ONDE A ESMERALDA FOI BUSCAR SUA COR
O Arquipélago de Fernando de Noronha é formado por 21 ilhas, a maior e única habitada recebe o mesmo nome do arquipélago: “Fernando de Noronha”. São 3.012 habitantes que vivem do turismo. A ilha tem o conjunto de praias mais bonito do Brasil entre elas a Baía do Sancho, Baía dos Porcos, Praia do Leão e pode ser acrescentada a isso a navegação ao lado dos golfinhos, mergulho com tartarugas marinhas além do fantástico por do sol nas praias do Cachorro, Meio ou Mirante do Boldró.
Prepare-se que tudo não é barato: são 2 taxas a serem pagas, hospedagem e como os produtos alimentícios vem do continente a comida acaba ficando cara, mas no final você vai achar que valeu o investimento.
Como chegar – Há voos diários do Recife, via Gol e Azul e de Natal apenas pela Azul. Saindo do Recife (1h.20 de viagem) e Natal (55’). Não existem vôos direto de outras cidades porque a Ilha não tem estrutura de reabastecimento para as aeronaves. Fique atento você precisa chegar no mínimo com 1h de antecedência para fazer o check-in. A maioria dos hotéis e pousadas oferecem traslado grátis a partir do aeroporto. Recomendo a AZUL Linhas Aéreas Brasileiras, empresa com melhores aeronaves, excelente atendimento de bordo, pontualidade, check-in on line, entretenimento, cuidado com a bagagem.
Economize – saia do aeroporto com ônibus circular se o seu hotel não oferecer transfer.
Economize – Tente usar milhas aéreas pelo menos até o Recife, a AZUL tem um ótimo sistema de milhagem.
Taxas – a Taxa de Preservação Ambiental custa R$43,20/dia e pode ser paga no dia de chegada ou preferencialmente via internet, o que evita espera em filas no desembarque. Além dessa tem a Taxa do Parque Nacional Marinho que custa R$99,00 e é válida por 10 dias (isentos maiores de 60 e menores de 12 anos).
Quando ir – a ilha pode ser visitada o ano todo, para quem quer mergulhar o ideal é entre setembro e outubro, o mar de dentro fica mais calmo e com visibilidade de 50m. sob a água. Para os surfistas janeiro está com mar agitado e levanta grandes ondas. Nos meses de julho e de dezembro a fevereiro são períodos de alta temporada, faça reserva com antecedência.
Dinheiro – nem todos os estabelecimentos trabalham com cartões de crédito. Só existe uma agência do Banco Santander com três caixas eletrônicos que funciona de segunda a sexta das 8h. às 13h., após este horário utilize os caixas eletrônicos da rede 24horas no aeroporto e o terminal da Caixa Econômica Federal em mercado. Há um Banco Postal Bradesco em convênio com os Correios. Aconselhável levar um pouco de dinheiro em espécie. Não há serviço de câmbio.
Fuso Horário – A Ilha possui 1h. a mais que Brasília (exceto horário de verão.
Eletricidade – 220w. Energia gerada por diesel e turbinas eólicas. Usina Termoelétrica de Tubarão administrada pela CELPE
Clima – A estação seca vai de setembro a fevereiro e a chuvosa de março a agosto, mas as precipitações são ocasionais. A temperatura média é de 28ºC com sol e brisa, à noite a temperatura fica mais amena.
Saúde – Há apenas um hospital público para atendimentos emergenciais. Apesar de ter uma farmácia é recomendável levar seus próprios medicamentos (inclua colírio).
Saneamento – o arquipélago não possui nascente de água doce, ela é captada no período das chuvas e armazenada em açudes (Gato, Mulungu, Horta e Xaréu). No Vale do Boldró está a Estação de Tratamento d’Água Piraúna e cerca de 40 poços artesianos absorvem os depósitos de águas pluviais subterrâneos. Além disso, há dois módulos operacionais de dessanilizador da água do mar que produz 40% da água potável consumida na ilha.
Cerca de 70% da Ilha é atendida por rede coletora de esgoto em algumas residências foi adotado o sistema de fossas.
Onde ficar – existem cerca de 80 pousadas/pensões e 2 hotéis. É proibido acampar na ilha.Na Vila dos Remédios estão os restaurantes e lojas, mas se hospedar na Vila do Trinta e Floresta Nova também é uma boa opção e para quem gosta de caminhar dá para chegar até as praias do Cachorro, Meio e Conceição, além disso, há ônibus que percorre a ilha. Se escolher o básico não espere encontrar itens de luxo, as melhores opções são as pequenas pousadas domiciliares que são casas dos nativos transformadas em pousadas com acolhimento familiar. Alguns pacotes incluem pousadas com café da manhã, transfer aeroporto/pousada/aeroporto e assistência de guia local.
Nossa hospedagem foi na Pousada Nascer do Sol, que recomendo e voltaria a me hospedar.
POUSADA NASCER DO SOL
Localização – Rua Mj. Costa 105, Vila do Trinta, Fernando de Noronha.
Facilidades – ar condicionado, TV, ventilador, frigobar, banheiro privativo, café da manhã com pães, bolos, biscoitos, bolachas, frios, sucos, café, leite, chá, cuscuz de milho, a tapioca feita na hora pela Cris não dá para explicar, só mesmo experimentando. Confira o atendimento familiar e atencioso desta pousada! Classificada em 8º.lugar entre 36 hospedagens em Fernando de Noronha pelo Trip Advisor.
Economize – hospede-se em pousadas.
SERVIÇOS RECOMENDADOS
Enoque de Souza, o Pão Doce – o melhor e mais recomendado guia de Noronha, bastante
conhecido. Fone:(081) 999.710.395
Dipeto – faz passeios no mar-de-dentro em lancha de pequeno porte, ideal para ver golfinhos, pratica bons preços, faz também planasub, pesca esportiva, e passeios com peixe na brasa a bordo. Fones(081) claro 9.8937.1555 ou tim 9.9862.6134. Porto Sto. Antônio.
Luiz Felipe Buelta – tem seu “escritório” no Restaurante Flamboyant/Praça Flamboyant, dá ótimas dicas e agenda passeios (inclusive com o guia Pão Doce), flambo.info@gmail.com.
Quanto tempo ficar – Vir a Noronha requer no mínimo 4 dias e o máximo vai depender de sua disponibilidade: tempo x dinheiro. Abaixo estão as sugestões.
Onde e o que comer – Como quase todos os produtos servidos nos restaurantes vêm do continente comer em Noronha não é barato e peixe é o carro chefe. As opções são: self-services por quilo, preço fixo por pessoa ou por prato, à La carte, pizzarias e lanchonetes.
Flamboyant – econômico na praça principal na Vila dos Remédios, perto da BR. Parque Flamboyant na Praça principal na Vila dos Remédios, perto da BR – Abre todos os dias das 11h.30 às 16h. e das 19h. às 22h. Aos domingos feijoada (confirmar)
Bar do Jacaré – buffet, um dos lugares mais baratos de Noronha, está localizado ao lado da Noronha Divers. A comida é simples, opção econômica na Rua General Dutra 13 | Vl Castelo Branco.
Cacimba Bistrô – Vila dos Remédios entre o palácio e o banco. Comida de qualidade com supervisão do chef Auricélio Romão, competente e muito simpático. no coração da Vila dos Remédios entre o palácio e o banco. Foi estruturado e repaginado à partir de uma casa antiga com varanda onde estão instaladas mesas, além disso há a área interna e um agradável louge com mesas baixas e almofadas. Decoração de bom gosto sem ostentação. A comida é excelente e com boa apresentação tem uma referência oriental ou indiana. Está sempre lotato, na temporada é melhor reservar. (81)3619.1200
Zé Maria – Um dos mais famosos restaurantes da ilha, o festival é uma das atrações gastronômicas da ilha.Todos os dias das 12h. às 24h. Ótimo atendimento. Caipiroscas recomendadas: manga com abacaxi ou uva com pitanga.
Restaurante do Cachorro – de segunda a sábado das 12h. até o último cliente.
Varanda – Vila do Trinta.
O proprietário é também o renomado chef do Cacimba Bistrô. Os pratos são muito bem preparados, cardápio focado em frutos do mar. Um dos melhores de Noronha. Atendimento das 12h. ás 24h.
Mergulhão – em frente ao Porto Sto. Antônio, tem uma decoração com mesas baixas, almofadões e tendas. Mostra todo o Porto e um pedaço do Morro do Pico ficando como uma boa opção para ver o por do sol com conforto. A comida é excelente, brasileira contemporânea, mas não é um restaurante barato.
Xica da Silva – especialidade é o camarão na moranga, não é dos mais baratos, vale pena conferir o camarão na moranga, uma das especialidades da casa que está estabelecida em uma casa na Floresta Nova com uma agradável varanda, em frente ao trevo de acesso à Vila dos Remédios.
Barraca Duas Gêmeas – na Cacimba do Padre. Especialidade o peixe assado na folha de bananeira. Peça com antecedência porque o serviço é demorado.
Point da Cacimba – ao lado da Barraca Duas Gêmeas, servem o mesmo prato.
Biu – Buffet self-service – todos os dias almoço e jantar;
Tartarugão Boldró – picanha na chapa, moqueca de crustáceos – destaque do cardápio é a Sinfonia de frutos do mar e o Peixe crocante à Barbalho de terça a domingo das 12h. às 15h. e das 18h. às 23h. Alameda do Boldró, 238.
Na Moita – pizza.
Alameda do Paraíso – Buffet self service – todos os dias a partir das 12h.
Ecológiku’s – Especialidade: lagosta e frutos do mar – abre todos os dias para o jantar das 19h. às 22h., para ao almoço somente com reserva e mínimo de 10 pessoas. Estrada Velha do Sueste (próximo ao aeroporto) – Tel.:(81) 3619.1807 ou 0031
Sabor da Ilha – Buffet self service – todos os dias almoço e jantar
Restaurante Mãezinha – Rua São Miguel – um misto de lanchonete e pequeno restaurante, bastante simples, atendimento rápido. Tapioca com variados recheios, sanduíche, sopa de carne e macaxeira com costela. A cerveja está sempre gelada e anexo tem uma boa loja de suvenir.
Tratoria Di Morena – comida italiana – segunda a sábado das 19h. s 22h.30. Aceita cartão.
Taquinho – Buffet self service – todos os dias almoço e jantar.
Nascimento – frutos do mar – todos os dias almoço e jantar
Flap – Buffet serf service – todos os dias almoço e jantar
Miramar – frutos do mar – todos os dias almoço e jantar
Porto Marlin – sushi bar – todos os dias á partir das 17h.
Tubalhau – um dos pratos mais populares, filé de tubarão salgado e prensado em forma de bolinhos. As espécies de tubarão encontradas na área que podem ser pescadas são os: bico-fino, tigre, cabeça-chata e martelo. Mas todas só são retiradas do mar fora da área do Parque Nacional Marinho. Pode ser degustado no Museu do Tubarão.
Economize – vale aumentar um “pouquinho” a mala levando barra de cereal, biscoito, mix de frutas secas. Algumas praias não tem barraca de lanche, é perda de tempo e dinheiro voltar até a Vila para almoçar, então esses “quebra galhos” ajudam a esperar até a hora do jantar.
O que comprar
Recomendo uma visita ao ICMBio na Vila do Boldró, ali estão à venda camisetas, bonés, bolsas e lembrancinhas e desta forma você colabora com o Projeto TAMAR.
PROGRAÇÃO NOTURNA
Bar do Cachorro – o tradicional forró no Bar do Cachorro vai até as 4 da manhã, principalmente na sexta-feira, mas tem programação a semana toda, não se preocupe se estiver desacompanhada, os nativos adoram dançar com turistas.
Espaço Cultural Muzenza – ao lado da igreja, famoso pelo reggae das quintas.
Porto Marlin – sushi bar no Porto de Santo Antônio, com música ao vivo todas as terças e sextas-feiras. Aberto a partir das 17h. com lojinha de souvenir.
Pizzaria Massa da Ilha – música com bandas locais na segunda, quarta, sexta e sábado. Fica ao lado da igreja a 20’ (caminhando), da Vila dos Remédios.
Bar do Meio – promove sua festa aos domingos (das 16h à 0h), com música eletrônica.
DICAS
Táxi – se optar por fazer passeios mais econômicos com ônibus ou caminhando tenha sempre o telefone celular de algum taxista para a volta, o valor é tabelado. Os restaurantes, lanchonetes e pousadas telefonam para os taxistas, é só pedir.
Água – leve sempre 1 ou 2 garrafas de água, elas custam entre R$5,00/R$7,00, compradas no mercado são bem mais baratas.
Fotos – quando estiver fotografando a Vila dos Remédios suba até as ruínas da fortaleza, à esquerda estão bons ângulos para o Morro do Pico, Morro Dois Irmãos, Praias do Meio e Conceição, já à direita favorecem fotos dos barcos atracados no porto e dependendo da visibilidade algumas ilhas. As praias de Noronha são melhores fotografadas em dia de sol, sem nuvem o mar fica “transparente”.
Mosquitos – O mosquito que ataca é o Maruim ou mosquito-pólvora. Ataca em dias de chuva com picadas que provocam vermelhidão e coceira.
Economize – leve preventivamente um repelente (recomendo Exposis) e uma pomada que alivie a coceira.
Calçado – pode parecer muita coisa, mas cada um tem sua função: tênis para trilha, papete para caminhada na praia, chinelo para praia, sapatilha de neoprene se não for usar nadadeira.
Sugestão para a mala – protetor solar, roupa de banho, camiseta de lycra para mergulho, chapéu, óculos escuro, hidratante, snorkel (deixe permanentemente em sua mochila de passeio).
Economize – leve máscara/respirador e se possível nadadeiras ou calçado de neoprene.
Precauções/Segurança
Evite problemas com o IBAMA respeitando as sinalizações, se for visitar algum lugar sem guia, informe-se se o acesso é permitido;
Utilizar a passarela para caminhar na BR-363;
Contratar guias para passeios que requerem acompanhamento;
Evitar se aproximar demais das encostas nos mirantes, eles não tem proteção;
Passeios sempre com boné e muita água;
É crime recolher conchinhas;
Confirme sempre como vai estar a maré do local onde pretende visitar, alguns deles não são aconselhados durante a maré alta.
Como se locomover na Ilha
As ruas de Noronha são de pedras ou terra. Só há uma estrada, a BR-363 – com 7km. que liga o Porto de Sto. Antônio à Baía do Sueste. Nas embarcações que chegam à ilha não é permitido transporte de passageiros. A ilha não é grande, mas não dá para fazer tudo a pé, além disso, têm subidas e descidas íngremes.
Ônibus Circular – funciona das 7h. às 24h. (confirmar), fazendo do Porto de Santo Antônio até Baía do Sueste que são os extremos da ilha, entrando nas vilas e passando pelo aeroporto.
Economize – O valor da tarifa é de R$5,00.
Aluguel de Buggy e Moto – na alta temporada faça reserva com antecedência, não se esqueça que há racionamento de combustível e os postos fecham às 19h. Considere que além da locação há o combustível que atualmente é de R$5,99/litro de gasolina.
Valor da locação de Buggy = R$250,00/dia.
Valor da locação de Honda 125 = R$150,00
Na maioria das vezes os veículos alugados não são entregues com combustível, o locatário deve se dirigir imediatamente ao posto para abastecer. Quem preferir pode alugar apenas até o pôr-do-sol, o aluguel é feito com motorista e o combustível nesse caso já está incluso.
Economize – alugue bicicleta elétrica, disponíveis nos Postos de Informação e Controle (PICs) das praias do Sancho e Sueste e no Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho, ao lado do ICMBio, na Vila do Boldró (R$ 25, das 8h às 18h) – você pode alugar num posto e devolver em outro, sem custo adicional.
O QUE FAZER
Praias
De um lado está o Brasil com o “mar-de-dentro”, são 10 praias, 2 baías; uma especial, onde não se pode desembarcar: a Baía dos Golfinhos, com mar calmo.
Do outro, a África. É o “mar-de-fora”, com 4 praias, 1 enseada, 2 áreas de contemplação e um conjunto de piscinas nas rochas. Um mar agitado, acalmado em alguns pontos pelos arrecifes que retêm o mar entre as pedras.
O sol nasce e se põe na hora certa dos trópicos (6h e 18h), as praias do Mar de Dentro (voltadas para o oeste) têm luz até o fim da tarde, observe o mapa para programar seus passeios assim como a tábua das marés.
Sugestões para quem tem pouco tempo na ilha :
Manhã – Mirantes do Sancho e Baía dos Porcos;
Tarde – Sueste e Leão ou Conceição e Cachorro;
Na maré baixa – Cacimba do Padre, Baía dos Porcos, Boldró e Atalaia.
MAR DE DENTRO
Baía e Porto de Santo Antônio – Ancoradouro natural é usado como porto de descarga de embarcações, tendo sido construído um molhe de pedra para a atracação de navios de pequeno porte. Navios maiores ficam fundeados a cerca de 500m da praia, porque há uma embarcação grega – o navio Eleani Sthatathos – afundada no porto, que impede a atracação de grandes navios. Todas as embarcações de pesca e de turismo atracam aí.
Praia da Biboca – Localizada abaixo da Fortaleza dos Remédios, é formada por pedras negras, que comprovam a origem vulcânica da ilha. Essa área vista do alto do Forte contrasta com o mar azul. Permite caminhadas com alguma dificuldade na maré seca, vestígios de naufrágios costumam ser aí encontrados. Não é uma área para banhos.
Praia do Cachorro – esta praia possuía uma fonte com a cara de um cachorro em bronze, vindo daí o seu nome. Há uma piscina em pedra
(“Buraco do Galego”), só acessada na maré baixa e as muralhas do Parque de Sant’Ana na parte alta. Esse forte foi o primeiro a ser desativado e transformado em Arsenal de Marinha no começo do século passado. Nas suas pedras os pescadores costumavam salgar o peixe, vindo daí o apelido de “Salgadeira”. Aí também está uma parte do Terminal Turístico, onde se localizam feirinhas típicas. A praia só existe em período de mar calmo: abril/maio e setembro/outubro, depois têm muita pedra e o banho fica perigoso.
As praias do Cachorro e Conceição são as mais urbanas de Noronha, com restaurantes é ideal para relaxar à tarde e assistir o por do sol. Sem dúvida que a Cachorro é a mais popular da Ilha. O táxi desde a Vila do Trinta deve cobrar R$20,00.
Economize – a praia fica muito perto do centro da Vila dos Remédios, vá caminhando.
Praia da Conceição ou de Italcable – Situada no pé do Morro do Pico, é uma praia de grandes proporções, bastante procurada pelo seu fácil acesso. O nome decorre da existência do Forte de Nª Sª da Conceição, do século XVIII, transformado em hospital no final do século passado. Em 1925, nessa praia se instalaram os italianos da ITALCABLE, para ações de telegrafia submarina a cabo, vindo daí a sua segunda denominação: Italcable. Na maré alta esta praia é ótima para a prática do surfe. Na maré mansa a praia é calma, com grande extensão de areia para ser percorrida. Praia urbana com boa infra estrutura, é o point de Noronha e tem como referência o bar Duda Rei, há mais de uma década atendendo neste local e vendendo a preços bem altos, uma long neck não vai custar menos de R$15,00 e se quiser uma simples porção de fritas desembolse mais R$35,00. O táxi para levar até a praia fica em torno de R$23,00 a R$25,00, dependendo do ponto de partida.
Economize – se não fizer questão do rótulo e da música ambiente relaxante vá até o canto direito da praia onde tem uma barraca que vende bebida pela metade do preço e o acompanhamento você pode levar na mochila.
Economize – Elimine o táxi e caminhe 15’ da Vila dos Remédios até a Praia da Conceição.
Praia do Meio – Pequena extensão intermediária entre as praias do Cachorro e da Conceição, praia de águas mansas e piscinas em pedras nos períodos de mar calmo e agitada e proibida para banhos nos períodos de ressaca. No limite com a praia e a ilhota da Conceição está o “Pião”, uma pedra de grandes proporções, equilibrada em pedras menores, comprovando que não existem tremores de terra em Fernando de Noronha. Na maré alta você chega até ela com 10’ de caminhada e na maré baixa aproveite e vá pela praia.
Se quiser fotografar o por do sol de forma frontal, este é o local. Geralmente o Bar do Meio fica lotado ao entardecer, para tomar uma piña colada (razoável) você vai desembolsar R$32,00.
Praia do Boldró – Reservada no passado para os americanos que instalaram nas suas proximidades o Posto de Observação de Teleguiados, é hoje a praia mais próxima do Hotel Esmeralda, que funciona nessas mesmas instalações. Na maré alta, suas ondas são um convite ao surfe. Na maré baixa, caminha-se sobre pedras e por longa extensão de areia. No alto da falésia, fica o Forte de São Pedro do Boldró, um excelente mirante e uma das fortificações do sistema implantado no século XVIII.
O Morro do Pico é o marco divisório entre Conceição e Boldró, pode ser aproveitada tanto na maré alta (surf) como na baixa com piscinas naturais e água incrivelmente transparente. Local tranqüilo e com a vantagem de ter venda de bebidas na Casa do Gérson. Aproveite para conhecer também a Vila Boldró com o café do Tamar e dois restaurantes, é só subir a ladeira. O táxi deve cobrar aproximadamente R$25,00.
Economize – vá de ônibus e desça na Vila Boldró, assim você conhece o local, depois é só caminhar 15’ até a praia, na volta tem uma ladeira.
Praia do Americano – Pequena e deserta, é procurada exatamente pela sua privacidade. É assim chamada por estar incluída na área usada antigamente pelos americanos no Posto de Observação de Teleguiados, na vizinha Praia do Boldró. No período militar, esta praia também era reservada, sendo proibido seu uso por ilhéus.
Praia do Bode – Um caminho antigo, em pedras, leva a essa praia calma, com piscinas em pedras, onde uma pedra de grandes proporções (a Pedra do Bode) serve como mirante. Daí costuma partir incursões às praias vizinhas, à esquerda está a Praia da Cacimba do Padre.
Baía do Sancho – Baía de águas límpidas e fundo de areia, uma das poucas que permite a parada de embarcações para banho sem causar danos aos corais. Isolada, limitada por uma falésia acentuada, pode ser alcançada por três “caminhos”: pelo mar, pelas escadas encravadas dentro de uma fenda na rocha que foi trocada recentemente ou escalando a rocha a partir da Baía dos Porcos. Coberta de vegetação e repleta de ninhos de aves, essa baía situa-se na área do Parque e por isso possui fiscalização constante.
Para chegar aos mirantes, é preciso ter o ingresso do Parque Nacional Marinho. A entrada é pelo PIC Golfinho-Sancho. Uma passarela de 900m, feita com plástico reciclado, leva ao mirante da Baía dos Golfinhos e na sequencia pelas falésias se chega aos Mirantes do Sancho, complementando o passeio há um, trecho de 170 metros, leva até o mirante da Baía dos Porcos. O Sancho é considerada a praia mais bonita do Brasil, não há vegetação, mas sempre há uma sombra nas falésias. Leve snorkel, água e lanche, caso não tenha providenciado antes de descer se abasteça na lanchonete de entrada do PIC. Para voltar é mais tranqüilo, é só seguir a passarela de 320m. que leva ao PIC, não passando pelo Mirante dos Golfinhos. Melhor horário para fotografar – manhã, falésias e mirantes.
Economize – para chegar ao Sancho negocie um táxi que deve cobrar R$30,00 e já anote o celular do motorista para chamar na volta. Se quiser mesmo economizar tome um ônibus e terá 20’ de caminhada.
Baía dos Porcos – Uma área de pequenas proporções, lindíssima, quase sem extensão de areia, é formada por pedras que formam um aquário natural de peixes coloridos, que podem ser vistos em maré baixa. Está limitada por alto paredão de pedras pretas, tendo, em frente, o Morro Dois Irmãos. Na parte alta, está o Forte de São João Baptista dos Dois Irmãos, a última fortificação deste lado da ilha. O acesso à baía é difícil, feito por caminho entre pedras, o único caminho por terra é pela trilha que sai do lado esquerdo da Cacimba com 10’ de caminhada. Não tem nada para vender.Melhor horário para fotografar – manhã, falésias e mirantes.
Praia da Cacimba do Padre – Uma da maiores praias da ilha em extensão, tem como atração maior o Morro Dois Irmãos, duas elevações semelhantes, à beira d’água. O nome primitivo era Praia da Quixaba. A descoberta, em 1888, pelo capelão do presídio, de uma fonte de água potável fez com que ela passasse a ser chamada dessa outra forma. Na parte alta, ficava a Vila da Quixaba, com a capela de Nª Sª da Conceição, um grande alojamento de presidiários de mau comportamento e 28 casas. Próximo a antiga Vila estão as evidências de uma das baterias da II Guerra Mundial. A Cacimba do Padre e Baía dos Porcos dividem entre si as emblemáticas pedras cartão-postal: Dois Irmãos. Se puder visite em maré baixa e com sol alto, o que aumenta a transparência da água. Tem dois restaurantes na praia.
Economize – se for de ônibus você vai caminhar mais 30’ pela trilha de terra, já o táxi desde o centro/pousada deve custar aproximadamente R$30,00.
Baía dos Golfinhos ou Enseada do Carreiro – A mais notória atração de Fernando de Noronha, essa baía é local de acasalamento e descanso dos golfinhos O acesso à Baía é proibido, limitado por bóias e cordas. Chamados “marsuínos” em livros antigos e “tuninhas” entre os presos, os golfinhos rotadores podem também ser vistos do alto da Baía, no Mirante dos Golfinhos.
Ponta da Sapata – Não é uma região para banhos. Nessa ponta da ilha principal, está a vegetação nativa, intocada por ser uma região íngreme e não habitada. Uma abertura, de lado a lado, na falésia, é chamada de “portão” e, de alguns ângulos, assemelha-se ao mapa do Brasil. É um dos lugares preferidos pelos mergulhadores.
MAR DE FORA
Baía Sueste – De mar calmo e ondas suaves, esta é uma região histórica, onde desembarcou, em 1629, a esquadra que pretendia retomar o Arquipélago das mãos dos holandeses. Guardando a baía à esquerda, estão as ruínas no Forte de São Joaquim do Sueste. Junto ao mar, o único mangue em ilha oceânica, uma raridade ecológica. Pela sua importância como porto alternativo, junto a esta baía vem terminar a BR 363, que parte do porto de Sto. Antônio, no lado contrário da ilha. É área do Parque Nacional, com controle permanente.
Sueste e Leão estão ao sul da ilha e podem ser visitadas no mesmo turno, você pode contratar um guia e fazer flutuação com snorkel para visualizar as tartarugas em seu habitat. A praia não é boa para banho, a água é turva devido presença de algas que servem de alimento às tartarugas.
Praia do Leão – Longínqua do centro, mas apenas 1,5km. da Praia Sueste nas imediações do Açude Xaréu, seu nome vem da enorme pedra que se assemelha vagamente a um leão-marinho deitado. Após a subida uma parada no topo da colina para fotos. Embora o banho não seja tranqüilo e não tenha lanchonete vale a pena comprar água no posto do parque e descer até a praia.
Ao seu lado, outra formação rochosa – o Morro da Viuvinha. Incontáveis ninhos podem ser vistos nessas formações rochosas. No alto, as evidências construtivas do Forte do Bom Jesus do Leão, com 13 canhões semi-enterrados. É a praia onde mais ocorre desova de tartarugas, área do Parque, com controle rigoroso permanentemente. Nos períodos de desova, ninguém desce à praia após as 18h. Necessária apresentação do ingresso válido para o parque.
Economize – A Praia Sueste fica no final da estrada asfaltada e os ônibus chegam até lá. Já no Leão é necessário ir caminhando cerca de 30’ com subida e sol, para voltar um táxi cobra cerca de R$35,00 do Leão até o centro ou pousada.
Praia de Atalaia (maré baixa) – A praia lembra a origem vulcânica da ilha: pedras negras, arrecifes e o Morro do Frade no meio do mar. No canto esquerdo da praia, as ruínas da Salina que aí funcionou no período da presença americana durante a guerra.
Com os arrecifes descobertos na maré baixa, têm-se uma grande piscina, a quantidade e variedade de peixes depende de “sorte”, ou seja, vão estar no local aqueles que ficaram aprisionados na mudança da maré. São duas trilhas independentes a curta e a longa, ambas partindo da Vila do Trinta.
Trilha curta – Vila do Trinta x Atalaia = 1,4km., com 1 piscina, tempo aproximado de 2h.
Trilha longa – Atalaia x Caieiras = 4,2km. com 3 piscinas, duração de 4h.
A curta tem um nível fácil de dificuldade com trechos estreitos de pedras e rochas, já a longa tem um nível difícil com mais pedras e trechos escorregadios, geralmente faz-se a curta e na sequência a longa, aqueles que optam pela curta voltam após o mergulho.
É área do Parque Nacional, com controle permanente, é expressamente proibido o uso de protetor solar para não interferir na vida dos corais. Para essa trilha é necessário fazer reserva antecipada, só é permitida entrada com guias, ao chegar o visitante assina um termo de responsabilidade junto ao IBAMA onde se compromete estar em perfeita saúde. O tempo na piscina varia de 20 a 30 minutos e é determinado pelo fiscal. A piscina é rasa tem no máximo 70cm. Proibido uso de nadadeiras, sapatilhas, luvas, coletar materiais e protetor solar para preservar os corais, mas leve para passar na volta. Colete obrigatório (R$10,00), snorkel, máscara podem ser alugados (R$10,00 cada item), máquina fotográfica subaquática (R$50,00). Não esqueça chapéu e toalha. Para fazer esta trilha é necessário fazer agendamento no ICMBio., não dá para ir por conta própria.
Valor: incluso na Taxa do Parque Nacional Marinho que custa R$99,00
Economize – leve seu próprio equipamento.
Ponta das Caracas – Numa ponta rochosa em meio às pedras estão as piscinas naturais as quais se chega descendo pela escarpa. Nas piscinas, peixes coloridos, arraias e cações formam a atração dessa área, atualmente proibida para banho pelos perigos que a descida proporciona. É área do Parque Nacional, com controle permanente.
Enseada da Caeira – Região de piscinas em pedras, rodeada de dunas (outra raridade ecológica), é uma enseada íngreme, que exige cuidados no caminhar entre pedras. Grande número de pássaros sobrevoa a região. É área do Parque Nacional, com controle permanente e intensa vigilância.
Buraco da Raquel – Região contemplativa tem seu nome tirado de uma enorme pedra à beira-mar, com grande cavidade, rodeada de piscinas rasas cheias de peixes coloridos. A descida é proibida, pela suposição de que aí está um dos celeiros de vida marinha que merecem ser preservados. O nome “Raquel” é atribuído à filha de um dos comandantes militares que, em crise de melancolia, ali costumava esconder-se.
Ponta da Air France – Localizada exatamente no ponto em que se encontram o mar-de-dentro e o mar-de-fora, esta é uma região histórica, onde se instalaram os franceses na década de 20, para prestar apoio à aviação. Não é área para banho, somente para a contemplação do mar e das ilhas secundárias, dentre elas a de São José que abriga a única fortificação localizada fora da ilha principal: o Forte de São José do Morro. Na edificação que resta das três que compunham a antiga base de apoio, está instalada a Associação de Artistas e Artesãos Noronhenses, no chamado “Espaço Cultural Air France”.
Caminhada Histórica (com guia)
Caminhada pela Vila de Nossa Senhora dos Remédios com visita ao Museu, Igreja, Fortes dos Remédios, Palácio São Miguel e Ruínas. Após visitar monumentos históricos há 3 paradas para conhecer algumas praias e banho. Passeio realizado sempre pela manhã (exceto no domingo).
Horário de saída do passeio: 08h.
Tempo estimado: 3 horas.
Local de saída e chegada: a operadora recolher e deixa na pousada.
Valor aproximado: R$ 90,00 (por pessoa)
Economize – conheça o centro histórico a pé assim como as praias do centro.No item “Pontos Históricos” descrição dessas atrações.
Trilhas do Parque
As caminhadas por trilhas no Parque Marinho são promovidas sob orientação e fiscalização do IBAMA, para alguns locais é necessário agendamento prévio no ICMBio, Vila Boldró, ao lado do Projeto Tamar, são poucos turistas por dia. Agendamento Obrigatório: Pontinha Pedra Alta ( 3.700m.), Abreus (1.200m.), Atalaia (1.500m.), Morro São José (500m.).
Horário: segunda a sexta das 8h.30 às 12h. e das 14h. às 18h., sábados, domingos e feriados não fazem agendamento.
Distâncias das Trilhas do Parque
Forte S. J. do Sueste – 560m.
Leão – 230m.
Farol – 500m.
Capim Açu – 5.200m.
Trilha do Vor – 300m.
Golfinho – 942m.
Sancho – 320m.
Golfinho/Sancho – 1.100m
Sancho/Mirante Dois Irmãos – 282m.
Baía dos Porcos – 170m.
Caminhada Praia da Conceição/Mirante dos Golfinhos:
Trilha que se inicia na Praia do Cachorro, percorrendo as praias do Meio, Conceição e Boldró. Continuando pelas praias do Americano, do Bode e Cacimba do Padre, segue-se por trilha até a Baía dos Porcos, lugar perfeito para mergulho livre. Continua-se por bela trilha até a enseada da praia do Sancho. No final, uma pequena trilha leva até o mirante dos Golfinhos. Caminhada longa.
Caminhada Mirante dos Golfinhos:
Por uma pequena trilha conseguimos chegar ao Mirante dos Golfinhos. Lá ao amanhecer para ver os golfinhos em seu habitat natural. Por trilhas fáceis, na sequência está a Baía dos Porcos.
Caminhada da Pontinha:
Dedicada às pessoas com ótimo preparo físico. Caminhada por pedras junto ao mar-de- fora, passando pela Enseada das Caeiras até a Pontinha. Não há possibilidade de mergulho neste lado da Ilha. O visual compensa qualquer esforço.
Caminhada para a Praia do Leão/Caracas/Praia do Sueste:
Passeio por trilhas de fácil acesso até a Praia do Leão, onde ocorre a desova das tartarugas marinhas. Segue-se até o mirante da Ponta das Caracas e, por fim, parada na Baía do Sueste, onde são vistas tartarugas marinhas.
O Projeto Tamar protege as tartarugas marinhas ao longo de toda costa brasileira e mantém em Fernando de Noronha uma base fixa que apoia também a Reserva Biológica do Atol das Rocas. Fiquei decepcionada com a visita, o local estava fechado, mato alto, aparência de abandono, nenhum funcionário disponível. Ali funciona apenas uma loja com venda de camisetas, bonés, bolsas, etc., o que nos pareceu ser um local apenas para venda de produtos sem dar importância ao valor de divulgação do Projeto.
Economize – ônibus para em frente ao prédio por R$5,00
Trilha da Capim Açu (necessário guia):
Caminhada de grande dificuldade dentro do Parque Nacional acompanhada de guias do IBAMA. Nesta trilha pode ser observada a vegetação nativa da ilha. Parada em mirante e faróis e visita à Gruta do Capim Açu.
PASSEIOS
Ilha Tur
O passeio de buggy ou em 4×4 tem início sempre pela manhã com paradas para banho nas principais praias da ilha, com intervalo para o almoço (não incluso), retornando em seguida para as praias, pontos turísticos e encerrando com o pôr do sol. Recomenda-se locação de equipamento para mergulho (nadadeiras, máscara, e snorkel). Faz-se necessário o tênis, protetor, socar, água, tolha, dinheiro para o almoço.
Horário de saída: 08h.
Tempo estimado: retorno com pôr do sol.
Valor aproximado: R$ 150,00 (por pessoa)
Opinião pessoal – achei bastante útil este passeio, com ele é possível conhecer as principais praias, fazer mergulho e depois voltar até aqueles locais que mais gostou. Veja recomendação de guia no item “Recomendações”.
Economize – após esse passeio, retorne até as mais interessantes de ônibus.
Passeios de Barco
Sem dúvida que os passeios de barco são bastante atraentes, afinal você vai estar vendo a ilha de um outro ângulo. Ótima oportunidade para ver os golfinhos rotatores no mar de dentro, saindo do Porto Sto. Antônio em direção as ilhas secundárias com destino final na Ponta da Sapata e parada na Baía do Sancho para banho. Passeio feito ás 7h.30 com duração de 3h.30.
Empresas: ABATUR Associação dos Barqueiros, Alquimista II, Atalaia, Danilson, Dolphin, Eduarda I, Happy day’s, Neucar, Noronha I, Orion, Patrick, Recanto do Mar, Saberê, Salviano I.
Economize – vá até o Porto Santo Antônio, algumas vezes os barqueiros estão por ali formando grupos para passeios mais baratos, antes verifique se o tempo de navegação está compatível com o preço.
Passeio de Barco pela Baía dos Golfinhos
Passeio de barco que percorre todo o mar de dentro. Sai do Porto de Santo Antônio, passa em frente a Baia dos Golfinhos 2 (duas) vezes na ida e na volta, vai até a Ponta da Sapata e depois para no Sancho para um mergulho de 30 minutos. Na alta temporada reservar com antecedência, capacidade máxima de 30 pessoas por passeio. Realizado pela manhã porque a probabilidade de ver os golfinhos é de 90%.
Horário de saída do passeio: 07h.30 e às 13h.
Tempo estimado: 3 horas.
Valor Aproximado: R$ 140,00 (por pessoa).
Economize – vá até o Porto Santo Antonio, algumas vezes os barqueiros estão por ali formando grupos para passeios mais baratos, antes verifique se o tempo de navegação está compatível com o preço. Fizemos este passeio pela manhã por R$100,00 para 3 pessoas.
Entardecer Noronha
Passeio marítimo feito em uma embarcação pequena, saindo do Porto de Santo Antônio em direção ao Morro Dois Irmãos, inclui degustação de pirão de peixe. Parada para mergulho livre na Praia da Conceição. Passeio sujeito as condições do mar. Na alta temporada reservar com antecedência.
Horário de saída do passeio: 16hs., retorno depois do pôr do sol.
Tempo estimado: 3 horas.
Valor aproximado: R$ 170,00 (por pessoa).
Aquasub ou pranchinha a reboque
Você será puxado por um barco segurando uma prancha e estará usando máscara e snorkel. É muito fácil manusear a prancha. Inclinando para baixo, você fará manobras dentro d’água e para cima você voltará para a superfície. Máximo de 10 pessoas por saída com baterias de 5 pessoas no mar e 5 pessoas na embarcação revezando cada 1h.
Horário de saída do passeio: 08h. e às 14h.
Tempo estimado: 3 horas.
Valor aproximado: R$ 130,00 (por pessoa)
Economize – sem dúvida que o aquasub tem muito de modismo, com um snorkel flutuando sobre a superfície você pode observar a vida subaquática, só vai faltar o reboque da lancha que leva para locais mais profundos.
NAVI
Opção para quem não gosta de mergulhar. O projeto Navi é um barco com o fundo transparente, desse modo as pessoas sentam ao redor e observam toda a vida marinha de Noronha. Indicado para quem não quer se molhar, mas……. sem emoção.
Economize – Alguns barcos pequenos possuem um fundo de acrílico, porém não vale o custo benefício, são desconfortáveis e ficam em locais rasos.
Pescaria
Empresas – Orion Happy day’s, Júlio Grande, Jonas, Neucar, Trovão dos Mares.
São feitas pescarias organizadas por embarcações autorizadas especialmente para turistas.
Mergulho
Item importante onde darei algumas possibilidades, mas sugiro que cada um pesquise um pouco mais sobre o assunto antes de fechar com alguma operadora. A operação dentro da área do PARQUE NACIONAL MARINHO está sujeita às diretrizes do IBAMA – entidade que define, entre outras normas, o número e os lugares onde serão permitidos os mergulhos. Crianças a partir dos 10 anos de idade podem mergulhar com autorização por escrito do pai ou responsável. TAXA/IBAMA = R$10,00/dia de mergulho .
Procure fazer o mergulho logo nos primeiros dias, não é possível fazer mergulho e viajar com menos de 24h. de intervalo. Todas as operadoras oferecem serviço de fotografia e gravação de vídeo, são bem caros, mas se você está com a GoPro é desnecessário contratar estes serviços.
Mergulho de Batismo (as operadoras estão na Praia do Porto Sto. Antônio).
São mergulhos com cilindro feito em águas calmas com acompanhamento de instrutor. Após aula teórica a prática começa em águas rasas e vai até o naufrágio do cargueiro Eleani Stathatos com profundidade de 12m. Saídas preferencialmente à tarde.
Operadoras Atlantis Divers, Sea Paradise by Cabeção – http://www.seaparadisefn.com.br , Mar de Noronha (Bodão).
Mergulho para credenciados e cursos de mergulho
Atlantis Divers – a mais recomendada.
Mergulho Autônomo Mar de Fora:
Para quem vai descer mais de 30m de profundidade, o que exige paradas para descompressão ou mistura de outros gases além do oxigênio. De Março a Maio é a pior época para mergulhar costuma chover muito e o mar não está tão transparente. Os outros meses são perfeitos para prática. No Arquipélago, existem 16 pontos principais para a prática de mergulho.
MONUMENTOS HISTÓRICOS
Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios
Erguida em posição dominante, numa elevação a 45 metros acima do nível do mar, sobre as ruínas da antiga posição holandesa abandonada em 1654, é a principal estrutura de defesa da Baía de Santo Antônio. Foi iniciada a partir de 1737 recebeu a forma de um polígono estrelado com doze ângulos. Funcionou como presídio comum e político na década de 30 até 1942. Durante a Segunda Guerra, serviu de abrigo para soldados americanos. Principal fortaleza do sistema de defesa montado para proteger a ilha foi tombada pelo Iphan.
Excelente local para fotos, chegue antes das 17h.30.
Capela São Pedro dos Pescadores
Foi construída no século XIX, é composta de um corpo retangular branco, fechado por uma porta de madeira onde estão entalhes de uma tartaruga e um caranguejo. Do lado de fora, há uma grande cruz de madeira. Chegue para ver o sol nascer sobre a água, ou por do sol, ou ainda participe de um passeio guiado para ouvir as histórias relacionadas a essa capela. Até hoje muitos moradores chamam esse lugar de ponta da Air France porque há algum tempo alguns franceses por aqui fazendo serviços de apoio à aviação. No dia de São Pedro, em 29 de junho, acontecem comemorações o dia todo em volta dessa capela. As portas dela ficam fechadas o ano todo e só abrem nesse dia.
Como chegar – Tome um ônibus ou caminhe a nordeste do aeroporto para chegar à capela, que fica em uma área dispersa e rústica. Indo de ônibus é só descer no ponto do Porto de Sto. Antônio e ir subindo à pé, a capelinha fica no ponto mais alto.
Igreja Nossa Senhora dos Remédios
A construção começou em 1737, foi concluída a capela mor em 1772, mas só foi terminada e inaugurada 2 anos depois. Nossa Senhora dos Remédios é padroeira desde 1768. Sua primeira restauração foi em 1833 pelos presos que moravam na ilha. Construída em um terreno elevado, com a fachada voltada para uma enseada, a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, tanto em sua fachada quanto no interior é bem simples, possui nave-salão única com coro, capela-mor em cantaria arenítica. O templo foi restaurado em 1891, época em que o coronel Joaquim de Gusmão Coelho comandava o presídio de Fernando de Noronha. A construção ganhou novas restaurações nos anos de 1915 e 1919. Finalmente, em 1988, sob a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, a igreja foi revitalizada, tendo adquirido uma nova pintura e rede de iluminação. Dificilmente vai estar aberta para visitação, aproveite dias de missa para conhecer a parte interna.
Localização – centro da Vila dos Remédios
Forte São Pedro do Boldró
Não há registros do ano exato em que foi erguido, possivelmente em 1757 com planta no formato de um polígono trapezoidal com três baterias, acessado por um revelim com ponte levadiça. Hoje, suas ruínas servem de mirante para apreciar o por-do-sol.
Forte Nossa Senhora da Conceição (ruínas)
Erguido em posição dominante sobre a praia da Conceição, integrava a defesa do setor norte da ilha, cooperando para esse fim com o Reduto de Santa Cruz de Santa Cruz do Morro do Pico de Fernando de Noronha.
Museu do Tubarão
Mantém fotos e imagens ilustrativas sobre tubarões, arcadas dentárias de espécies comuns no arquipélago, esculturas ao ar livre, ótimas para tirar algumas fotos, e uma lojinha com diversos suvenires. No local funciona um restaurante que tem como atração principal o “tubalhau”, feito com mandioca e carne de tubarão, além de moquecas e pratos à base de frutos do mar. O museu é bastante simples e com poucos elementos, o entorno é interessante, aproveite para conhecer o “Buraco da Raquel”.
Localização – Av. Joaquim Ferreira Gomes, 40, subir a partir do Porto de Sto. Antônio.
Memorial Noronhense
São 3 painéis com cerca de 600 fotos coletadas pelas historiadoras Marieta Borges e Grazielle Rodrigues. Tem um circuito museológico bem elaborado que retratam Noronha em diversas épocas e diferentes situações.
Visitas – segunda a sexta das 9h. às 17h. Sábado e domingo das 9 às 13h.
Preço – grátis.
Palácio São Miguel
A sede da administração de Noronha foi construída em 1948. O casarão em estilo colonial possui móveis de meados do século, telas do pintor pernambucano Wash Rodrigues e um vitral com a imagem do arcanjo São Miguel em tamanho natural, feito pela vitralista Aurora Lima, discípula do artista alemão Henri Moser.
Localização – Rua São Miguel, s/n.
Alguns preços de referência
Locação colete salva vidas, Praia do Boldró – R$6,00
Locação máscara para mergulho, Praia do Boldró – R$6,00
Locação de cadeira, Praia do Boldró – R$8,00
Locação de cadeira, Praia Sueste – R$5,00
Locação colete salva vidas, Praia do Atalaia – R$10,00
Locação máscara para mergulho, Praia do Atalaia – R$10,00
Restaurante Muzenza:
– água com gás – R$6,00
– pizza para 3 pessoas – R$75,00
– caipiroska vodka – R25,00
– skol lata – R$8,00
Restaurante Varanda (3 pessoas), 2 pratos peixe grelhado+arroz+salada = R$150,00
Restaurante Mãezinha
– 1 tapioca presunto/queijo + 1 refrigerante = R$28,83
– self service – R$30,00 por pessoa.
Bar na Praia do Meio
– piña colada – R$32,00
– long neck – R$15,00
Cacimba do Padre – peixe na folha de bananeira + 1 refrigerante = R$41,00
Lanchonete Praia Sueste – sanduíche natural + 1 pet com chá = R$15,00
Água no mercado – R$2,99
Água Praia Sueste – R$6,00
Sorvete Kibon tipo esqui bon, entre R$12,00 a R$15,00
Táxi
– Aeroporto x Vila do Trinta – R$25,00
– Praia do Meio x Vila do Trinta – R$23,00
– Vila do Trinta x Praia do Cachorro – R$23,00
– Vila do Trinta x Praia da Conceição – R$23,00
Aspectos de Noronha.
Pertencendo ao estado de Pernambuco, conta com 21 ilhas, o arquipélago de Fernando de Noronha está localizado sobre um vulcão cuja base tem 74km de diâmetro e está a 4.200 metros de profundidade. Extinta há mais de 20mil anos, a cratera vulcânica submersa faz parte de uma cadeia de montanhas da parte Atlântica da placa sul-americana. As rochas vulcânicas mais antigas do arquipélago têm cerca de 12 milhões de anos. As paisagens que hoje existem em Noronha são resultado de períodos de erupção vulcânica intensa, quando aconteciam explosões e emissão de lavas, e outros calmos, com a ocorrência de erosão sedimentar.
O Arquipélago de Fernando de Noronha pertence ao estado de Pernambuco e distante da costa 545km., possui uma extensão de 26 km² e é formado por 21 ilhas, a maior delas e única habitada recebe o mesmo nome do arquipélago: “Fernando de Noronha“.
Dentre as ilhas oceânicas brasileiras onde ocorre reprodução de quelônios marinhos, Fernando de Noronha é a que apresenta a população debilitada. Essa situação é resultado da pressão humana a que foram submetidas as fêmeas e os ovos das tartarugas marinhas no arquipélago, desde a época do descobrimento.
História de Fernando de Noronha
Considera-se como data oficial do descobrimento de Fernando de Noronha o dia 10 de agosto de 1503, a partir dos registros documentais existentes do navegador e escritor Florentino Américo Vespúcio, que comandava uma das embarcações da frota de 6 navios da expedição.
Em 1505/1506, Vespúcio descreve a ilha e relata o acidente ocorrido com Nau-capitânia, comandada por Gonçalo Coelho, que afundou próximo ao arquipélago. Em 16 de janeiro de 1505, o Rei D. Manoel doa a ilha a Fernan de Loronha, fidalgo financiador da expedição que a descobrira, como primeira Capitania Hereditária do Brasil, mas a ilha permaneceu em total abandono, pois seu donatário nunca se interessou por ela.
De 1505 a 1630, o arquipélago foi abordado por navegadores, cronistas, missionários e aventureiros e foram os viajantes estrangeiros que melhoram descreveram beleza da ilha nesse período, tanto através de relatos escritos como na forma iconográfica.
De 1635 a 1654, a ilha esteve ocupada pelos holandeses, de onde surgiram as primeiras modificações, como os experimentos agrícolas, a criação de animais e construções. Os holandeses a fortificaram, utilizando-a como presídio. Foram eles que ergueram um pequeno reduto, onde hoje é a Fortaleza dos Remédios. Depois que foram expulsos, a ilha ficou novamente abandonada, e só em 1736 caiu nas mãos dos franceses, que ampliaram as fortificações, das quais, hoje, só existem ruínas.
O arquipélago foi uma prisão a partir de 1737, e chegou a ser conhecida como o “depósito de desvairados”. Por mais de 200 anos, os presos não tiveram como fugir dali, já que ao invés de muros, eram cercados por água estando a capital Recife a 545km. de distância. Preso por cometer assassinato, José Miguel de Oliveira iniciou sua “estada” em Fernando de Noronha em 1938. Na sua ficha, uma observação indica que ele foi flagrado vendendo aguardente roubada. O castigo: usar o ganso, aquela bola de ferro acorrentada ao pé. Já Manoel José de Oliveira, mais conhecido como Fubá, recebeu o mesmo castigo, mas por roubar galinhas.
Quando a infração era mais grave – como era o caso de tentativas de fuga, a punição era a transferência para a Ilha Rata, uma das ilhotas do arquipélago. Funcionava como uma solitária e os detentos ficavam por lá durante 15 dias: “Muitos voltavam loucos, paranóicos’.
O medo de que alguém fugisse era tanto, que logo que a prisão foi estabelecida, no século XVIII, foi ordenada a destruição de árvores, para que eles não pudessem usar a madeira para construir barcos ou canoas.
Situada em um ponto vulnerável, na rota das grandes navegações que cruzavam o oceano rumo à América do Sul, Fernando de Noronha ficou abandonada durante mais de 200 anos. Neste período ocupada por ingleses no século XVI, holandeses, no século XVII, e franceses no século XVIII e por esses europeus o arquipélago de Fernando de Noronha também foi chamado em algumas cartas de ilha da Quaresma, de ilha dos Golfinhos e de ilha de São João. A denominação dependia do invasor.
O local voltou ao domínio português em 1737 e para impedir que o lugar continuasse a ser invadido, Portugal optou pela ocupação definitiva da ilha através da Capitania de Pernambuco. Foi construído então o maior sistema fortificado do século XVIII no Brasil, composto por dez fortalezas, entre elas a de Nossa Senhora dos Remédios, complementadas pelas Vilas de Nossa Senhora dos Remédios, com dois presídios, e a da Quixaba, que abrigou um alojamento para reclusos de mau comportamento. É desta época, o início da Colônia Correcional para presos comuns, que durou até 1938.
Em 1938, o Governo Federal, diante da necessidade de um local para recolher os presos políticos solicitou ao interventor de Pernambuco, Agamenon Magalhães, a cessão da ilha que já servia de presídio, mediante uma quantia em dinheiro para construção de uma penitenciária agrícola modelo, na Ilha de Itamaracá e de uma ponte ligando-a ao Continente. Ressalte-se que, na época, o presídio de Fernando de Noronha era um peso para o Governo de Pernambuco, devido à distância e às dificuldades de comunicação. Os criminosos que iam para lá ficavam livres para circular dentro de todo o território, contudo, por determinação do então presidente Getúlio Vargas, em 1938 o local se tornou uma cadeia política e abrigou nomes como o militante Carlos Marighella, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, Agildo Barata Ribeiro e Gregório Bezerra. Permanecendo nesta condição até 1942, quando os presos foram transferidos para outro presídio e Noronha foi usada para defesa nacional. A partir de 1988 é que o local voltou a ser considerado parte de Pernambuco, se tornando Território Federal, em razão de sua localização estratégica no Atlântico, devido à ameaça da Segunda Guerra. Noronha torna-se, então, uma base avançada de guerra, onde mais de três mil homens do Destacamento Misto moraram, ao lado de uma companhia americana, instalada para construir o novo aeroporto.
De 1942 a 1988, o arquipélago ficou sob o comando dos militares, surgindo várias modificações no espaço urbano, como as vilas hierarquizadas, ou seja, as casas variavam de tamanho de acordo com a patente do militar.
Efetivamente, o regime militar, durante o período de dominação na ilha, teve praticamente sob seu comando toda a vida da população civil, colocando-se como fornecedor de bens materiais e prestador de ampla assistência. Os ilhéus não precisavam comprar nada, a não ser comida. Em compensação, eram os últimos a adquiri-la, sendo também proibidos de ir à baía do Sueste e à praia do Boldró, reservadas ao lazer dos militares, assim como de viver fora dos padrões estabelecidos: mães solteiras e homossexuais, por exemplo, não podiam morar no local em hipótese alguma.
Em setembro de 1986, inicia-se o primeiro governo civil, o de Fernando César Mesquita, e com ele um fluxo migratório intenso, gerando mudanças importantes, quer seja na delimitação espacial, quer seja em outras esferas da vida social.
Pouco tempo depois, por força da Constituição de 1988, o arquipélago foi novamente anexado ao Estado de Pernambuco.
O administrador da ilha é indicado pelo governador do Estado de Pernambuco, tendo sua sede no Palácio São Miguel e conta ainda com um conselho distrital, eleito pelos moradores.
No Memorial Noronhense documentos e fotos podem ser vistos em painéis com cerca de 600 fotos que mostram toda a história de Fernando de Noronha.