhas onduladas

As Linhas de Nazca talvez sejam mais conhecidas pelas representações de cerca de 70 animais e plantas, algumas das quais medem até 370 metros de comprimento. Um dos desenhos mais conhecidos são: uma aranha, beija-flor, cacto, macaco, baleia, lhama, pato, flor, árvore, lagarto e cachorro

A figura mais intrigante é do “astronauta” com características humanoide.

Toribio Mejia Xesspe, arqueólogo peruano, iniciou um estudo sistemático das    linhas em 1926, poderiam ter sido feitas com cunho religioso, já que no seu entorno foram encontradas cabeças mumificadas que poderiam ser oferendas

Paul Kosok – final dos anos 30 e começo dos anos 40, os geoglifos tinham finalidade astronômica por sua posição em relação ao sol durante o solstício de inverno

Maria Reiche, uma famosa matemática alemã, falecida em 1998 com 95 anos de idade, residiu longo tempo em Nazca e estudou as linhas por 50 anos, tornando-se a pesquisadora que mais estudou tais Linhas e chegou à conclusão de que se tratava de um calendário astronômico relacionado ao calendário e que alguns animais representavam grupos de estrelas do céu . Terminou seus dias cega de tanto observar as linhas sob o inclemente sol do deserto.

Final dos anos 60/70 – Gerald Hawkins e outros pesquisadores discordaram da explicação astronômica e relação com ação de alienígenas.

O suíço Erich von Daniken autor de “Carruagem dos Deuses” estava convencido de que alguns dos biomorfos representam os próprios alienígenas.

Defensores das teorias sobrenaturais afirmam que os Nazca, os povos nativos denominados pela criação das linhas cerca de dois mil anos atrás, não poderiam ter gravado os desenhos no chão sem poder voar, extraterrestres poderia ter sido seus instrutores.

2017 – houve misteriosa descoberta da múmia de três dedos, pesquisadores anunciaram de que este corpo poderia não pertencer a um ser humano

2011 – uma equipe japonesa descobriu um novo geóglifo que parece representar uma cena de decapitação, que tem aproximadamente 4,2 metros de comprimento e 3,1 metros de largura, é muito menor do que outras figuras de Nazca e não é facilmente vista através dos estudos aéreos e é sabido que o povo Nazca colecionava “cabeça troféu”

2016 – a mesma equipe encontrou outro aeroglifo representando uma criatura mítica de 30 metros de comprimento, com muitas pernas, manchas de marcas e com a língua para fora.

2018 – os arqueólogos peruanos anunciaram ter descoberto mais de 50 novos geoglifos na região, usando a tecnologia do drone para mapear pontos de referência com detalhes sem precedentes.

Conservação

Ao contrário de outras relíquias ao redor do mundo, as Linhas de Nazca são em grande parte poupadas da destruição involuntária, graças à sua localização. Mas os geoglifos não estão completamente seguros

Em 2009, as Linhas de Nazca sofreram o primeiro caso registrado de danos causados ​​pelas chuvas. Fortes tormentas surgindo a partir da estrada Panamericana, uma rodovia que liga quase todos os países das Américas na costa do Pacífico, depositou areia e argila em três dedos da superfície do geoglifo em forma de mão.

Cinco anos depois, o grupo ambiental Greenpeace danificou uma área próxima ao geoglifo do beija-flor como uma estratégia de mídia. Os ativistas interviram em uma camada superior das pedras do beija-flor quando pisaram nesta área proibida do deserto para colocar um cartaz gigante promovendo a energia renovável.
Em 2018, um motorista de caminhão industrial foi preso depois de dirigir por parte das Linhas de Nazca. Gravou marcas profundas em uma área de aproximadamente 50 por 100 metros de extensão. Os danos causados ​​pelo motorista do caminhão trazem à tona a necessidade de maior segurança e vigilância nestes locais.